Com a
chegada da Páscoa é comum que as crianças queiram um coelho de presente além, é claro dos chocolates. Muitas
vezes os pais cedem às vontades dos filhos sem se preocuparem com os cuidados
que o bicho deverá ter. Muitos dos bichos adquiridos são filhotes e
acabam morrendo após alguns dias por falta de cuidados especiais, manipulação
inadequada e falta da mãe. Às vezes são abandonados ou viram comida.
As pessoas devem ter consciência
que os coelhos são seres vivos, e não animais de pelúcia. Vivem em média6 a8
anos, necessitam de uma alimentação especial e equilibrada, ambiente apropriado,
extremamente sensíveis a mudanças de temperatura, o esqueleto é delicado
devendo ser manipulados com cuidado, pois podem fraturar os ossos mesmo em
pequenas quedas ou pisadas. Deve-se evitar carregá-los pelas orelhas.
É necessário a consciência de todos na compra de animais, ela
nunca deverá ser feita por impulso. Os animais necessitam de cuidados por toda
a vida, como: alimentação apropriada à sua espécie; instalações adaptadas;
visitas regulares ao veterinário; carinho; tempo; atenção e, sempre que
possível, uma companhia da mesma espécie. Se não há condições de oferecer
esses cuidados, é melhor deixara quem tem.
Outro animal que pode sofrer com a Páscoa é o cão.
Muitos proprietários dividem os chocolates com ele porém, isso não é saudável.
O chocolate além de ser muito gorduroso e calórico, pode levar a, intoxicação
do animal através das substâncias metilxantinas (capacidade viciante), sendo as
principais a cafeína e a teobromina. A vilã para o cão é a teobromina.
Se o chocolate for gorduroso terá
menos quantidade de teobromina se for escuro a quantidade aumentará. O
chocolate amargo possui cerca de 1.35% de teobromina, já no branco o valor cai
para 0,005%. Mesmo com teor baixo deve ser evitado aos cães. É mais comum
ocorrer intoxicação em animais de pequeno porte ou animais jovens, pois há
maior quantidade de chocolate disponível em relação ao seu peso corporal.
Os sintomas da intoxicação por chocolate são: aumento da frequência cardíaca,
arritmias, aumento da micção (eliminação de urina), aumento da pressão
arterial, hiperatividade, inquietude, insônia, tremores, convulsões e até mesmo
o coma e consequente morte, dependendo da quantidade de chocolate que o cão
ingerir.
Uma maneira de evitar a intoxicação
é comprar chocolates feitos especialmente para cães. O chocolate não contém
cacau nem as xantinas que levam a intoxicação.
Fonte: WSPA Brasil
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