segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Missão pet na selva de pedra.


Sou uma recente moradora do bairro Ana Lúcia – Sabará/MG, sempre vivi em casa e agora estou vivendo em um apartamento. Adoro animais, na minha casa tive uma infância repleta de bichinhos: gatos, cachorros, coelhos e até uma aranha chamada Morgana que vivia em um aquário na minha casa.

Bom, gostaria muito que as pessoas refletissem mais sobre esse assunto com um ponto de vista diferente, pois muitos animais estão sendo abandonados e vão parar em abrigos ou nas ruas devido às regras arbitrarias dos prédios que proíbem animais. 
Não tem como falar que os bichinhos não vão fazer barulho, o gato vai miar e o cachorro vai latir mesmo, não tem jeito, é fato, só que não vai ocorrer o tempo todo, muito menos o dia e nem a noite toda. Os nossos bichinhos de estimação demandam cuidados, dedicação, carinho e muito amor, quando filhotes são como bebês recém nascidos, assim precisam de muito mais cuidado e atenção. Ninguém cogita a idéia de colocar um bebê para adoção ou as crianças, porque eles estão fazendo barulho de mais e está incomodando os visinhos, cogita? Infelizmente ocorre isso com os bichinhos de estimação, cada dia que passa as pessoas estão abandonando os pets devido as incansáveis reclamações de visinhos devido ao barulho.

         Nesse mundo as pessoas são recriminadas por pensar diferente, eu penso diferente e sou diferente, ninguém é igual a ninguém, por isso, podemos agir com consciência e responsabilidade, mesmo quando  não encontramos uma solução para o problema logo e brevemente, devemos pensar com calma para tomar a melhor decisão. 
A minha vizinha me relatou que sofreu muito com o regulamento interno do prédio em que moramos, pois ela teve que doar o seu cachorrinho logo que mudou para o seu apartamento devido às regras a ela imposta. Resolvi tomar outra atitude, não consigo pensar em viver em um ambiente sem um gatinho ou outro bichinho de estimação, por isso mesmo resolvi correr o risco de ter 16 inimigos, resolvi pagar um advogado e entrar na justiça para ter o direito de ter meu gatinho. Logo que meus visinhos ficaram sabendo da audiência resolveram marcar outra reunião para conversar sobre o assunto e claro quando se fala em mexer no bolso, as coisas mudam de figura, resolveram estudar as leis, ir ao sindicato dos condomínios e se informarem sobre o assunto. 

          Resolvi, na última hora, comparecer na reunião e ver o que seria acordado, nessa reunião compareceram  um número menor de pessoas do que da primeira vez e resolveram acatar o direito de ter animais no prédio. Ontem, dia 16/12/2013 fomos à audiência e colocamos os pontos nos "is" como se diz, resolvemos os atritos e claro consegui o direito de ter animais na minha casa. Sou a primeira moradora de Sabará a entrar na justiça para ter o direito de ter animais no prédio, consegui isentar meus visinhos das custas processuais e não quis pedir nenhum dano, apenas o meu direito resguardado de poder criar as minhas próprias regras dentro da minha casa, mesmo assim, nem todos ficaram contentes com a solução do problema. Acho muito importante que as pessoas tenham a ciência de que podem ter animais nos apartamento mesmo quando as normas internas dos condomínios proíbem e que devem lutar por seus bichinhos sempre, todos os dias. As reclamações de barulho são unânimes em Belo Horizonte contra os animais devido ao barulho, gente: gato e cachorro fazem barulho mesmo, gatos menos e cachorros o jeito é escolher raças mais adequadas para esse ambiente, tais como: lhasa apso e shih tzu, pois eles latem pouco e são muito companheiros, além de conviverem bem com criança e outros animais. Todos os moradores devem sim estipular regras tais como: fazer o transporte dos bichinhos nas áreas comuns do prédio de forma adequada, gato e cachorros podem ser transportados dentro das caixinhas de transportes, sempre preservar as áreas comuns do prédio limpinhas e sem resíduos, manterem a casa limpinha e também é muito importante para a sua saúde do seu animalzinho manter o cartão de vacinação em dia. A cidade está mudando, existe um número superior de prédios do que de casas e nossos queridos animais estão perdendo o seu espaço, seu lar e suas famílias. Todas essas reclamações são contornáveis com a política de boa vizinhança, através de conversa sempre e não de brigas e confusões. Todos os moradores devem entrar em acordo e estipularem regras para viver bem uns com os outros em harmonia com seus visinhos, famílias e bichinhos, todos em paz!

