terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Gatos agressivos – Motivos e soluções

Saiba que tipo de atitude pode gerar gatos agressivos e o que fazer para lidar com esse comportamento indesejado

Uma série de palestras fez parte do I Encontro de Terapeutas do Comportamento Animal (evento realizado paralelamente à Pet South America 2014), e os gatos agressivos foram o tema de uma das apresentações, ministrada pela doutora veterinária Daniela Ramos. Abordando o comportamento de felinos considerados ariscos ou violentos, a especialista discursou sobre os variados motivos que podem levar a esse tipo de situação, apontando alternativas para lidar com a complicação.

Segundo Daniela, em boa parte dos casos, os gatos agressivos apresentam esse tipo de comportamento em função de algum tipo de medo, incômodo ou até querendo brincar – e é necessário identificar o que causa a agressividade do animal para que seja possível contornar a situação e modificar o comportamento; condicionando o felino a um tipo de atitude mais tranqüila diante de alguma ocorrência que não lhe agrade.


“Os gatos, por natureza, já brincam de uma forma que pode ser considerada um pouco mais selvagem; e quando brincadeiras com as unhas e com mordidinhas são incentivado pelo dono do pet quando o felino ainda é filhote – e as unhadas e mordidas não machucam – isso pode se tornar um problema no futuro”, explica a especialista.

De acordo com ela, também há casos em que os tutores de gatos extremamente agressivos consideram esse tipo de comportamento muito normal – juntamente pelo fato de os felinos serem mais ‘selvagens’ por natureza – e acabam contribuindo para a violência do animal; já que nenhuma medida é tomada para amenizar ou acabar com o problema.

Em uma pesquisa específica feita com 107 proprietários que levaram seus gatos de estimação para consultas de rotina em clínicas veterinárias, 49,5% dos tutores afirmaram ter felinos agressivos em casa, sendo que as principais situações em que algum tipo de violência foi apresentado são:

  • Enquanto o gato é acariciado
  • Enquanto o gato brinca
  • Enquanto o gato está protegendo seu território ou comida
  • Quando o gato está assustado ou entra em contato com um animal desconhecido
  • Quando o felino entra em contato com uma pessoa desconhecida

Em função disso, uma série de testes foi feita para medir os níveis de estresse nos felinos que apresentavam esse tipo de atitude mais arisca, revelando que os gatos que toleravam carinhos por muito tempo sem atacar apresentavam índices altíssimos de estresse – ao passo que os felinos que atacavam quando incomodados pelos carinhos destacavam níveis inferiores nesse sentido.

“O gato é um animal semi-social, e não tem o mesmo repertório do cão para mostrar quando não quer contato, por exemplo. Proximidade demais é algo incompatível com muitos gatos, e a vida em espaços menores e mais fechados contribui para esse tipo de situação de agressividade; já que o felino é obrigado a conviver nesse ambiente e a desenvolver comportamentos sociais que não são naturais para ele, tornando-se agressivo”, esclarece Daniela.

Para resolver o problema, portanto, é fundamental que a complicação não seja subestimada e que o tutor do animal tenha a orientação adequada, estando aberto a mudanças e otimista em relação aos resultados dos seus esforços pra mudar o comportamento do pet.

“Muitas pessoas querem ter um cachorro e, em função da falta de espaço em casa, acabam adotando um gatinho para tratar como cão. Mas isso não é possível na grande maioria dos casos, até por que o tipo de contato que é adorado por um cachorro pode ser uma tortura para um gato”, explica a doutora veterinária.

Segundo ela, gatos agressivos demais também devem ter a possibilidade de doenças ou dores descartadas antes que se feche um diagnóstico de problema comportamental, pois, esse tipo de estado pode influenciar no comportamento do felino, tornando-o impaciente e violento – fazendo com que seja necessária uma visita a um especialista.


