Com a
crescente verticalização das moradias, é cada vez mais comum à criação de animais não convencionais nos lares,
por estes ocuparem menor espaço, serem de fácil manejo e manutenção. Ainda,
desde os tempos mais remotos, os animais silvestres sempre tiveram presentes
nas casas, impulsionados pelo crescente número de criatórios registrados no
IBAMA.
Com isso,
é cada vez mais frequente a presença destes na clínica de pequenos animais e o
clínico deve estar preparado para fornecer as corretas orientações de manejo,
ambiente de criação, nutrição, biologia aplicada, entre outros; assim como
saber como abordar, conter, examinar, tratar e manter internado este paciente
tão diferente dos animais domésticos convencionais. O correto conhecimento dos
tópicos apresentados é crucial para o sucesso do profissional que pretende
oferecer a seus clientes um serviço pleno na clínica de pequenos animais.
A criação
de animais não convencionais e silvestres tem se tornado uma prática comum nos
lares. O que eleva a demanda de atendimento especializado para estes animais.
O animal
silvestre é diferente de um cachorro e de um gato. Ele se estressa mais fácil,
às vezes é difícil de segurar e ainda por cima pode bicar e morder.
A
anatomia e fisiologia únicas dos répteis, aves e mamíferos silvestres, tornam
os procedimentos cirúrgicos nestes animais bastante diferentes daqueles
empregados em cães e gatos.
A
abordagem cirúrgica requer equipamentos especiais de acesso e acompanhamento do
paciente no transoperatório, como anestesia inalatória, monitores cardíacos, oxímetro
de pulso, Doppler vascular, bomba de infusão e em alguns casos deve-se valer de
serras cirúrgicas específicas para cascos e bicos.
As
clínicas que atendem animais silvestres devem valer do maior número de métodos
diagnósticos para descobrir as afecções que acometem aves, répteis e pequenos
mamíferos, pois, muitas delas apenas podem ser descobertas com o uso de
raios-X. Os posicionamentos radiográficos não são os mesmos adotados em cães e
gatos e algumas vezes é preciso anestesiar os animais. E o profissional que vai
prestar o atendimento precisa ser capacitado para poder lidar com as principais
situações ocorridas na clínica de pequenos animais.
Adaptação: Revista Veterinária
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