Número do meu processo: 0091141-60.2013.8.13.0567

Por Alessandra Queiroz



CÓDIGO CIVIL:
Lei n° 4.591, de 16 de dezembro, de 1964
Dispõe sobre o condomínio em edificações, de um ou mais imobiliárias. 
             Título I - Do Condomínio
            Capítulo V - Utilização da Edificação ou do Conjunto de Edificações
Art. 19º Cada condômino tem o direito de usar e fruir, com exclusividade, de sua unidade autônoma, segundo suas conveniências e interesses, condicionados, umas e outros, às normas de boa vizinhança, e poderá usar as partes e coisas comuns de maneira a não causar dano ou incômodo aos demais condôminos ou moradores, nem obstáculos ou embaraço ao bom uso das mesmas partes por todos.    
Constituição Federal - Art. 5°
XXII - É garantido o direito de propriedade. 
Art. 1277 do Código Civil: O proprietário, ou o possuidor de um prédio tem o direito de fazer cessar as interferências prejudiciais à segurança, ao sossego e à saúde dos que o habitam, provocadas pela utilização de propriedade vizinha. 
Qualquer cláusula que proíba animais em condomínios, assim como, qualquer lei municipal ou estadual com o mesmo teor serão incompatíveis com a Lei 4591/64, com o Código Civil e com a Constituição Federal.
 Só pode haver vedações em caso de animais que causem transtornos ao condomínio e aos condôminos (barulho, agressividade, ameaça à saúde pública).
 As Convenções de Condomínio que proíbam a permanência de animais não podem ser aceitas, caso o animal não apresente nenhuma ameaça.

Lei dos Crimes Ambientais nº 9605/98 
De acordo com a o artigo 32 do capítulo V da Lei dos Crimes Ambientais nº 9605/98, quem praticar ato de MATAR, ABUSAR, MALTRATAR, FERIR OU MUTILAR ANIMAIS SILVESTRES, DOMÉSTICOS OU DOMESTICADOS, NATIVOS E EXÓTICOS, pode ser condenado a PENA DE DENTENÇÃO DE 3 MESES A 1 ANO E MULTA.


Toda pessoa que mantenha um animal ou concorde em cuidar dele deve ser responsável por sua saúde e bem-estar, sendo proibido capturar, prender, criar ou vender animais da fauna brasileira.

Considera-se maus tratos:

Abandonar um animal doente, extenuado ou mutilado, bem com deixar de lhe oferecer ajuda necessária com assistência médica veterinária, água e comida;

Manter animais em lugares anti-higiênicos que lhe impeçam a respiração, o movimento, o descanso, presos a correntes e privados de ar e luz.



Link do programa na Rádio Inconfidência AM (880) Belo Horizonte/MG




domingo, 26 de janeiro de 2014

Posso ter um bicho no apartamento? Conheça as leis

Saiba quais são os seus direitos e deveres ao manter um animal no apartamento


                                   A lei permite animais em apartamentos. Porém, o dono tem que seguir algumas normas. Conheça seus direitos e deveres


É permitido

. Animais em apartamentos 
Diversos condomínios não permitem bichos. Porém, este tipo de proibição é ilegal. ''A Constituição assegura o direito de manter animais domésticos em apartamento, desde que os direitos dos outros moradores sejam respeitados'', ensina Ana Rita Tavares, advogada da ONG Terra Verde Viva.

. Transitar pelo elevador de serviço 
Mas só com a guia bem curta, para evitar que o animal se aproxime das pessoas.

. Passear no jardim do prédio 
Isso, é claro, se ele não estragar as plantas nem cavar buracos.

. Receber visitas que tragam seus animais 
É ilegal impedir a entrada de outro cão ou gato tanto no edifício quanto na sua casa. Alerte seus amigos de que as regras para bichos ''moradores'' também valem para bichos ''visitantes''.

Não é permitido

. Sujar as áreas comuns 
Recolha cocôs e limpe xixis em qualquer área comum. Alguns prédios obrigam a carregar o bicho, mas essa exigência é ilegal: nem todos aguentam fazer isso, caso de crianças e idosos.

. Latir e uivar 
Vez ou outra, tudo bem, mas se ele bota a boca no mundo sempre que você sai de casa, os vizinhos têm direito, sim, de reclamar.

. Deixar o bichano sair 
Mesmo que more no primeiro andar, coloque tela nas janelas. Isso evita que o gato caia por acidente ou vá parar no vizinho.

. Barulho da unha no piso 
Para não incomodar o vizinho do apartamento de baixo, mantenha as unhas do totó aparadas ou coloque tapetes para abafar o som.

Vá atrás dos seus direitos

Seu bicho não incomoda ninguém, mas estão fazendo pressão para você tirá-lo do apartamento? Você pode requerer uma liminar no juizado especial cível ou em qualquer vara cível, para ter assegurada a guarda do seu animal. 
Fonte:  http://mdemulher.abril.com.br/

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Após cinco meses, animais voltam a ser envenenados e mortos em MG.

