(Foto: Divulgação)
Cães e gatos apresentando sintomas como agitação da
cabeça, coceira, esfregar as orelhas contra o chão, dor ao redor das orelhas e
cabeça, mau cheiro, secreções e perda de audição podem configurar otite.
Processo inflamatório no canal externo do ouvido que pode atingir qualquer
pessoa, também atinge cães e gatos.
A otite pode parecer simples,mas requer alguns cuidados
com o animal doméstico. Embora algumas raças de gatos tenham predisposição à
otite, sua incidência é muito mais comum em cães, uma vez que a anatomia do
ouvido dos gatos é, comparativamente, menos favorável às infecções.
A maioria das raças de cães apresenta um canal auditivo
bastante longo, quando comparado ao ouvido humano, o que as predispõe a
infecções e dificulta o tratamento. Entre as causas mais comuns da inflamação,
estão: infecção bacteriana, fungos, alergia, presença de corpos estranhos como
nódulos no canal auditivo, parasitas e carrapato.
Segundo o médico veterinário Selmar Moreira, se for
detectado aspecto de vermelhidão na orelha, com secreção e muco, coceira
intensa e o animal balançar a cabeça, ficando pendente para um dos lados sem
motivo aparente, é indicado que o tutor procure um veterinário para
diagnosticar a otite e passar o tratamento adequado.
“O tutor pode perceber a otite quando, ao fazer carinho
no animal, ele se sentir incomodado e se afastar ou manter a cabeça somente
para um dos lados no qual a inflamação está incomodando mais. O ideal é sempre
descobrir no início, qualquer que seja a causa para que o tratamento seja
realizado o mais rápido possível e o cão ou gato sofra menos com a dor”,
recomenda o médico.
O tratamento da inflamação vai depender da origem. Se a
causa for proveniente de bactéria ou parasita, apenas o medicamento é indicado.
Mas se for detectada alergia, deve haver um controle maior sobre os produtos de
limpeza, bem como da alimentação desses animais.
Cães com orelhas longas e pendulares, como os das raças
Cocker Spaniel, Golden Retriever e Basset Hound, são mais predispostos a
problemas de ouvidos do que outros cães.
Os cães que têm a orelha pendular, ou seja, não muito
coberta, não ventilada e com pouca refrigeração se torna uma ambiente de
crescimento de bactérias, podendo desenvolver alguma inflamação. “O ideal é que
a orelha esteja sempre limpa, o animal esteja com o pelo tosado, o que poderá
evitar que bactérias se proliferem no local”, completa Selmar Moreira.
No caso de alergias, o veterinário explica que podem ser
pontuais ou resultantes da ingestão de determinados tipos de alimento. Nos cães
é mais comum a alergia, principalmente, quando o animal já está com idade
avançada.
“O controle depende muito do ambiente em que o animal
vive. Se o tutor do animal perceber que é alérgico, procurar sempre usar os
mesmos produtos de limpeza, manter sempre limpos os objetos do animal, evitar
perfumes, mudança de shampoo, bem como recorrer ao veterinário para recomendar
o melhor alimento para o animal”, encerra.
Fonte: Portal O Dia
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