O uso de animais em teste de
laboratórios são
práticas recorrentes, mas que vem mudando aos poucos o cenário dos
laboratórios. Algumas empresas brasileiras estão investindo mais em recursos
humanos e tecnologias avançadas, para mudar esse quadro.
Algumas
empresas adotaram outros parâmetros de avaliação de segurança e eficácia dos
produtos e matérias-primas, criando redes de parcerias com centros acadêmicos, laboratórios e
entidades de classe que buscam reduzir o uso de animais nos testes laboratoriais de
cosméticos.
Outra vantagem
para a empresa que não realiza testes em animais é poder exportar os produtos
sem restrições para a Europa, diante das proibições de vendas de produtos
testados em animais.
O uso de
animais em teste é controverso, não existe proibições na Agência de Vigilância
Sanitária (Anvisa), criando contradição com a legislação ambiental, o Artigo 32
da Lei 9.605/98, de crimes ambientais, que castiga com prisão de três meses a
um ano e multa quem pratica abuso, maus tratos e mutila animais, mesmo que para
fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.
Assim, a
decisão da empresa, seja ela, farmacêutica, cosmética ou de produtos de limpeza
acaba sendo livre, e cabe a cada uma decidir a melhor postura bioética.
Fonte: CFMV
Adaptação: Revista Veterinária
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