O ditado ‘cara de um, focinho do outro’ se torna cada vez
mais verdadeiro, de acordo com uma nova pesquisa norte-americana, que revela
que os cães se parecem com seus tutores em uma série de aspectos diferentes –
sendo que, ao longo da vida e da convivência próxima entre o tutor e o animal,
essa semelhança tende a crescer ainda mais.
O comportamento e o estilo de vida dos tutores são, de
acordo com o estudo realizado pelo Centro Nacional de Biotecnologia dos Estados
Unidos, os primeiros e mais afetados aspectos na vida dos cachorros – que, ao
conviver com um tutor sedentário ou obeso, por exemplo, acaba também se
tornando preguiçoso e seguindo o mesmo tipo físico, provando que os cães se
parecem com seus tutores.
No entanto, nem só o corpo e os hábitos dos animais se
destacam no mundo das semelhanças entre cães e seus tutores; já que outro
estudo japonês – realizado pela Kwansei Gakuin University – buscou definir
similaridades físicas na face e nas expressões de cães e humanos, desvendando
mais uma série de aspectos parecidos entre eles.
Tendo como base o fato de que, desde muitos anos atrás,
diversas pessoas já era capazes de olhar fotos e relacionar cães com seus
respectivos tutores; a análise buscou saber se esse tipo de relação era feito
em função, apenas, de características mais superficiais (como tamanho e peso,
por exemplo).
E o que se descobriu foi que a ligação enxergada pelos
que associaram tutores aos seus respectivos animais é muito mais complexa. No
estudo, o primeiro teste pediu que os participantes identificassem duplas de
cachorro e tutor como verdadeiras ou falsas – obtendo resultados bastante
positivos, já que a maioria dos entrevistados soube distinguir quais eram os
pares reais ou não.
No segundo teste, mais de 500 pessoas responderam ao
mesmo tipo de questão – no entanto, com imagens mais fechadas e focadas nas
faces dos humanos e dos animais; sendo que, em algumas delas, determinada parte
do rosto ou cara era coberta por uma tarja.
Levando os cientistas a crer que uma série de pistas
psicológicas podem ser identificadas por meio das fotos, o estudo teve uma taxa
de 80% de acerto entre os que viras as imagens completas; 73% entre os que
viram imagens onde a boca do tutor e do bicho eram tapadas por tarjas; e um
resultado muito inferior entre os que não puderam enxergar os olhos da pessoa
nem do animal.
Fonte: CachorroGato
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