Carlos César conseguiu recuperar o filhote de pit bull
(Foto: Reprodução/ TVCA)
Após explicar para a compradora que a pit bull era dele e tinha sido sequestrada, a pessoa devolveu o filhote para ele. “Ela disse que não sabia que era sequestrada e contou que o vendedor falou que era dele”, contou o tutor do animal. Ele levou o animal, de quatro meses, de volta para casa. Pandora tinha sido vendida por R$ 350.
Ele disse ter ficado chocado quando viu a foto do animal dele na internet. “Quando vi que a foto era dele fiquei feliz e chocado ao mesmo tempo. Chocado com a ‘cara de pau’ do bandido em postar a foto de um cachorro sequestrado na internet”, afirmou. Ele tinha ganhado Pandora de um cunhado dele. E foi esse cunhado que viu a cadela à venda na internet e o chamou para verificar se de fato era ela.
Depois de ver o anúncio, ele entrou em contato com o vendedor pelo número de telefone disponibilizado na internet e o suspeito disse já ter vendido o animal.
Conforme a Polícia Civil, a estratégia dos criminosos nesses casos segue sempre a mesma linha. Primeiro, praticam o sequestro do bem a ser vendido. Depois, criam um perfil na internet, na maioria das vezes com informações falsas. Depois fazem o anúncio em sites de compra e venda e, por fim, concretizam a venda, configurando em outro crime, o de receptação.
O artigo 80 do Código Penal estabelece dois tipos de receptação: a culposa e a dolosa. O que diferencia uma da outra é a consciência do comprador na hora de fechar o negócio. Mas, perante a lei, nos dois casos, quem compra tem responsabilidade.
Fonte: G1
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