Mais de 200 cães e gatos já foram mortos desde 2013.

Crimes aconteceram na cidade Rio Paranaíba e há boatos sobre suspeitos.
 “Quando você pensa que terminou, tudo começa novamente”, disse o zootecnista Miller Mendes ao se referir aos envenenamentos de animais ocorridos em Rio Paranaíba, na região do Alto Paranaíba. Somente nesta quinta-feira (16), segundo ele, mais de 20 cães foram encontrados mortos. No ano passado, os envenenamentos na cidade - de pouco mais de 11 mil habitantes - ultrapassaram 200 casos. A Polícia Civil investiga o fato e, até agora, ninguém foi preso. O G1 tentou contato com o delegado responsável pelo caso e com o Secretário Municipal de Meio Ambiente, mas eles não foram encontrados para falar sobre o assunto. 

Os crimes começaram a ser registrados em maio do ano passado. O G1 acompanhou os casos e o tema gerou várias reportagens, sendo a última delas, em agostosobre a morte da cadela de rua mais famosa da cidade, conhecida por dois nomes: Princesa ou Soraia.
Os envenenamentos cessaram no mesmo mês que a “cadela famosa” morreu, mas depois de cinco meses, a cidade voltou a amanhecer indignada. “Eu não consigo ver mais tanta crueldade. Fui chamado por uma cliente hoje de manhã para atender um cão envenenado e fiquei sabendo de tantos outros que foram encontrados mortos pelos bairros da cidade. Várias carnes com ‘chumbinho’ estavam jogadas nas ruas”, contou Miller Mendes.

O zootecnista ressaltou que chegou a fotografar alguns dos animais a fim de registrar a repulsa que sente ao ver uma cidade universitária que forma tantos profissionais e ao mesmo tempo mostra tanta falta de interesse em resolver um problema que já vem se alastrando por quase um ano. “Isso já virou uma vergonha. Quem está fazendo isso deve acreditar que matar os animais resolva algum tipo de problema. Na época do caos e das diversas mortes envolvendo cães e gatos, cheguei a ficar três meses sem trabalhar para me dedicar a salvar a vida deles. Na época atendi a mais de 600 animais, a maioria de rua. Nesta quinta, já recebi oito cachorros e confesso que fico com medo do que pode acontecer nos próximos dias”, afirmou o profissional.

Ainda segundo Miller, há boatos na cidade dizendo que um homem e uma mulher, em um carro prata e de vidros escuros, teriam jogado as carnes envenenadas nas ruas da cidade durante a madrugada. “Se há uma suspeita, deve ser investigada. O que eu e quase toda a cidade quer é que este mistério seja desvendado”, concluiu.

Indignação
Uma moradora da cidade, que preferiu não ter a identidade revelada, falou com o G1 nesta tarde que até na porta da casa dela havia carne envenenada. “Eu estou sentindo vergonha desta cidade. Acredito que estas pessoas voltaram a agir porque tem certeza que ficarão impunes”, afirmou.

Ela  ainda contou que soube de uma pessoa que teria passado mal e teve que ser hospitalizada depois que descobriu a morte do próprio animal de estimação. A reportagem chegou a entrar em contato com o hospital informado pela moradora, mas a dona do animal já tinha recebido alta.
A indignação também atingiu as redes sociais e no grupo da Associação dos Defensores do Meio Ambiente (Adama) vários participantes expuseram a opinião sobre o assunto. Em uma das postagens, um dos membros da associação chegou a alertar a população da cidade dizendo que “quem tiver animais de estimação e filhos pequenos, que tome bastante cuidado, pois voltaram a jogar veneno dentro das residências”.

Fonte: G1

Ouça a entrevista que fizemos como o Sr Miller Mendes via Radio Inconfidência AM

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Guarda-vidas faz massagem pulmonar e tenta salvar tartaruga engasgada com plástico em Itajaí.

                                                                                             ( Foto: Rafaela Martins)
Salvar pessoas em risco de afogamento é rotina para o guarda-vidas militar Daniel Todesco. Ontem, ele atendeu uma vítima diferente. Ao receber das mãos de um menino uma tartaruga que agonizava na areia na Praia Brava, em Itajaí, Todesco não teve dúvidas: recolheu o animal e tentou uma massagem pulmonar.
A tartaruga chegou a dar sinal de vida, mas não resistiu. Todesco, que além de bombeiro é oceanógrafo, acredita que o animal tenha sido vítima do lixo que chega às praias.
“Quando elas ingerem plástico ou elas ficam engasgadas, ou o intestino não absorve e elas morrem. Até mesmo o plástico que envolve carteiras de cigarros é um perigo, porque elas confundem com águas-vivas”, diz o guarda-vidas.
Esta não foi a primeira vez que Todesco tenta salvar uma tartaruga. Há alguns anos, em Penha, ele participou do resgate de uma tartaruga que sobreviveu após regurgitar plástico.
O guarda-vidas acredita que o animal que morreu na Praia Brava tinha cerca de três anos. A tartaruga foi enterrada.

