Nem mesmo o cerco policial no entorno do estádio do Maracanã
na manhã deste domingo (30-06-13), antes da partida entre Brasil e Espanha pela
final da Copa das Confederações, impediu que algumas pessoas conseguissem
realizar pequenas manifestações em frente ao local, o que é em teoria proibido
pelas regras da Fifa.
Próximo a um portão do estádio, a professora aposentada
Ione de Oliveira Franco, de 73 anos, e o vigia Joel Avelino Torres, de 43, que
se identificam como “protetores independentes dos animais”, carregavam cartazes
pedindo ações do governo na área.
“Estamos indignados com o que esses governos estão
fazendo com o nosso país. Gastaram mais de R$ 1 bilhão com um estádio que já
estava pronto, mas não oferecem hospitais gratuitos para os animais”, reclamava
Torres. “Os animais também pagam impostos, nós pagamos por eles”.
Para Franco, mesmo as demandas particulares como as suas
podem ser ouvidas em grandes protestos como os que têm ocorrido nos últimos
dias pelo país. “A prefeitura e o governo estão vendo que precisam ouvir todas
as pessoas, independentemente das demandas”, disse.
Ambos dizem ser ativistas e participantes de protestos de
longa data e dizem ver de maneira positiva a onda recente de manifestações. “As
pessoas acordaram para os protestos. O povo agora tomou gosto, não sai mais das
ruas”, disse.
Fonte: Terra
Nenhum comentário:
Postar um comentário