O dia do Médico Veterinário é
comemorado no dia 9 de setembro, a escolha da data se deu pelo fato que no dia
9 de setembro de 1933, através do Decreto nº 23.133, o então presidente Getúlio
Vargas criou uma normatização para a atuação do médico veterinário e para o
ensino dessa profissão. Mas escolas de veterinária já existiam no Brasil, desde
1910, porém a profissão não era regulamenta.
A prevenção, o diagnóstico e o
tratamento de doenças dos animais domésticos e o controle de distúrbios também
em outros animais, é chamada de medicina veterinária. Desde os tempos
antigos, segundo alguns registros encontrados, remontam a 4000 a.C, pessoas se
dedicam a tratar de animais, porém, a prática da veterinária foi estabelecida
desde 2.000 a.C. na Babilônia e no Egito. O Código de Hammurabi, o mais
completo e perfeito conjunto de leis sobrevivente, que se encontra hoje no
Museu do Louvre francês, desenvolvido durante o reinado de Hammurabi (que viveu
entre 1792 e 1750 a.C.) na primeira dinastia da Babilônia, já continha normas
sobre atribuições e remuneração dos “médicos de animais”.A história da
veterinária, na Europa, parece sempre ligada àqueles que tratavam os cavalos ou
o gado.
As escolas de veterinário surgiram
na Europa no meio do século XVIII, em países como Áustria, Alemanha, Dinamarca,
Espanha, França, Inglaterra, Itália, Polônia, Rússia e Suécia.
Segundo critérios científicos, o marco
do estabelecimento da medicina veterinária moderna e organizada é atribuído ao
hipólogo francês Claude Bougerlat, na França de Luís XV, com a criação da
Escola de Medicina Veterinária de Lyon, em 1761. A segunda a ser criada no
mundo foi a Escola de Alfort, em Paris.
Ao visitar em 1875 a escola parisiense
de Medicina Veterinária de Alfort, o Imperador Pedro II, decidiu criar
condições para o aparecimento de instituição semelhante no Brasil, porém, as
duas primeiras escolas do gênero só apareceram no governo republicano: a escola
de Veterinária do Exército, em 1914, e a escola Superior de Agricultura e
Medicina Veterinária, em 1913, ambas no Rio de Janeiro.
Em 1940 para o exercício profissional
passou a ser exigido o registro do diploma, na Superintendência do Ensino
Agrícola e Veterinário do Ministério da Agricultura, órgão fiscalizador da
profissão. A partir de 1968, com a lei de criação dos Conselhos Federal e
Regionais de Medicina Veterinária, foi transferida aos conselhos a função de
fiscalizar o exercício dessa profissão e é também onde se faz o registro
profissional.
A formação em medicina veterinária dura,
em média, cinco anos, com os dois primeiros anos tratando das disciplinas
básicas anatomia, microbiologia, genética, matemática, estatística, além de
nutrição e produção animal. Depois é a vez de estudar as doenças, as técnicas
clínicas e cirúrgicas e então optar pela especialização.
O médico veterinário pode atuar em clínica
e cirurgia de animais domésticos, silvestres e de rebanhos. Pode também
trabalhar nas indústrias de produtos para animais, acompanhando a produção de
alimentos, rações, vitaminas, vacinas e medicamentos, bem como no manejo e
conservação de espécies, estudando a reprodução e conservação de animais
silvestres em cativeiro, para implantar projetos em reservas naturais.
O profissional pode ainda fazer
controle de saúde de rebanhos em propriedades rurais ou fiscalizar os
estabelecimentos que vendem ou reproduzem animais, além de fazer melhoramentos
de qualidade dos rebanhos por meio de tecnologia adequada.
Fonte: Portal São
Francisco
Adaptação: Revista
Veterinária
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