Fonte: Guarda-Costas

Cortar rabo de animais é prática cruel e crime previsto por lei.

ESTÉTICA BÁRBARA

                       A prática só deve ser utilizada em casos extremos, como o de acidente. (Foto: Divulgação)
Objetos como liga de borracha, fio de nylon, faca e tesoura são utilizados para cortar a cauda de animais de estimação. Os motivos normalmente são estéticos e se engana quem acha que apenas os cachorros são os alvos. Os gatos também são mutilados ainda quando filhotes. O rabo serve para dar equilíbrio, se comunicar com outros animais, expressar emoções e até se defender instintivamente. É por isso que especialistas repudiam seu corte, criminalizam quem faz isso e enxergam apenas como um ato de pura ignorância por achar que o animal de determinada raça ficaria “mais bonito”.
Em 2008, o Conselho Federal de Medicina Veterinária criou a resolução de número 877/08, não recomendando o corte da calda nas clínicas veterinárias. Quatro anos depois a resolução foi revista. Então, em 2012, ficou resolvido que a prática seja totalmente proibida. Até mesmo quem fizer isso em casa poderá responder pelo crime federal de violência contra animal, previsto na Lei federal de Meio Ambiente nº 9.605/98.
Um dos membros da comissão que participou diretamente na criação e reformação que discute o corte do rabo do animal no Brasil é o veterinário Marcelo Teixeira. “A gente entende que cortar a cauda é um verdadeiro absurdo. O dono faz isso por questão de estética, mas está errado. Amputações como essas só podem ser feitas em casos extremos, como em acidentes, onde o ferimento no local é tão grave que há a necessidade da amputação”, disse.
O doutor Marcelo Teixeira ainda reforça o que pode acontecer se algum profissional de veterinária cortar o rabo do animal indevidamente. “Ele pode perder o direito de exercer a profissão. Antigamente, se mandavam também cortar as unhas dos gatos para não arranhar os sofás de casa e até arrancar as orelhas dos cachorros que eram colocados para brigar. Na verdade tudo isso é caso de polícia”, completou. Portanto, nada de cortar ou mandar fazer isso com o rabo do pobre do bicho, seja ele de uma raça ou de outra.

Com informações de Amaraji Notícias

Governador Beto Richa sanciona lei que obriga pet shops a gravar serviços a clientes.

O governador Beto Richa (PSDB) (Paraná) sancionou na última semana, o projeto de lei 539/12, de autoria do deputado estadual Rasca Rodrigues (PV) e aprovado por unanimidade na Assembleia Legislativa. A nova lei (Lei 17.949/14) obriga os pet shops a gravar os serviços e a dar visão total das áreas de banho e tosa de animais domésticos de pequeno, médio e grande porte.
“Nossa proposta visa evitar maus-tratos aos animais dentro dos estabelecimentos. A ideia inicial do projeto é permitir aos clientes a visualização dos serviços de banho e tosa no local do serviço. A maioria dos pet shops já faz isso, portanto é uma pequena adaptação”, afirmou Rasca, que também é coordenador da Frente Parlamentar em Defesa dos Animais.
A lei prevê que os estabelecimentos gravem os serviços e forneçam aos clientes que assim desejarem. A lei determina o prazo de dois anos para que os pet shops sejam obrigados a gravarem os serviços. “É um prazo estendido e a colocação de uma câmera, nos dias atuais, não implica em prejuízo econômico”, disse Rasca. “Conversando com os donos dos estabelecimentos percebemos que a gravação é também uma forma deles assegurarem a qualidade dos seus serviços. Já os protetores de animais apoiam automaticamente, pois todos já passaram ou conhecem casos de maus-tratos nestes serviços”, completou.
Maus-tratos - De acordo com levantamento dos juizados especiais cíveis do Tribunal de Justiça do Paraná, apenas nos nove maiores municípios do estado foram registrados 76 processos judiciais contra pet shops entre 2005 e 2011. Nos processos, as principais reclamações dos clientes são de fraturas, lesões de pele, queimaduras, efeitos colaterais de produtos químicos e até óbitos dos animais.