Diferenciando brincadeira de agressão

Para identificar se o comportamento de um felino é realmente agressivo ou é apenas uma forma de brincar que está sendo confundida, é preciso se atentar aos seguintes fatores:

Brincadeira

  • A predação ou brincadeiras é direcionada de forma errada (mordidas, unhadas, etc.)
  • O animal segue a linha tocaia > perseguição > encurralamento > ataque; e está sempre quieto
  • O animal vai atrás de tons agudos de vozes ou movimentos súbitos
  • Há um reforço ou estímulo ao comportamento por parte do dono

De acordo com a especialista, é importante que os donos de um gato que se comporta de forma agressiva não ajam como uma presa nos momentos em que uma brincadeira se torna um pouco violenta, já que isso pode fazer com que o animal fique ainda mais animado com a situação e, consequentemente, continue com o comportamento.

“O ideal é que se conheça bem o animal e que se mude a forma de brincar, tornando-a mais adequada e menos agressiva. Brincar bastante com o felino de outras maneiras – com varinhas ou brinquedos apropriados, por exemplo - e fazer com que ele gaste sua energia também é uma ótima forma de mudar o comportamento”, comenta Daniela.

Agressão Ofensiva

  • A postura do felino é inegavelmente ofensiva
  • As orelhas do gato ficam para cima e para frente
  • O corpo do animal fica elevado (‘como um touro’)
  • A causa do gato fica inchada e rígida, balançando de um lado para o outro
  • A postura do animal é mais segura
  • Os pelos do felino ficam eriçados
  • Os bigodes do animal permanecem normais

Agressão Defensiva

  • As orelhas do gato ficam posicionadas para trás ou na lateral
  • O corpo do animal fica encolhido
  • O bigode do felino fica espalhado ou inclinado pra trás
  • A cauda do gato fica ao redor do corpo

Identificando o tipo de agressão do felino

Os tipos mais frequentes de agressão felina podem ser divididos conforme exposto a seguir, e apresentam características distintas, conforme apresentado:

  • Por medo ou ansiedade
  • Por motivos territoriais
  • Por frustração
  • Induzido por carinhos
 Lidando com a agressividade do felino

Embora sejam menos treináveis quando comparados aos cães, por exemplo, os felinos também podem ser condicionados a agir com menos desobediência, e o treinamento dos gatos nesse sentido deve ser focado no relaxamento e na aceitação de determinadas situações; permitindo que o animal não faça uso da violência durante ocorrências rotineiras em que isso costuma acontecer e sem a necessidade do uso de comandos específicos (como é usualmente feito no adestramento de cachorros).



Independentemente do condicionamento do animal, também há uma série de medidas que pode ser tomada para ajudar no sucesso do processo, e o comprometimento dos tutores do pet é fundamental para a obtenção de bons resultados. Junto com isso, mudanças no ambiente também são chave nesse tipo de treinamento, e costumam incentivar respostas positivas e bastante rápidas por parte dos felinos.

Com isso em mente, confira, a seguir, algumas dicas da doutora veterinária Daniela Ramos para lidar com a agressividade dos gatos em duas situações específicas e bastante comuns na vida de quem tem um felino nervoso em casa – lembrando que, além das mudanças ambientais e comportamentais, também há casos em que intervenções medicamentosas se fazem necessárias para ajudar no processo:

  • Agressão por frustração ou impulsividade Para modificar o comportamento agressivo de um gato que se descontrola em função de uma frustração ou da impulsividade, é preciso que seja feito o controle de impulsos do animal por meio de interações controladas (incluindo brincadeiras e treinamentos) iniciadas pelo tutor; que, neste processo, deve passar a ignorar as demandas do felino – sendo que a quebra de conexões diretas entre o tutor e os itens valiosos para o felino é uma das mudanças ambientais que podem ser feitas para esse tipo de caso.
  • Agressão induzida por carinho Neste caso, o contra-condicionamento e a dessensibilização são os grandes focos do treinamento; e é preciso deixar cientes os donos do pet de que este é um processo gradual e que deve ser direcionado de forma positiva – fazendo o uso de carinhos respeitando o nível de tolerância do animal e oferecendo muitas recompensas quando a iniciativa de receber afagos for do felino.
Independentemente do caso, é essencial lembrar que os donos do felino devem ter muita paciência nesse processo, evitando confrontos ou provocações com o animal e qualquer tipo de punição; fazendo o uso de reforços positivos para modificar o comportamento e o ambiente, conseguindo bons resultados no condicionamento do gato a ser menos violento. 
Fonte: cachorrogato

