Perante a
saúde debilitada do animal, moradores do bairro pediram ajuda a vários órgãos
da cidade
(Foto: Reprodução)
(Foto: Reprodução)
Moradores do bairro Abadia, após se
sensibilizarem com a situação de uma égua que estava intoxicada, entraram em
contato com jornais locais, pedindo ajuda para que o animal não morresse. A
situação foi denunciada por uma das moradoras que estava ajudando voluntários a
cuidar do animal, que estava passando muito mal.
De acordo com Magali Lima, o animal,
de tutela do carroceiro Clarício Leocádio, muito conhecido na região, ao
pastar, acabou ingerindo uma sacola plástica, o que causou a infecção
estomacal. Além da intoxicação, a égua estava prenha, o que dificultou ainda
mais o seu tratamento, preocupando aos moradores, que ficaram sensibilizados
com a situação. “Pedimos ajuda a vários órgãos, mas não conseguimos tirar o
animal da rua. A única coisa que pudemos fazer foi vigiar durante todo o tempo
e contar com a colaboração de um médico veterinário, Leandro Gianvechio, que
ficou à disposição do animal, fazendo o possível diante dos recursos que
tínhamos em mãos”, declarou.
Magali ressaltou ainda que, conforme
as necessidades, eram comprados, às pressas, soros e medicamentos para manter o
animal vivo. “Conforme surgia a necessidade, compravámos o que o animal
precisava, como medicamentos, por exemplo. Até almoço foi cedido ao tutor da
égua, que em momento algum saiu de perto”, afirmou.
A gerente clínica do Hospital
Veterinário de Uberaba, Denise Gomes, informou que, infelizmente, de forma
gratuita, não seria possível o atendimento, uma vez que a instituição é
particular e não possui verbas públicas para esses procedimentos. Porém,
ressaltou que o hospital não negaria o atendimento e, diante dos fatos, seria
fornecido um desconto para os procedimentos.
A Prefeitura de Uberaba também foi
procurada e, por meio de sua assessoria, informou que a equipe da Secretaria de
Serviços Urbanos e um médico veterinário seriam disponibilizados para tentar
resolver o caso, contudo, lembrou que, infelizmente, o município não dispõe de
um hospital veterinário público, mas, o que estivesse ao alcance seria feito.
No final da tarde de sexta-feira, o animal já havia sido atendido e passava
bem.
Fonte: Jornal de Uberaba
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