Fonte:  Paran@shop

Gata e filhotes são mergulhados em balde de tinta em Tramandaí (RS)

                                                                                                        (Foto: Divulgação)
Cada vez mais nos surpreendemos com a crueldade dos seres humanos para com os animais. Na tarde de terça-feira (14/01/2014), uma gata e dois filhotes foram encontrados cobertos de tinta óleo em um terreno baldio no bairro Cruzeiro do Sul, em Tramandaí. Uma mulher fez contato com a ONG Te amo, Bicho!, que indicou que levassem os gatos para a clínica veterinária Super Bichos. Lá o veterinário responsável, Jony Hüller, está realizando o tratamento apenas da gata, pois os recém-nascidos morreram poucas horas após chegarem ao local. “Possivelmente os três foram mergulhados na tinta e deixados para morrer”, afirmou.
Segundo o especialista, a situação da felina é delicada e corre risco de morrer. “Quando chegou ela apresentava tinta até nos dentes. Como o produto secou, é provável que os filhotes tenham morrido de asfixia, pois não conseguiam dilatar para poder respirar, além da intoxicação”, argumentou. A gata que tem uma inflamação na pele está perdendo todo o pêlo. “Estamos tratando com hidratação, banhos, soroterapia, antitóxicos e antibióticos. A boa notícia é que ela já consegue se alimentar”, enfatizou Hüller.
Ato extremo
Para a presidente da ONG Te amo Bicho, Marelize Bueno Rodrigues, este foi um ato atípico. “Foi um caso extremo e repugnante”, classificou. O animal que tem cerca de três anos, conforme indicou o veterinário, ainda terá que receber medicação para secar o leite que possui nas mamas. Conforme Hüller, a gata poderá ser doada após a recuperação. “Isso pode ocorrer se a pessoa que nos trouxe ela, não queira adotar”, informou.

Fonte: Jornal NH

Viagens de carro podem deixar o animal enjoado.

Janeiro, mês de férias, é hora de pegar a estrada. Para muitas famílias, os animais têm vaga garantida no carro. O problema, é que muitos sofrem com a naupatia, enjoo que costuma acometer o animal. Em alguns casos, até passeios mais curtos, como a ida até o pet shop no carro, podem se tornar um transtorno.
Segundo a médica veterinária Karina Mussolino, o movimento e os solavancos repercutem nos canais internos do ouvido dos animais, área responsável pelo equilíbrio, causando esse tipo de sintoma.
“Os filhotes são mais suscetíveis a náuseas e aos vômitos porque ainda não têm essas estruturas totalmente desenvolvidas. Caso as viagens sejam inevitáveis, é possível usar medicações específicas para os animais, nunca se deve recorrer aos medicamentos usados pelos humanos, já que o organismo dos animais é bem diferente”, disse a veterinária.
Além da causa fisiológica, animais mais velhos também são vítimas do problema. Isso ocorre porque, como já tiveram crises de enjoo no passado, costumam associar o passeio a mais um momento de estresse e de ansiedade. “Essa situação perturbadora vira um ciclo vicioso que só será interrompido com a dedicação do tutor que deverá acostumar o animal a passeios mais curtos no carro no início, com paradas para o animal caminhar e fazer as necessidades”, disse Karina Mussolino.
Também é importante não alimentar o animal em horário próximo ao passeio para que esteja com o estômago cheio, o que facilitaria os vômitos. Em casos mais graves, também pode se recorrer a medicação. Na dúvida, o tutor deve pedir ao veterinário que prescreva algo para atenuar esse tipo de sintoma.

Fonte: Correio de Uberlândia

FISCALIZAÇÃO DA VELOCIDADE DIMINUI ATROPELAMENTO DE ANIMAIS.

Atropelamento de animais cai pela metade com mais radares em estrada do MS
Até os anos 1990, pelos menos quatro animais morriam atropelados todos os dias (Foto: Gerson Oliveira / Correio do Estado)
A instalação de radares na BR-262 entre Anastácio e Corumbá é um dos fatores que ajudou a reduzir pela metade o índice de atropelamento de animais. Enquanto estudo oficial concluído em maio de 2012 apontava três animais mortos a cada dois dias, em 1990 eram quatro mortes por dia.
Conforme a publicação, hoje, por esse trecho o motorista cruza por ao menos vinte redutores de velocidade, três vezes mais que os equipamentos instalados ali até cinco anos atrás.
O controle da pesquisa é do Instituto Tecnológico de Transportes e Infraestrutura (ITTI), braço da Universidade Federal do Paraná (UFPR), instituição que desde 2012 desenvolve na BR-262 o Programa de Monitoramento de Atropelamentos de Fauna.
De junho de 2011 a maio de 2012, o engenheiro ambiental Eduardo Mattos, do ITTI, atravessou por seguidas vezes a estrada que chega ao Pantanal, a partir de Anastácio, e apurou que no período 610 animais foram mortos atropelados.
Mattos disse que vai retomar a pesquisa pelo mesmo trajeto, a partir deste mês. Ele não quis arriscar um percentual indicando a queda no atropelamento, no entanto, acha que as mortes “caíram mais da metade”.

Fonte: Correio do Estado

INTELIGÊNCIA SURPREENDENTE.

