terça-feira, 27 de novembro de 2012

COBAIAS.


O uso de animais como cobaias para pesquisas científicas ou fins didáticos em universidades é de longe um dos temas mais polêmicos na vida dos pesquisadores e estudantes já a um bom tempo. Animais como ratos, coelhos e cachorros são usados desde o século XIX para pesquisar o efeito de doenças e vacinas antes que seu uso seja feito em humanos.

De um lado da discussão encontram-se aqueles que afirmam que as pesquisas com animais são desnecessárias e cruéis por não levarem em conta o sofrimento dos animais que são submetidos as mais diversas situações, tudo em prol do desenvolvimento científico. Neste lado estão incluídos desde grupos ambientalistas em defesa dos direitos dos animais e até mesmo alguns poucos pesquisadores que afirmam existir outros meios de se realizar as pesquisas. Em compensação, do outro lado, encontram-se pesquisadores tidos como mais conservadores e aqueles que acreditam que a pesquisa em animais é necessária e pode ocorrer sem que haja sofrimento desnecessário por parte dos mesmos.

O fato é que durante séculos a utilização de animais como cobaias foi um grande trunfo para pesquisadores, fisiologistas e outros estudiosos auxiliando na compreensão dos mecanismos de doenças e desenvolvimento de vacinas. A vacina contra a raiva, por exemplo, desenvolvida por Louis Pauster em 1885, que já salvou milhões de vidas de lá para cá e continuará salvando, foi desenvolvida por ele após a utilização sucessiva de diversas cobaias.

É claro que estamos séculos a frente de Pauster e que hoje existem outras técnicas que se não podem substituir completamente o uso de cobaias podem, pelo menos, diminuí-lo. Métodos como softwares que simulam as reações em cobaias, modelos matemáticos, vídeos, cobaias de plástico e experiências in vitro tentam resolver o problema, mas quem defende o uso de cobaias alega que estas técnicas sozinhas não são suficientes para realizar estudos seguros, já os defensores dos animais usam a justificativa de que diversas universidades já aboliram o uso de cobaias para corroborar suas afirmações.

A UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul), por exemplo, aboliu o uso de cobaias em salas de aula no final de 2007. No entanto, a USP (Universidade de São Paulo) e outras instituições, como o Butantan, mantêm até hoje seus biotérios (como são chamados os locais para criação e manipulação de cobaias) com o fim de garantir cobaias para pesquisas.

No Rio de Janeiro e em Florianópolis foram criados projetos de lei com o intuito de tentar proibir o uso de cobaias em suas jurisdições. O de Florianópolis está em tramitação há 13 anos e o do Rio de Janeiro já foi votado, aprovado, mas depois foi anulado pelo então prefeito César Maia e aguarda nova votação.

Enquanto não surge nenhuma lei federal para “bater o martelo” sobre a questão, o grupo que luta em defesa dos animais se utiliza da lei de crimes ambientais (Lei 9.605) para defender sua causa: “Art. 32. Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos: Pena – detenção, de três meses a um ano, e multa. § 1º Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.”

Por Caroline Faria

http://www.infoescola.com/ciencias/cobaias/


RINHAS.


MALTRATAR ANIMAIS COMPLETA O INSTINTO VIOLENTO. DE ACORDO COM O FBI, ASSASSINOS EM SÉRIE QUASE SEMPRE PRATICARAM CRUELDADE COM ANIMAIS NA INFÂNCIA OU ADOLESCÊNCIA.

Rinhas de cães
L  Dois cães são colocados juntos para brigarem. A “luta” só termina  quando o dono do cão desiste.
L  Em combates profissionais, há um tipo chamado “TILL DEATH DO US PART” (até que a morte nos separe).  Nesse combate a “luta” termina com a morte de um dos cães.
L  Cão de Rinha é um cão como outro qualquer, que foi “treinado e estimulado”, desde pequeno, para combater outro cão. É um cão que não teve escolha. Ele apenas APRENDEU o que o SEU DONO ENSINOU.
L  Culpar o cão pelos atos do homem é o mesmo que condenar à prisão, um revólver usado em um crime.
Rinhas de galos
L  Equipados com afiadas lâminas de metal, na altura das esporas, os galos se vêem forçados a lutar até a morte, ou quase, para satisfazer aos apostadores.
L  O galo que correr da briga, que cai por nocaute, ou quebra a pata ou a asa, perde.
L  Já está mais do que provado que os "galos de briga" só brigam na natureza para defender o seu território e que, nas rinhas,apenas reagem de acordo com o que aprenderam.

