Crianças decidiram colocar a mão na
massa e criaram grupo para ajudar animais abandonados. (Foto: Roberta Cólen/
G1)
Eles não são adultos, mas já têm preocupações de ‘gente
grande’. Estudantes de 6 a 10 anos de uma escola particular de Maceió (AL) se
organizaram depois de uma aula de Ética e Cidadania para ajudar os animais
abandonados nas ruas que sofrem com maus-tratos e também com a falta de
alimentação. Assim nasceu a ONG I Love Animais, que atua há dois meses nas ruas
de Maceió.
Durante a aula eles assistiram um vídeo exibido no
programa Fantástico, da Rede Globo, que gerou grande repercussão no país. A
imagens mostram uma mulher espancando o cachorro na frente da filha de um ano.
O animal morreu em consequência aos ataques. “A partir daí resolvemos ajudar.
Pensamos em várias coisas que poderíamos fazer pelos animais e a ideia acabou
surgindo”, conta Laura De Sá, de 10 anos que é presidente da ONG.
Depois de uma reunião eles decidiram
focar nos animais abandonados na rua e também contribuir com ração, remédios e
materiais de higiene para outras ONG’s. A solução para arrecadar dinheiro foi
simples: vender águas e guloseimas na Rua Fechada, um espaço para a família que
fica aberto aos domingos na orla da Pajuçara, em Maceió.
Com camisetas customizadas do ‘I Love Animais’ eles percorrem um domingo sim e outro não pelo local. “Pensamos na Rua Fechada porque vai gente de todas as idades, sabe? A ideia foi legal porque muitos querem comprar água, já que faz muito calor. Levamos também pipoca e chocolate”, diz Bruna Saad de 10 anos, e Júlia Beltrão, 9.
Algumas das crianças que participam do grupo tutelam animais em casa. O que chama ainda mais atenção é o carinho que todas têm pelos bichinhos, mesmo sem ter muito contato com eles.
Com camisetas customizadas do ‘I Love Animais’ eles percorrem um domingo sim e outro não pelo local. “Pensamos na Rua Fechada porque vai gente de todas as idades, sabe? A ideia foi legal porque muitos querem comprar água, já que faz muito calor. Levamos também pipoca e chocolate”, diz Bruna Saad de 10 anos, e Júlia Beltrão, 9.
Algumas das crianças que participam do grupo tutelam animais em casa. O que chama ainda mais atenção é o carinho que todas têm pelos bichinhos, mesmo sem ter muito contato com eles.
Apesar das guloseimas, não são os doces que cativam os compradores,
mas sim a proposta das crianças. “Nós nos apresentamos para as pessoas e elas
ficam curiosas. Já tiramos fotos com muita gente que fica interessada na nossa
causa”, explicam Leonardo Palmeira, 10 anso, Larissa Vasconcelos, 10, e Eduarda
Vilar, 9.
O casal Daniela e Felipe estava passeando com o
cachorrinho Apolo no último domingo (28) quando foram surpreendidos pelo grupo.
“A princípio rejeitamos comprar, mas ao prestar mais atenção, ficamos super
contentes em ver várias crianças. Compramos duas águas e fizemos questão de
apoiar a causa. Eles ainda brincaram com meu cachorro e tiraram foto.
Adoramos”.
Projeto
As crianças se reúnem uma vez por semana no intervalo entre as aulas para discutir sobre as ações do grupo e como divulgar a ONG. E o que era pequeno está crescendo a cada dia com a chegada de novos integrantes no projeto.
As crianças se reúnem uma vez por semana no intervalo entre as aulas para discutir sobre as ações do grupo e como divulgar a ONG. E o que era pequeno está crescendo a cada dia com a chegada de novos integrantes no projeto.
Na próxima ação, eles pretendem levar uma faixa com o nome
do grupo para chamar mais atenção e com isso conseguir mais dinheiro para
doação e atrair olhares diferenciados para a causa.
“Nós pensamos no futuro em conseguir um terreno para fazer
nossa ONG como um local fixo. Queremos ajudar todos os animais que pudermos.
Quando vemos um cãozinho abandonado andando pelas ruas ficamos muito triste e
queremos mudar logo essa situação. Eles são vida que nem a gente e têm direito
de serem felizes”, contam Júlia Beltão, 9, e Diogo Saad de apenas 6 anos.
“A gente queria muito, muito mesmo que as pessoas tivessem
a atitude de ajudar quem precisa. É importante cada um fazer a sua parte para
um mundo melhor”, ressaltam as crianças.
Fonte: G1
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