Cão desliga alarme e faz tutor perder a hora todos os dias.

Intrigado após perder a hora diversas vezes e acordar tarde, uma pessoa publicou um vídeo no YouTube que mostra a razão pela qual o rádio relógio “não funcionava direito”: o cachorro estava desligando o aparelho todas as manhãs.
Assim que o alarme do tutor toca, cachorro vai até ao quarto e desliga o aparelho, fazendo com que o homem perdesse a hora (Foto: Reprodução/YouTube/A1994B3)
Assim que o alarme começa a tocar, “Kermit”, um boxer que vive na casa, se dirige até o relógio e, após algumas patadas, consegue rapidamente desligar o som, o que fazia com que o tutor se atrasasse na hora de levantar.
O usuário explicou que, como estava de mudança, o alarme foi parar no chão, e Kermit rapidamente aprendeu a desligá-lo ao apertar o botão com uma das patas.
A gravação se tornou sensação na web, e foi assistida mais de 1,2 milhão de vezes.
Veja o vídeo, clicando no link abaixo:

Com informações do G1

Especialista dá dicas para o cachorro não sofrer quando ficar sem o tutor.

É só você sair de casa que seu cão começa a entrar em desespero? É preciso ficar atento a algumas dicas e colocar em prática certos cuidados para garantir a saúde de seu cachorro.
                                                                                                     (Foto: Divulgação)
Segundo o especialista em comportamento animal, Alexandre Rossi, esse sofrimento pode se tornar uma ansiedade de separação, que é quando o bicho sente medo de ficar sozinho até em casa.
Veja o que você pode fazer para amenizar essa situação:
- Quando for deixar o cachorro em algum hotel, leve um brinquedo, caminha ou paninho com o cheiro dele e do tutor.
- Duas semanas antes de viajar, diminua a comida do cão, pois, dois dias depois da viagem, ele pode se recusar a comer.
- Evite o grude com o cachorro antes das férias, isso pode causar uma mudança drástica no comportamento do animal.

Fonte: Cão Cidadão

Famosos posam ao lado de animais para incentivar adoção.

A ONG Ampara Animal lançou, na quinta-feira (16), um calendário que traz fotos de famosos em poses semelhantes às de animais resgatados (Foto: Reprodução/Facebook)

Cleo Pires, Paola Oliveira e Giovanna Ewbank são algumas das famosas que participaram da campanha “Somos todos vira-latas!”, da ONG Ampara Animal. As artistas posaram para o calendário 2014 da organização e as fotos foram colocadas ao lado de gatos e cachorros muito parecidos com cada uma delas. O lema deste ano é: “Eu sou vira-lata! Somos todos vira-latas!”
Na descrição das imagens, há a mistura de ascendências das atrizes e apresentadoras. Na de Paola Oliveira, por exemplo, está escrvito: “Eu sou uma mistura de italiano, espanhol, português. Eu sou vira-lata! Somos todos vira-latas!”. O objetivo da campanha é incentivar a adoção de gatos e cachorros abandonados.

Fonte: Marie Claire

Câmaras iniciam luta contra a violência aos animais.

