Foto: Divulgação
Zoológicos tentam esconder a crueldade do cativeiro por
trás de uma máscara de “educação para a conservação”. Mas um novo estudo mostra
que a aprendizagem não é geralmente o resultado. As informações são da ONG PETA
Latino.
Sociólogos britânicos reuniram dados de crianças entre 7
e 15 anos, antes e depois de visitar o Jardim Zoológico de Londres. Os pesquisadores
descobriram que 59% das crianças que foram ao zoológico não obtiveram
resultados educacionais positivos. Esse número vai para 66%, quando as crianças
não têm um guia. E em muitos casos, a viagem até o zoológico ainda teve um
impacto negativo sobre o entendimento das crianças sobre os animais e seus
habitats.
O que mais podemos aprender com estes lugares tristes é a
forma como os animais agem quando são separados de suas famílias, mantidos em
cativeiro, e quando lhes é negado tudo o que é natural e importante para eles.
Foto: Jo-Anne Mc Arthur
Outro estudo mostra como cativeiro
é prejudicial aos animais
Os pesquisadores observaram 60 grandes macacos em três
santuários de chimpanzés e seis zoológicos da América do Norte, dos quais
36 eram “animais de estimação” ou foram explorados em circos. Os chimpanzés
foram criados por seres humanos e, portanto, tinham “pobres histórias sociais”
e eram significativamente menos propensos a se relacionar com outros macacos em
atividades sexuais.
Dr. Stephen R. Ross, um investigador, disse: “Negar (aos
chimpanzés) o acesso a membros de sua própria espécie durante o período crítico
da infância, resulta em comportamentos consequentes que duram uma vida. Mesmo
com o melhor atendimento na idade adulta, muitas vezes não se encaixam com
outros chimpanzés.”
O cativeiro é de pouco benefício para os seres humanos e
extremamente prejudicial aos animais.
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