Nove erros que os tutores cometem na hora de cuidar dos cães

A maioria das pessoas que tem cachorro trata deles que nem filhos. Infelizmente, muitos tratam como filhos rebeldes: deixam eles fazerem tudo que quiserem sem se preocupar em educá-los. Assim como crianças, os cães também precisam de limites, precisam aprender o que é certo e o que é errado e precisam também de um líder calmo e assertivo que dite as regras da casa. Um cão sem líder fica estressado e nervoso, pois ele precisa liderar a casa e a família, o que é um peso muito grande nas suas costas.

1. Deixar o cachorro puxar durante o passeio

Muitos cães, praticamente a maioria, puxam o tutor na coleira quando saem pra passear. Isso é desagradável para o tutor e acredite, também é para o cachorro, pois ele está ansioso e nervoso. Um passeio relaxado vai ser melhor pra todo mundo.

Como evitar o problema: você precisa ensinar o cachorro a andar com a coleira frouxa, ou seja, sem puxar. Por exemplo, se o cão quiser ir até uma árvore, pare até a guia ficar frouxa. Vá em direção a árvore. Se ele puxar de novo, pare de novo e repita esse processo até ele entender que ficando do seu lado – com a guia frouxa – ele chega onde ele quer. Se ele puxar, o passeio não continua. É preciso ter paciência. Veja aqui como ensinar o cão a não puxar a coleira no passeio.

2. Começar a ensinar só depois dos 6 meses

Um cachorro começa a aprender desde que nasce, com sua mãe e seus irmãos. Na fase do imprinting, que vai dos 2 aos 4 meses principalmente, é quando ele está mais apto a aprender qualquer coisa – como não subir no sofá, por exemplo.

Logo que seu cão chegar na sua casa, já comece a ensiná-lo as regras da casa, o que ele pode e não pode fazer, como roer móveis, subir no sofá, entrar em algum cômodo, etc.

3. Esfregar o focinho no xixi e no cocô
Infelizmente muitas pessoas usam essa técnica e ela tem várias coisas que vão contra. Para citar algumas falhas nessa técnica:

– Quando você briga por causa do xixi e do cocô fora do lugar, o cão fica com medo de você e entende que o que ele fez é errado (o xixi e o côco). Ou seja: ele continua fazendo nos lugares errados, porém escondido. Ou pior: ele passa a prender e espera a hora de sair de casa, isso pode gerar vários problemas de saúde como a infecção urinária, por exemplo.
– Ele vai aprender a fazer necessidades no lugar errado pra chamar a sua atenção.
– Seu cachorro não entende porque você está esfregando o focinho dele no xixi e no cocô.
– Se passaram mais de 16 minutos, o cão não lembra o que fez e entende menos ainda.
Pra ensinar a fazer xixi e cocô no lugar certo, é fácil. Pegue seu cão no ato e dê um petisco toda vez que ele acertar. Quando ele errar, ignore, espere ele desviar a atenção e limpe sem que ele veja.

