terça-feira, 19 de maio de 2015

Conheça doze formas de explicar o amor de acordo com os cães


Para os seres humanos, o amor é complexo, complicado e principalmente bagunçado. Somos pegos na superficialidade e medos, queremos sempre mais.

Quem já teve o prazer de criar um vínculo com um cão sabe que eles são radicalmente diferentes. Eles amam sem limites.

Para os cães, o amor é… bem, vamos deixar essas fotos nos mostrar o que é o amor, segundo os cães.

1. Ajudar um ao outro.

2. Partilhar tudo.

3. Nada poder nos parar.

4. Independentemente de onde o outro vai,  ir junto.

5. Brincar todo o dia.

6. Deixar dar a primeira mordida.

7. Ensinar um ao outro coisas novas.

8. Dormir juntos.

9. Perdoar.

10. Não ligar para as diferenças.

11. Deixar dormir no meio.

12. O amor é para sempre.

                                            
Fonte: Jovem Cômico

Conheça a cruel realidade por trás das fotos de animais selvagens nas mídias sociais


                                                                                    Foto: YouTube/AnimalsMedia.com

As redes sociais estiveram alvoroçadas recentemente por causa de um novo vídeo que mostra uma jovem orangotango que se tornou babá de um grupo de filhotes de tigre. O vídeo viralizou e alcançou milhões de visualizações, fazendo sucesso com as imagens dos amigos improváveis.

Mas, embora essas cenas tenham um apelo irresistível superficialmente, não é preciso ir fundo para perceber que não se trata de uma situação de fato tocante – na verdade, elas escondem algo triste. As informações são do The Dodo.

As imagens exageradamente do vídeo foram filmadas no Safari Myrtle Beach, do The Institute of Greatly Endangered and Rare Species (T.I.G.E.R.S.), na Carolina do Sul (EUA). Apesar da instituição descrever-se como um paraíso seguro para animais exóticos, críticos conceituados chamam o local de “pseudo santuário”, onde os animais são arrancados da companhia de suas mães para servirem como adereços em cenas desse tipo.

“O T.I.G.E.R.S. continua a usar o ângulo das “amizades improváveis entre espécies animais diferentes” para explorar espécies ameaçadas e transmitir a falsa impressão de que cuidam de modo adequado desses animais”, escreveu o grupo de fiscalização Eyes On Apes.

O site The Dodo contatou o T.I.G.E.R.S. por telefone para que comentassem esta acusação de exploração animal mas foi atendido por uma gravação que dizia:
“Você pode apoiar os nossos esforços de preservação participando do nosso encontro fotográfico na Estação de Preservação. Durante este encontro, você poderá colocar as mãos em um bebê de tigre e uma jovem macaca enquanto eles se sentam em seu colo. Os encontros fotográficos custam a partir de 100 dólares por pessoa (…)”.
Visitantes pagam para tirar fotos com animais selvagens, que são retirados de suas famílias e explorados para esse tipo de entretenimento humano. Foto: T.I.G.E.R.S./Estação de Preservação

Os animais são tratados como meros adereços para fotografias, deixando de viver livres e de exercer seus instintos naturais. Foto: T.I.G.E.R.S./Estação de Preservação

O T.I.G.E.R.S. defende a sua campanha de levantamento de fundos (“Rare Species Fund”) como um meio de reforçar a proteção à vida selvagem, mas as suas atividades de caridade também têm sido questionadas. Em um exemplo dado pela ONG Big Cat Rescue, o T.I.G.E.R.S. “doou” sete tigres para “um zoológico não especialmente bom” na Tailândia, sob o pretexto de preservação.

A Eyes On Apes menciona várias outras questões preocupantes envolvendo a organização, incluindo inúmeras citações do Departamento de Agricultura (USDA), na esperança de que os defensores dos animais percebam que as graciosas fotos com os animais selvagens têm, na verdade, bastidores obscuros:
“Não apoie esta exploração. Quando você receber um e-mail ou ver imagens de primatas com outros animais no Facebook, no Twitter, no Pinterest, etc, aproveite a ocasião para investigar onde os animais estão vivendo e, educadamente, conscientize as pessoas sobre as verdadeiras circunstâncias que há por trás disso”.

Bichos aumentam em 60% sua chance de fazer amigos


                                                                                 Foto: Shutterstock / Tayhutch

Ter um cachorro ou gato em casa é muito mais do que ter uma companhia agradável para brincar todos os dias.

Um novo estudo, publicado pela revista científica PLoS One, mostrou que os bichos podem ajudar seus tutores a fazer mais amizades e ter apoio social quando precisam.

Para o estudo, os pesquisadores entrevistaram 2.700 homens e mulheres de quatro cidade americanas: Perth, na Austrália; San Diego, Portland e Nashville. Eles foram questionados sobre como se relacionavam com a vizinhança.

De acordo com os resultados, ter um bicho era o terceiro motivo mais citado como forma de conhecer pessoas no bairro. O primeiro era “ser vizinho” e o segundo “frequentar ruas e parques locais”.

Segundo o resultado, quem tem cachorro ou gato está 60% mais propenso a conhecer pessoas novas, em comparação com aqueles que não tinham bichos domésticos.

Os tutores de cães — que geralmente são levados diariamente para passear — tinham mais probabilidade de fazer amizade com alguém que também possuia um bicho.

