Abandono de animais no verão preocupa.

                                                                                                         Foto: Lula Helfer

Ter um filhote de cachorro em casa é uma alegria. Apesar de todas as “artes” que ele costuma aprontar, o cãozinho sempre dá um jeito de animar toda a família. Ele conquista crianças, adultos e idosos. Porém, o tempo passa e logo o cão já está mais crescido. Vira o melhor amigo dos seus tutores. Alguns anos depois, o animal chega no fim de sua vida. E é aí que ele precisa de mais amor e carinho dos tutores. Mas, infelizmente, o que muitos acabam recebendo é o abandono e a morte nas ruas.

Apenas nesta época de ano novo, o Canil Municipal de Santa Cruz do Sul resgatou 15 cães abandonados nas ruas da cidade. A maioria deles se encontra na situação descrita acima. “Pelo menos cinco já estão com mais de dez anos. As pessoas vão viajar e desprezam seus companheiros mais velhos. Simplesmente os largam na rua para morrer”, lamenta a chefe de repartição do canil, Bruna Molz.

Isso ocorre, explica Bruna, por vários motivos. Normalmente o cachorro, comprado ou adotado há muitos anos, não é mais tão ativo quanto antes. Além disso, pode ter problemas de saúde. “A pessoa não quer gastar para tratar ou até para realizar a morte induzida do seu cão, e acaba abandonando ele”, conta. Outra situação está relacionada ao tamanho do animal. O tutor o adquire geralmente pequeno e bonito, mas ao ver seu crescimento chega à conclusão de que não tem mais como cuidar dele. Como não pode devolvê-lo ao canil, larga-o na rua.

Fonte: Gaz