4. Dar sua comida na hora do seu almoço ou jantar

Os cães amam comer e quando sentem cheiro de comida, eles vão querer. Na hora do almoço ou do jantar, quando o tutor ou a família está sentada à mesa, o cachorro pula, late, corre, olha com aquele olhar de pidão, tudo pra ganhar um pouco de comida. Os tutores, normalmente, ficam com pena, querem agradar, e dão um pedacinho. Pronto. Agora o cachorro aprendeu que toda vez que ele tiver esse comportamento errado, ele vai ganhar uma recompensa. Recebemos diversos e-mails de pessoas reclamando que o cachorro não deixa ninguém comer em paz e é 100% certo que essa pessoa que está reclamando é a mesma que cedeu e deu um pedacinho no passado.

Como evitar o problema: se o seu cachorro ainda é filhote, ele não sabe o que é certo ou errado. Se enquanto você come ele ficar quietinho com os brinquedinhos dele, aí sim, recompense-o. Levante-se e faça carinho ou dê um petisco pra ele. Ele vai associar que quando ele fica quieto, ele ganha algo. Se ele pedir comida enquanto você come, ignore completamente. Ignorar é não falar, não olhar e não tocar. Nem olhe pra ele. Deixe-o pedindo, implorando, mas seja forte e não ceda. Ele vai aprender que não adianta pedir e o comportamento irá parar.

5. Ensinar o cachorro a ter medo de trovão, de veterinário ou de banho

Alguns cães demonstram medo de trovão, fogos de artifício ou banho desde sempre. Se na hora que o cachorro está com medo o tutor faz drama, coloca o cachorro no colo e faz carinho, isso só vai piorar esse medo. Ele vai entender que tem razão de estar com medo porque aquela é uma situação de perigo. E ainda será recompensado por isso, com carinho e atenção do tutor. Isso só vai agravar a situação.

Como evitar o problema: você tem que ter uma postura de líder. Um líder passa segurança, é tranquilo e age como se nada tivesse acontecido, porque não tem com o que se preocupar. Durante essas situações, você pode brincar com o cão pra ele se distrair e ver que não há perigo. O importante é manter a postura de líder para que o cão sinta segurança e paz.

6. Só deixar sair na rua depois que tomou todas as vacinas

Se você ainda não leu sobre o imprinting, leia. Você vai gostar de saber sobre isso, é muito interessante. Como já falamos anteriormente, os cães estão mais aptos a aprender qualquer coisa entre 2 e 4 meses. É nessa época que é crucial que ele seja socializado e conheça os mais diversos tipos de estímulos, como barulhos, pessoas e cães. Infelizmente, o imprinting acaba aos 4 meses, que é quando as pessoas podem levar o cachorro na rua, já que as vacinas acabaram. Mas esse cão já não foi estimulado e irá estranhar tudo e todos.

Como resolver o problema: siga as recomendações do veterinário e não leve seu cão no chão da rua, pois ele pode contrair doenças como cinomose e parvovirose. Mas você pode levá-lo pra passear de carro, pra que ele se acostume a essa experiência e também ao barulho do trânsito. Você pode levá-lo pra passear no colo pra que ele se acostume ao movimento da rua. Você também pode marcar encontros com amigos que tem cães saudáveis e vacinados e levá-lo pra brincar com esses cães, para que ele se habitue a outros cães desde cedo, assim como fizemos com a Pandora, quando ela foi brincar com a Lisa.

7. Não deixar o cachorro sozinho nunca

Nos primeiros meses, todo tutor quer ficar o dia inteiro grudado no cão. Tiram férias do trabalho, param de fazer as atividades normais, tudo pra ficar o máximo de tempo possível com o cachorrinho novo. Mas, essa não é a vida real. As pessoas trabalham, vão no mercado, vão no médico. É normal que um cão tenha que ficar sozinho às vezes. Se ele nunca se acostumou com isso, depois é pior de resolver o problema. O cachorro passa a ficar desesperado quando o tutor sai. Arranha a porta, chora o dia todo, late, incomoda os vizinhos, destrói a casa e objetos, faz xixi e cocô por toda a casa, se auto-mutila e por aí vai.