“Ter um pet é um fator significativo para facilitar a interação social e o início de novas amizades dentro do bairro”, escreveram os autores do artigo.

“Para os donos de animais, isso se traduz em novas fontes de apoio social, tanto de natureza prática como de apoio emocional”.

Outras pesquisas já mostraram que os animaizinhos ajudam a melhorar a saúde física e mental dos humanos.
Entre os principais benefícios está o aumento de exercícios físicos que, consequentemente, colabora para a manutenção do peso, saúde cardiovascular e redução do stress.

Fonte: Brasil Post

Ineficácia de testes em animais é denunciada em seminário na OAB/RJ


                                                                                          Foto: Divulgação

Em seminário realizado nesta quarta-feira, dia 13, na sede da OAB/RJ, e organizado em parceria pelas comissões de Bioética e Biodireito (CBB) e de Proteção e Defesa dos Animais (CPDA), cientistas e pesquisadores denunciaram uma ineficácia maior do que a divulgada nos testes de produtos e medicamentos em animais. Segundo eles, além da questão moral, estudos demonstram que, em razão da diferença na fisiologia em relação aos humanos, a porcentagem de aproveitamento desses testes é baixa para o valor investido.

“Apenas de 5% a 12% dos produtos que passam em testes em animais são aprovados em humanos. Temos então 88% a 95% de falhas, o que demonstra que essa é uma ciência claramente problemática”, afirmou o biólogo e pesquisador da Universidade Federal Fluminense (UFF) Róber Bachinski.

As pesquisadoras Márcia Triunfol e Cynthia Schuck reforçaram os dados: “Para se ter uma ideia, a perecibilidade, ou seja, o que se prevê que dá certo em um organismo e vá funcionar da mesma forma em outro, entre um rato e um camundongo é de apenas 60%. Imagine de um rato para um ser humano”, destacou Cynthia.

Márcia, que é pós-doutora pelo National Cancer Institute, dos Estados Unidos, também atentou para as particularidades fisiológicas: “O primeiro órgão que é checado nos testes para saber se um composto é ou não tóxico ao ser humano é o fígado. E recentemente saiu um estudo mostrando como o fígado do camundongo é completamente diferente do fígado humano. Além disso, os animais são super dosados e ficam em cativeiros, ou seja, não são as condições ideais para o organismo deles responder”.

Ela completou: “existe um estigma de que o benefício é enorme. mas na realidade são milhões e milhões de dólares , bilhões de animais, de vidas, uma quantidade de recursos absurda e o beneficio é mínimo. É um sistema que não funciona”. Segundo ela, por meio das técnicas realizadas hoje em animais, medicamentos de sucesso desenvolvidos há muitos anos não seriam aprovados: “A Aspirina, que é o remédio mais vendido no mundo, não passaria no teste de animais porque em doses altas pode provocar sangramento em ratos e cães. Dessa forma, podemos estar perdendo várias ´aspirinas´ atualmente”.

A cientista apresentou um estudo americano que, segundo ela, poderia alavancar a mudança de paradigma que os três palestrantes da primeira mesa defenderam: a simulação de órgãos humanos em chips, que imitariam as condições do organismo para um teste mais preciso. “As questões que tínhamos há cinquenta anos não são as mesmas que temos hoje. Os testes com animais tiveram, sim, sua utilidade, mas agora as questões são muito mais complexas, especificas. Não da mais para usarmos um modelo levemente parecido”, disse ela.

Cynthia, que é pós-doutora em Biologia evolutiva e cognição animal pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, denunciou o que chamou de “publicação seletiva” das pesquisas: “Na maioria das vezes somente é mostrado aquilo que deu certo. E a ideia que se passa é de que aquilo de fato funciona quando, na verdade, estatisticamente a gente sabe que a cada 20 experimentos, somente um vai funcionar ao acaso”.
A proposta da especialista é que sejam implementadas para pesquisas com animais as mesmas regras de testes com humanos: “Os maiores beneficiários , além dos animais , serão os próprios pesquisadores, a indústria farmacêutica, os consumidores básicos da evidência pré-clinica”.

Falando sobre o uso de animais no meio da educação, Bachinski contou que a utilização no ensino médio e fundamental, proibida no Brasil desde 1979, ainda é recorrente nos Estados Unidos: “Lá, foram dissecados no ensino médio, só no ano de 2006, 6 milhões de animais”.

No Brasil, o problema que ele aponta é a opressão de alunos de graduação que se negam a usar animais no ensino: “Esses estudantes acabam isolados na faculdade e acabam tendo problemas no desenvolvimento do curso”.

Ele lembrou a Lei Arouca, que determina que não se pode utilizar animais quando existem métodos alternativos: “A questão é que, para educação, não existe essa validação dos métodos alternativos. O que existe é conhecimento do professor sobre eles. Isso que deve ser estimulado”.

O seminário contou também com a participação do presidente da CPDA, Reynaldo Velloso; da vice-presidente e dos membros da CBB, Fernanda Bianco, Carolina Velasco e José Pimenta, respectivamente; e com palestras sobre a tutela jurídica dos animais realizadas pelos especialistas na área Daniel Braga Lourenço, Fábio Correa e Frank Alarcon.

Fonte: OAB RJ Digital