MINAS GERAIS


Em iniciativa inédita no Estado vereadores de diversos municípios deram início a criação do Movimento Parlamentar em Defesa dos Animais. O primeiro encontro foi realizado em 4 de dezembro de 2013 e reuniu legisladores de 12 municípios. A mobilização também atinge parlamentares nas Assembleias Legislativas e na Câmara dos Deputados Federais. O movimento pretende incentivar e apoiar ações integradas no desenvolvimento e implementação de políticas e medidas relativas à defesa do bem-estar dos animais.
Mas a ideia de criar um movimento, unindo vereadores de diversos municípios nesta causa, é única. “Foi um passo muito importante na realização do nosso sonho que é o fortalecimento das políticas públicas de defesa dos animais e esse fortalecimento só acontecerá se tivermos pessoas engajadas na luta. Nossa expectativa é de que esse grupo possa cobrar dos seus gestores públicos a implementação de leis que garantam o bem-estar dos animais em seus municípios. Também queremos levar essa discussão para a Assembleia Legislativa, ampliando o apoio a esta causa, tão nobre, em todo Estado”, disse o idealizador do movimento, Hélio Carlos de Oliveira, o Hélio da van que é vereador em Pouso Alegre.
Durante a primeira reunião, na Câmara Municipal de Pouso Alegre, os vereadores apresentaram suas ideias e sugestões para o Movimento. Entre as ações propostas consta a análise e desenvolvimento de estudos, projetos e debates que levem à conscientização da população sobre a importância da castração e adoção e chamar a atenção do Poder Público para o crescimento da quantidade de animais nas ruas que também é problema de saúde pública. A iniciativa pretende, ainda, incentivar e apoiar ações integradas entre os órgãos municipais, estaduais e federais.
Na segunda reunião do grupo ampliou-se o número de participantes. Eles traçaram algumas ações para o movimento durante o ano de 2014. Entre elas, a realização de audiências públicas municipais e na Assembleia Legislativa do Estado, campanhas de conscientização da população, cartas endereçadas aos gestores públicos cobrando a efetiva aplicação das leis de proteção aos animais, solicitação de emendas parlamentares que garantam recursos aos Municípios para assuntos ligados à proteção animal, solicitação de uma unidade móvel de castração regional e a realização de um Encontro Mineiro de Proteção Animal.
A reunião também foi acompanhada por membros de ONGs de Proteção Animal da região, a convite dos vereadores dos municípios onde estão localizadas. Para a vice-presidente da Associação Protetora dos Animais de Varginha, Andreia Vilela, a expectativa, com relação ao Movimento, é muito grande. “É um Movimento único. Tem sido pra nós uma ponta de esperança pela causa animal, principalmente vindo do próprio Poder público. São vereadores que estão à frente do seu tempo, à frente de muitos outros vereadores de municípios que ainda não fazem parte, mas que sirva de convite a todos, não só pelo bem-estar dos animais, mas também pela questão da saúde pública. A união desses vereadores, com certeza será um diferencial para Minas Gerais e nós apoiamos com louvor essa causa”, anunciou.
A primeira ação do MPDA, que acontecerá nos próximos dias, será o envio de uma carta de repúdio ao município de Varginha, onde, segundo relatos dos vereadores e da imprensa, houve, recentemente, uma matança indiscriminada de cães. “Decidi fazer parte inicialmente pela minha adoração pela vida e pela vida dos animais. Minha expectativa é de que esse movimento vingue, seja atuante, que tenhamos representatividade e consigamos conscientizar a população”, declarou o vereador Antônio Carlos da Silva, da Câmara Municipal de Alfenas. A próxima reunião deverá acontecer no final de fevereiro quando será oficializado o Estatuto e eleita a diretoria.

Fonte: Jornal do Sudeste

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

O calor é perigoso para cães e gatos.

                                                                                             (Foto: Divulgação)

“A hipertermia é o problema mais comum — e o mais grave — para cães e gatos no verão”, diz o veterinário Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care, em São Paulo. Como eles não transpiram, a respiração é a única forma de controle da temperatura do corpo. No verão, porém, o ar quente e úmido prejudica esse mecanismo. Resultado: o animal ofega na tentativa de intensificar a troca de calor. “O risco é ainda maior para animais obesos, para cachorros com pelagem densa, como bernese e husky siberiano, e para as raças braquicefálicas — aquelas de focinho curto —, como os cães boxer, buldogue e pug e os gatos persas, que já respiram com dificuldade em condições normais”, explica Mário Marcondes, diretor clínico do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo. Veja, a seguir, os cuidados para prevenir a hipertermia no animal.
Em casa
Nada de deixar o animal no quintal constantemente ensolarado ou fechado no apartamento abafado. Sombra (em ambientes arejados) e água fresca são questão de sobrevivência para cães e gatos. Troque a água do bebedouro várias vezes ao dia e certifique-se de que o pote não fique exposto ao sol em nenhum momento — afinal, quem gosta de água morna? Vale até acrescentar umas pedrinhas de gelo ao bebedouro. Para os gatos, que preferem água corrente, um bebedouro eletrônico pode estimulá-los a ingerir mais líquido ao longo do dia. Dica dos especialistas: borrifar água no dorso e nas patinhas ajuda a resfriar o animal. Se ele ficar ofegante, enrole-o em uma toalha molhada com água fria e deixe-o por um tempinho em frente ao ar-condicionado ou ventilador
No carro
Cachorros são loucos por passeios de carro, certo? O problema é que essa excitação também atrapalha o processo de resfriamento do corpo. Portanto, nos dias muito quentes, o ar-condicionado deve permanecer ligado durante todo o trajeto — e, de preferência, evite viagens longas durante o dia. Outra recomendação dos veterinários: nunca, em hipótese alguma, deixe o animal preso no carro, nem com uma fresta do vidro aberta e sob uma árvore. Mesmo na sombra, a temperatura no interior do veículo sobe rapidamente, e o animal pode desmaiar ou até morrer em meia hora

                                                                                                      (Foto: Divulgação)

