( Foto: Rafaela Martins)
Salvar pessoas em risco de afogamento
é rotina para o guarda-vidas militar Daniel Todesco. Ontem, ele atendeu uma
vítima diferente. Ao receber das mãos de um menino uma tartaruga que agonizava
na areia na Praia Brava, em Itajaí, Todesco não teve dúvidas: recolheu o animal
e tentou uma massagem pulmonar.
A tartaruga chegou a dar sinal de
vida, mas não resistiu. Todesco, que além de bombeiro é oceanógrafo, acredita
que o animal tenha sido vítima do lixo que chega às praias.
“Quando elas ingerem plástico ou elas
ficam engasgadas, ou o intestino não absorve e elas morrem. Até mesmo o
plástico que envolve carteiras de cigarros é um perigo, porque elas confundem
com águas-vivas”, diz o guarda-vidas.
Esta não foi a primeira vez que
Todesco tenta salvar uma tartaruga. Há alguns anos, em Penha, ele participou do
resgate de uma tartaruga que sobreviveu após regurgitar plástico.
O guarda-vidas acredita que o animal
que morreu na Praia Brava tinha cerca de três anos. A tartaruga foi enterrada.
Fonte: Guarda-Costas
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