Rinhas de canários
L  Dois machos são estimulados a disputarem uma fêmea até a morte, porém o vencedor não fica com ela. Ele é preparado para a próxima luta.

FATOS LIGADOS AS RINHAS
L  Os animais são obrigados a lutar até que um deles morra ou o dono desista em virtude de ferimentos agravados.
L  As pessoas envolvidas em rinhas freqüentemente estão envolvidas também em outras atividades ilegais como jogos, roubo, estupro, homicídios, tráfico, posse de drogas e armas.
L  As pessoas envolvidas em rinhas têm, em sua maioria, histórico de atitudes violentas ou criminosas em relação às pessoas.
L  Não é raro que as pessoas envolvidas em rinhas levem crianças para assistí-las.
L  Muitos animais gravemente feridos são abandonados pelo seu dono após a rinha, pois os gastos na sua recuperação são geralmente altos. Para eles ajudar os animais não compensa.

LOCAIS DE POSSÍVEL ATIVIDADE DE RINHA
L  Casas abandonadas
L  Garagens
L  Ferro-velhos
L  Porões
L  Galpões
L  Fazendas e sítios

CARACTERÍSTICAS DE UM CÃO DE RINHA
L  Orelhas curtas, muitas vezes amputadas.
L  Feridas e machucados constantes.
L  Cicatrizes na cabeça, pescoço, pernas e orelhas.
L  Cicatrizes de pontos e de lacerações.
L  Feridas constantes com sangramento notável.

DURANTE O TREINAMENTO DE UM CÃO
Os “treinadores” deixam os cães passarem fome por dias a fio, com água e comida em lugar visível, fora do alcance do animal.
A "comida" em questão, são coelhos, gatos e cães pequenos. Quando o "cão lutador" já está desesperado de fome e sede, o treinador deixa que ataque a presa.
Cães sem raça ou mesmo Pit Bulls não treinados, são usados para treinar o cão que entra no ringue. Segundo a  ASPCA - American Society for Prevention of Cruelty to Animals, próximo a locais de rinhas encontram-se corpos de outros cães, que acabam sendo feridos até a morte e abandonados à sua própria sorte.
É uma cadeia de crueldade que envolve outros animais além de cães que participam das rinhas.



LEI N FEDERAL 9.605 CRIMES AMBIENTAIS

Art 32 - Praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos:
Pena -  Detenção, de três meses a um ano, e multa.
§ 1º - Incorre nas mesmas penas quem realiza experiência dolorosa ou cruel em animal vivo, ainda que para fins didáticos ou científicos, quando
existirem recursos alternativos.
§ 2º - A pena é aumentada de um sexto a um terço, se ocorre morte do animal.

Como ajudar
-  Nunca participe de rinhas;
-  Conscientize as pessoas a denunciarem os organizadores, os participantes e os proprietários dos animais;
-  Imprima panfletos educacionais e distribua o máximo que puder;
-  Denuncie, chame a polícia e faça um TC (cite o Art. 32 da Lei Federal de Crimes Ambientais 9.605/98);
-  Fotografe e/ou filme os animais e as pessoas antes, durante e depois da rinha e dos treinamentos - provas e documentos são fundamentais para combater transgressões.


FONTES DE PESQUISA PARA ESTA APRESENTAÇÃO
Animals Voice: www.animalsvoice.com
Não à Rinha: www.angelfire.com/de/naorinha
Pit Bull: members.tripod.com/pitbull_hp/pitbull.html
Rações Lourenço: www.racoeslourenco.hpg.ig.com.br


POR AMOR
REPASSE ESTA APRESENTAÇÃO
EXIJA O CUMPRIMENTO DA LEI

Responsável Gabriela Toledo

Fonte: www.pea.org.br

RINHA NÃO É ESPORTE  É CRIME

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Cães e gatos também podem desenvolver alergia alimentar.


 

A hipersensibilidade alimentar pode ser desencadeada por um tipo de reação adversa de natureza imunológica. A alergia alimentar é uma resposta imunológica exagerada do organismo a determinada substância presente em alimentos. Assim como os humanos, cães e gatos podem sofrer de algumas doenças que são bem conhecidas dos humanos.

Os animais podem ser acometidos em qualquer idade, sendo que a certa prevalência dos casos em animais jovens. A hipersensibilidade alimentar no cão ou gato pode causar ferimentos na pele provocados pela unha do próprio animal enquanto se coça sem parar até quadros gastrointestinais, como diarreia e vômito, com risco até de óbito, se ele não for tratado.

