Odim,
Atos, Naruto, Angra, Néon, Aziza, Anny, Alva, Alma e Mark são os nomes dos
cachorros que serão colocados à leilão. Os sete labradores e os três pastores
serão leiloados pois, segundo avaliações veterinárias, não estão mais aptos ao
trabalho. Alguns deles apresentam sinais de cansaço e outros, como no caso de
Odim, de 4 anos, parecem conviver melhor com crianças.
Cães
dispensados do serviço militar serão leiloados ainda este mês.
Decisão da PM levanta discussão entre ativistas dos Direitos dos Animais.
Foto: Divulgação/PMMG
Foto: Divulgação/PMMG
Enquanto
o leilão não acontece, a discussão sobre como os animais deveriam ser
tratados envolve pessoas ligadas a ongs, representantes
da Comissão Institucional de Saúde Humana na Relação com os Animais, do
Conselho Municipal de Saúde (CMS) e os próprios policiais militares.
Para os
ativistas, os cães não podem ser comercializados livremente pois podem ir parar
“na mão” de pessoas irresponsáveis que não cuidarão deles da forma
adequada. Os defensores reconhecem que os animais são bem tratados pelos
policiais e acreditam que os militares são quem devem adotar os cães. Os
ativistas declaram que não querem polêmica com a polícia, mas apenas o melhor para
os cães.
Já
o Capitão da PM, Cássio Antônio dos Santos, de 36 anos, afirma que as
particularidades dos bichos devem ser respeitadas e que a corporação não pode
simplesmente mandar que os policiais levem os cães para casa. Segundo ele, o
leilão é uma forma sincera de encaminhamento dos cães, pelo qual a sociedade
participa das ações da polícia, e os interessados podem “adotar” um cão.
Assim
como sugerem os ativistas mineiros, no Rio de Janeiro os cães dispensados do
serviço militar ficam, prioritariamente, com seus companheiros de trabalho. A
atitude dos cariocas é vista com bons olhos já que o Batalhão de Ações com
Cães (BAC) da cidade ocupa os três primeiros lugares em uma premiação da
Secretaria de Estado de Segurança fluminense.
Fonte: bhaz
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