Como resolver o problema: nas primeiras semanas, restrinja o espaço do cachorro. Por exemplo, deixe-o somente na cozinha e na área de serviço. Isso é importante pra ele aprender a fazer xixi e cocô no lugar certo, pra ele aprender a ficar sozinho e também pra que ele se acostume e você possa prendê-lo se for necessário (quando, por exemplo, você receber uma visita que não gosta ou tem medo de cães).

Como resolver o problema: se seu cão está preso e você está na sala ou no quarto e ele começar a chorar, ignore. Quando ele parar, mesmo que por 15 segundos, você aparece e fica com ele, ou solta ele. Mas ele tem que parar. Jamais atenda às lamúrias do filhote, jamais vá vê-lo enquanto ele chora. Ele vai associar choro = meu tutor vem. E nunca irá se acostumar a ficar sozinho e/ou preso. Coloque nesse espaço um brinquedo educativo com petiscos dentro ou espalhe ração pra ele caçar. Algo que deixe-o entretido e que faça ele associar a situação com algo bom. Tenha paciência, ele vai chorar nos primeiros dias. Mas isso para.

Para diminuir a ansiedade do cão em ficar sozinho, evite falar com ele e fazer festa assim que você chegar em casa. Porque senão ele fica ansioso o dia todo por esse momento e isso só aumenta a frustração dele e os problemas. Espere de 10 a 15 minutos, troque de roupa, tome banho e só fale com ele quando ele estiver relaxado e calmo.

8. Alimentar mal o cachorro
Tem cães que só comem a ração se tiver alguma coisa misturada nela. Isso porque foram mal acostumados. Ele pode acabar engordando ou não aceitar a ração pura. O problema de misturar comida na ração é que você perde o controle da dieta balanceada e do que é mais saudável pra ele. Uma ração super premium já é completa e tem todos os nutrientes necessários, se você não dá alimentação natural, é importante que você dê apenas ração.

Como resolver o problema: a quantidade ideal de ração é aquela descrita na embalagem. Você pega a quantidade ideal e divide pelo número de vezes. Por exemplo, se a quantidade são 300g e você vai dar de manhã e à noite, dê 150g de manhã e 150g à noite. Se o cão não comer de manhã, não dobre a quantidade à noite, continue dando 150g de ração à noite. Para que ele se acostume a comer nesses horários, deixe o pote com ração durante 15 a 20 minutos pra ele comer. Se ele não comer nesse tempo, retire e só volte a oferecer no próximo horário. Ele vai perceber que ele deve comer naquela hora, senão a comida “some”. E irá valorizar mais o momento da comida.

Não exagere nos petiscos, os cães podem se acostumar com coisas mais “gostosas” e podem não querer a ração, que é o alimento saudável.

9. Dar bronca sem ensinar
Não adianta gritar, bater, xingar e se revoltar quando o cachorro faz algo errado. Ele não tem como adivinhar o comportamento certo. Por isso o papel de líder é muito importante pro cão. Ele precisa de um líder que o oriente o que deve ou não fazer.

A melhor coisa é o reforço positivo: quando o cachorro acertar, premie. Você não fará isso a vida inteira, mas sim até ele fazer apenas as coisas certas. Quando você premiar, ele vai ver que está indo bem e irá repetir esse comportamento correto. Isso vale para roer os próprios brinquedos, fazer xixi no tapetinho higiênico, etc. Mas ele precisa também saber quando faz algo errado.

Como corrigir o problema: se ele está fazendo algo pra chamar sua atenção, como roubar suas meias e sapatos, roubar o controle remoto, xixi no lugar errado, latir, etc, ignore. Ele precisa ver que chamar sua atenção dessa forma não funciona, que você só faz festa e carinho nele quando ele está sendo bonzinho.
Se for algo que você tenha que advertir, por exemplo, se ele está roendo um móvel ou se está mastigando seu telefone, faça-o parar dizendo um “não” bem forte ou um “ssshhh”. Assim que ele parar, não faça carinho nem elogie, porque ele pode aprender a fazer coisas erradas pra ganhar carinho. Diga “não”, volte a fazer o que você estava fazendo e deixe para elogiá-lo ou pra fazer carinho nele quando ele estiver com um brinquedinho ou descansando ao seu lado.