Passeios
Cães são leais e nunca recusam um convite do tutor para passear, mas se vivessem sozinhos na natureza jamais sairiam da toca sob o sol escaldante. Não é necessário suspender as caminhadas diárias, claro, mas o ideal é reduzir o percurso e restringir os horários das saídas: antes de 10 horas e após as 18 horas. Prefira locais gramados — o asfalto quente pode queimar os coxins, aquelas almofadinhas das patas — e leve água em bebedouros portáteis. A dica das borrifadas de água fria no dorso também se aplica aos passeios. E respeite os limites do cão: interrompa o passeio do animal ofegante, que tenta fugir do sol em busca das áreas sombreadas. Por fim, cães agressivos devem usar focinheira de ferro, um modelo que não impede a abertura da boca. E atenção! Passear com cães de focinho achatado nos dias quentes, com focinheira fechada, é meio caminho andado para uma hipertermia severa
Antipulgas
Com a proliferação de parasitas no verão, os especialistas recomendam a aplicação de produtos que protegem o animal de pulgas e carrapatos a cada três semanas. “Evite dar banho dois dias antes e dois dias depois da aplicação do produto”, ensina o veterinário Mário Marcondes
Banho e tosa
As salas de banho e tosa das pet shops são ambientes propícios para a hipertermia: o stress prejudica a respiração do animal e, com os secadores ligados o dia inteiro, a temperatura fica sempre elevada. Evite os horários de pico do calor e mantenha o pelo dos animais mais curto que o habitual. Em casa, os banhos semanais devem ser feitos com água morna, pois a água muito fria pode causar choque térmico. Por fim, use apenas a toalha para secar animais de pelo curto, e o ar frio do secador para os de pelo longo
Atenção!
Se o animal mostrar-se inquieto, permanecer com a respiração ofegante e apresentar língua levemente arroxeada, mesmo após as tentativas caseiras de
                                                                                                 (Foto: Divulgação)

resfriá-lo, leve-o imediatamente ao veterinário, mantendo-o envolto em uma toalha molhada com água fria e, no carro, posicionado em frente à saída do ar-condicionado. “Em condições normais, a temperatura corporal não ultrapassa 39,5 graus. Se ela chegar a 40 graus, porém, só a respiração poderá ser insuficiente para resfriar o animal. Nesse caso, ele talvez precise de aplicação de soro refrigerado na veia ou até necessite ser sedado e entubado”, explica o veterinário Marcelo Quinzani
Cuidado com o sol!
O câncer de pele não é exclusivo dos seres humanos. A exposição prolongada ao sol é responsável pela incidência de câncer de pele em cães e, principalmente, em gatos — os bichanos são mais propensos em razão do hábito de passar horas tomando banhos de sol. Como os danos dos raios ultravioleta são cumulativos, a maioria dos casos envolve animais idosos.
Sintomas: a doença começa como uma manchinha avermelhada na pele e se torna uma ferida que não cicatriza ou, se cicatriza, volta logo em seguida
Áreas mais afetadas: regiões do corpo com pelagem menos densa. Nos gatos, as lesões malignas tendem a surgir nas pálpebras, no focinho, na parte interna das orelhas e na região entre os olhos e as orelhas. Nos cachorros, a área de risco é o abdômen
Prevenção: é possível proteger as áreas de pouca pelagem com protetor solar FPS 30 tradicional, desde que sem perfume e hipoalergênico. Como os gatos têm o hábito de se lamber constantemente, o ideal seria evitar os longos banhos de sol
Tratamento: consiste na remoção cirúrgica ou na crioterapia, em que a lesão é queimada com nitrogênio líquido. Parece simples e até pode ser, quando ela surge na barriga. Nos gatos, porém, a doença afeta pálpebras, orelhas e focinho, o que pode resultar em deformação da face. Vale frisar que, quanto mais precoce o diagnóstico, maiores são as chances de cura
Raças com maior risco de desenvolver a doença: animais de pelagem curta e branca. Como os tumores malignos costumam aparecer na cabeça, gatos e cães bi e tricolores, como fox paulistinha, bull terrier e whippet, também podem desenvolver a doença
​Dieta sem riscos
É difícil resistir à carinha de carente do cachorro diante de uma guloseima, não? Quando o alimento em questão for chocolate, ignorá-lo é a opção mais segura. O chocolate contém duas substâncias estimulantes que afetam o sistema nervoso central e fazem muito mal aos animais: teobromina e cafeína. “Dependendo da quantidade ingerida, o chocolate pode causar vômito, diarreia, arritmia ou convulsão em cães e gatos”, diz Tatiane Marry Sipriani, clínica-geral do Koala Hospital Animal, em São Paulo. Quanto maior a concentração de cacau, maior o perigo para o animal. Veja outros alimentos que podem ser tóxicos para eles:
Uva: estudos apontam que a ingestão regular da fruta pode ser responsável por casos de insuficiência renal em cães e gatos
Derivados de leite: para alguns animais, sorvete, iogurte e outros produtos com lactose podem provocar vômito e diarreia
Alho e cebola: o consumo regular de comida temperada com alho e cebola pode afetar a produção de glóbulos vermelhos e levar à anemia


Fonte: Veja