Os aditivos, conservantes e outras substâncias químicas usadas em rações industrializadas são os vilões mais frequentes. Para alguns bichos, porém, as proteínas da carne bovina podem disparar as mesmas reações alérgicas. Todos os alimentos podem ser potencialmente alergizantes, apesar de na prática, serem as proteínas as causadoras mais frequentes.

O diagnóstico da alergia alimentar é baseado nos sinais clínicos.  Os sinais clínicos mais comuns do problema são: coceira, vermelhidão e descamação na pele, com lesões provocadas pelas unhas do animal.

Como prevenção é recomendado evitar comprar ração de qualidade duvidosa, pois elas têm corante, que, além de provocar alergia podem prejudicar a absorção dos nutrientes pelo organismo;  não dar banhos em excesso, que retiram a oleosidade natural que protege a pele dos animais e trocar o comedouro de plástico, o qual também pode desencadear uma bela alergia. Prefira o de alumínio, que não traz esse risco.

Como tratamento pode se substituir a ração de sempre por fórmulas especiais. Se o animal é muito alérgico, opte por refeições caseiras, mas sempre bem orientadas pelo veterinário, tomando o cuidado de suprir todas as necessidades nutricionais do bicho.

Mesmo possuindo possíveis alérgicos, a ração balanceada continua sendo a melhor opção para nutrição animal. Caso se suspeite de alergia alimentar, seu veterinário irá recomendar rações hipoalergênicas por várias semanas até que os sinais clínicos se resolvam. Na resolução dos sinais clínicos, a antiga ração é novamente instituída e, caso os sinais clínicos retornem, o diagnóstico de alergia alimentar é confirmado.

Fonte: M de Mulher


terça-feira, 13 de novembro de 2012

Cães muito dependentes dos donos podem sofrer de ansiedade da separação.


A ansiedade da separação é um processo muito doloroso, principalmente para o cão que é muito dependente do dono. Ele sofre com o medo constante de ser abandonado, mesmo quando o dono vai apenas até a padaria. A ansiedade da separação é um transtorno que acomete cães de todas as espécies e idades. O dono do cão também pode ser dependente do animal.

Daniela Sanzi, especialista em comportamento animal, fez alguns esclarecimentos sobre essa dependência: “Quando a pessoa pega um cachorro, ela muitas vezes, inconscientemente, deposita todo tipo de carência naquele bicho, muita expectativa na relação cachorro- pessoa, o que numa relação pessoa-pessoa, já seria bem complicado. Então você pega um bichinho que não entende nada ainda e tenta cobrar dele uma relação complexa: “ontem eu queria agarrar e pegar no colo, hoje ele quer subir no meu colo e eu não quero…”, então, quanto mais regrado for o dono, mais obediente e tranquilo será o cachorro”.

Segundo Sanzi um engano muito comum é quando a pessoa tira férias e quer aproveitar para passear mais com o bichinho, na verdade não está fazendo bem, porque quando voltar a trabalhar ele vai sofrer.

O animal por consequência vai demonstrar sinais da ansiedade de separação que podem ser bem ruins, como o bichinho desenvolver um comportamento indesejado. Ele vai começar a estragar coisas, comer jornal, vai começar a fazer coco e xixi fora do lugar com o intuito de chamar atenção.
A especialista diz: “Se a pessoa trabalha 8 horas por dia, e ela separa duas horas antes do trabalho e uma hora depois para passear com o cão, pode ser pouco se o cão está acostumado a ficar numa creche brincando o dia inteiro , se ele nunca sai, é o bastante”.

É muito relativo. O segredo é fazer de tudo um hábito, o cachorro deve ser inserido no contexto que a pessoa já vive. Quanto mais coisas iguais no dia a dia dele, mais rápido o cachorro entra no eixo. Daniela finaliza dizendo: “Os sinais corporais e comportamentais deles dizem muitas coisas pra nós, é só saber ler”.

 Algumas dicas para diminuir a ansiedade de seu cão:
- Quebre rotinas: tente mudar a ordem de seu ritual de saída de casa (banho, perfume, roupa diferente, pegar chave, colocar água e comida para o cão…). Eles entendem perfeitamente que você já está de saída.

-Saia e chegue sem alarde: sair e chegar são coisas comuns do seu dia a dia e chamar atenção para isso pode causar angústia ao cão. Associe sempre uma coisa positiva à sua saída, como um petisco.
- Acostume-o a comer no horário da sua saída. Assim ele estará distraído com uma coisa boa quando você sair.

Fonte: Entretenimento R7