Fonte: Pantanal News

Motociclistas fazem bloqueio em rodovia para salvar cachorro

Eles conseguiram impedir que o cão fosse atropelado e o vídeo fez sucesso no mundo todo.

Heróis anônimos comoveram muitas pessoas ao se arriscarem para salvar a vida de um cachorro.

A cena poderia ter terminado em tragédia: um cachorro corria desesperadamente pela rodovia Anchieta, em São Bernardo do Campo, na região metropolitana de São Paulo.

Vários motociclistas bloquearam a rodovia e conseguiram evitar que o cão fosse atropelado.

Assista o vídeo:


Convivência com animais traz aprendizados às crianças


                                                                                                      Foto: Reprodução

A convivência com o animal traz ganhos e aprendizados às crianças.

- Responsabilidade: ainda que os adultos sejam os principais responsáveis por cuidar do animal, as crianças podem e devem ajudar. Dar água e comida, limpar a casinha ou levá-lo para passear, por exemplo, ensinam a importância de cuidar do outro e também de si mesmo;

- Tolerância: o respeito ao próximo é despertado nos pequenos na convivência com um animal, pois ele tem vontades próprias e limitações;

- Afeto: o conceito de que é preciso dar para receber afeto é facilitado pelo contato com um bicho, já que o mesmo tende a retribuir os sentimentos que a criança demonstra ter por ele.
Fontes consultadas: Kaíla Bontempo, terapeuta ocupacional, e Cleyton dos Reis, psicólogo, especialistas da Associação Mineira de Equoterapia (AME), de Uberaba (MG).

Fonte: Revista Crescer

Gatos têm seu próprio jeito de dizer ‘eu te amo’


Isso mesmo, os gatos falam “eu te amo”. Na verdade eles falam várias coisas, o tempo todo, nós humanos é que temos um pouquinho de dificuldade para entende. Porque, claro, eles não falam com palavras, falam do jeitinho deles: com gestos.

E é com um gesto que eles falam “eu te amo”: olhando para você e piscando os olhinhos, bem devagar.
Só isso. Bem sutil como quase tudo o que eles fazem, mas bem profundo também. Para os gatos, que são tão preocupados com segurança e adoram se esconder em tocas, fechar os olhos na presença de outro animal (ou humano) é uma demonstração imensa de confiança. Então quando fazem isso por querer e bem devagar, olhando para você, é porque definitivamente querem dizer algo: que te amam muito e se sentem seguros com você.

Quem desvendou a piscadinha dos gatos pela primeira vez foi a comportamentalista americana Anitra Frazier. E ela descobriu mais: se piscarmos “eu te amo” para nossos gatos, eles podem piscar “eu te amo” de volta! Fofo assim!

Para aprender a piscar direitinho, a dica vem do Jackson Galaxy: pratique no espelho! E enquanto pisca, fale mentalmente E-U-T-E-A-M-O, bem devagar, assim você não apressa demais as coisas. E depois, pisque para o seu miau e espere a resposta!

Outro jeito de aprender é, claro, observando os gatos. Existe uma chance grande de seu gatinho estar declarando o amor dele todo dia e você não estar percebendo. Só não vale confundir “eu te amo” com os olhinhos fechando de sono!

E se seu peludinho ainda não estiver pronto para “falar”, não desanime! Ele pode demonstrar o amor dele de outros jeitos: indo te cumprimentar na porta, pedindo agrado, ficando perto de você, deitando no seu colo, na sua cama, no seu teclado. É que para alguns gatos o “eu te amo” é simplesmente mais difícil de sair!


Fonte: Gatinho Branco