A compra dos microchips faz parte do projeto "Adote um Amigo" que visa à adoção consciente preservando os direitos dos animais e seus cuidadores. A chipagem acontece desde 2008 e até agora aproximadamente 5 mil animais, entre cães e gatos, receberam este tipo de identificação. Todos animais doados pelo Canil, seja em sua sede ou em campanhas do adoção, recebem o microchip.
O microchip nos animais facilita o trabalho dos agentes do CCZ, principalmente em questão da punição em casos de abandono. “Já tiveram casos em que animais doados pelo Canil foram abandonados. Através do microchip o Canil recolheu, identificou quem havia adotado e o responsável foi punido no cumprimento das leis contra o abandono”, explica a coordenadora do CCZ (Centro de Controle de Zoonoses), Eliane de Carvalho. Em 2013, foram aplicadas 21 multas por abandono de animais e dois este ano. Os meses de janeiro e dezembro são os que mais ocorrem abandonos, especialmente em virtude das férias escolares.
Cada microchip a ser implantado vem acompanhado de uma agulha de injeção estéril e descartável. Já o aplicador tem a forma e o mecanismo de uma seringa. Os aplicadores podem ser descartáveis ou reutilizáveis, e a maior parte dos procedimentos é realizada sem anestesia geral, pois não há necessidade diante da rapidez do processo e do pequeno tamanho do chip, comparável a um grão de arroz.
O leitor de microchip é semelhante a uma calculadora. Faz a verificação do código contido no microchip por um dispositivo de varredura (scanner). Seu mecanismo é a emissão de sinal de rádio de baixa freqüência que mostra o código contido no microchip, que é exibido no visor do equipamento. A Prefeitura, clínicas veterinárias e estabelecimentos que comercializam animais, possuem esses leitores, o que aumenta a possibilidade de identificação de animais perdidos.
Texto e fotografia: Prefeitura Municipal de Piracicaba
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