terça-feira, 30 de julho de 2013

Aprenda os cuidados para dividir a cama com o pet.

O dilema de dividir ou não a cama  com o bichinho de estimação atormenta muitos donos de pet. Apesar de serem, em sua maioria, fofinhos ao extremo, é preciso cautela antes de permitir que o animal durma na mesma cama que o dono.
A veterinária Vivian Barbosa da Silva Santos garante que não há problemas em dividir lençóis, travesseiros e colchão com o bichinho. Para isso, o primeiro passo é ficar de olho na saúde do pet. Avacinação deve estar em dia. Os banhos devem ser semanais, e os vermífugos precisam ser aplicados no prazo correto.
Outro comportamento  fundamental antes de dividir a cama é lavar e secar as patas da mascote depois do passeio na rua.
- De preferência com um secador de cabelo, o que evita que as patas fiquem úmidas
A própria veterinária não abre mão de dormir ao lado do golden retriever Zeus. Outra dica da médicapara evitar transtornos e doenças diz respeito à roupa de cama. Se o cão soltar muito pelo, assim como o dela, é aconselhável trocá-la diariamente.
- Sem dúvida, é uma tarefa a mais, mas é o preço que se paga para quem não abre mão de dormir ao lado do pet.
Para quem acha estranho dormir na mesma cama que o animal de estimação, acredite: esse comportamento está mais comum do que se imagina. Dados da pesquisa Radar Pet, realizada este ano pela Comac (Comissão de Animais de Companhia), do Sindan (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal), mostrou que no Brasil 55% dos cachorros de estimação dormem dentro de casa.
São 23% que passam a noite no quarto dos donos e 12% que têm um dormitório só para eles. Outros 11% dormem na sala e 9%, na lavanderia ou no banheiro.
Segundo o veterinário André Santa Rosa, com a maior proximidade entre donos e cães, é natural que aumente o número de cachorros dormindo no quarto. O treinador e especialista em comportamento animal Max Macedo destaca que esse comportamento acaba refletindo na humanização do animal.
- Se o cão é criado e tratado adequadamente, não será o fato de permitirmos eventualmente que ele suba em nossa cama que trará condenação a essa conduta. O problema é que, atualmente, as pessoas confundem tratar bem um animal com tratá-lo como uma criança, e muito pior, com permissividade. Um cão é um cão e pronto, não porque sou insensível, mas por que é assim que tem de ser. O animal deve e precisa ser tratado como tal. Isso evitará aos proprietários boa parte dos transtornos comportamentais que tenho visto por aí.
O resultado negativo dessa humanização, segundo Macedo, pode ser facilmente identificado pelo dono. O animal passa a ficar agressivo sem motivos reais, apresenta dificuldade de contenção e manejo, quando é levado ao veterinário, destrói tudo dentro de casa e resolve morder os proprietários quando é contrariado. Alguns fazem até greve de fome, quando algo muda em sua rotina.
- Tudo isso é consequência da tentativa de humanizá-los.
A pediatra Jussara Fontes pontua que permitir ou não que o bichinho de estimação durma na cama com o dono deve ser individual.
- Aquele animal que vive na rua evidentemente irá trazer bactérias, micróbios e tantos outros agentes patogênicos que podem acarretar males à saúde do dono, como uma alergia, por exemplo. Daí a necessidade dos cuidados antes de permitir que o pet divida a cama com seu proprietário. Entretanto, é igualmente fundamental avaliar os benefícios que podem estabilizar os comportamentos afetivos do dono. O que aquele animal significa para a vida dele? O que estamos discutindo pode não ser simplesmente o ato de dividir a cama com o animal. Esse comportamento pode ir além disso. É preciso bom-senso antes de tomar qualquer decisão.
De acordo com Jussara, estudos realizados por especialistas em defesa de sistema imunológico revelam que as pessoas que convivem com animais têm menos propensão a desenvolver alergia ou doenças que afetem o sistema respiratório.
                                                                              Donos também ficam dependentes
Não são apenas as doenças e os problemas respiratórios que tiram o sono dos donos dos animais de estimação que se propõem a dividir a cama com eles. As vantagens e as desvantagens também passam por quesitos emocionais.
A psicóloga Wanda Mendes explica que a principal vantagem do ponto de vista humano é a sensação de aconchego e prazer que a companhia do animal proporciona. Entretanto, ter o bichinho na cama pode soar muitas vezes como um retorno recompensador à correria do dia a dia, que, geralmente, impõe a falta de tempo para atividades de lazer e laços afetivos.
- Por isso, esses animais são tantas vezes tratados como crianças. É a fuga do dono que se encontra impedido de construir uma família.
Mas não são apenas os animais que estão condicionados à situação de dependência. Ao adotar esse hábito, muitos proprietários deixam de sair ou voltam mais cedo para casa, porque imaginam que o bicho não está bem. Outros até desistem de viajar, caso não consigam incluir o bicho na bagagem, e os animais ficam mais ansiosos à medida que envelhecem.
O casal de aposentados Adelmo e Maria Eunice Baracho conhecem muito bem essa história. Há nove anos, convive com o poodle Roque, que sempre dorme na cama dos dois.
- Meu filho saiu para comprar um peixe e voltou com ele. O Roque chegou tão pequenininho e chorava tanto que, no início, permitimos que ele dormisse na cama para acalmá-lo. Depois ele tomou conta da situação.
Para se prevenir, o casal leva o cão para tomar banho às sextas-feiras e exibe o cartão de vacinas com tudo em dia.
- Todos os meus filhos cresceram e foram construir suas vidas mundo afora. O Roque passou a ser nossa companhia para todas as horas. Não viajamos há muito tempo, porque ele não se adapta, e não temos coragem de deixá-lo pra trás. Mas tê-lo ao nosso lado é tão gratificante que vale todo e qualquer sacrifício.
A aposentada Lúcia de Fátima Mendonça, 56 anos, proprietária da bichon frisé Julie, de 9, garante que não consegue imaginar a vida sem a cadelinha.
- Quando comprei Julie, passava por uma estafa terrível e me sentia muito mal, com a vida sentimental complicada e um cansaço físico tremendo. Ela veio como um porto seguro. É uma amiga de verdade.
Ao contrário do casal Baracho, Lúcia carrega a pequena Julie para todos os cantos.
- Até hoje ela só não foi ao consultório do meu médico, mas até na igreja a cadela entra. Quando o telefone toca, a Julie fica de olho, como se estivesse a perguntar: E aí? Pra aonde vamos?

Fonte: R7

Dores nas articulações de animais.

De repente, algo trivial como caminhar torna-se um martírio. Cada passo incomoda. Pular, brincar ou subir escadas não são mais tarefas tão fáceis. O jeito é se movimentar o mínimo possível, para que as dores não aumentem ainda mais. Assim como os humanos, os animais também sofrem com dores articulares — mas, ao contrário de nós, não conseguem avisar quando algo não está indo bem. Entretanto, basta um olhar atento ao bichinho para descobrir se ele está ou não passando por maus bocados causados por inflamações nas juntas.
doença  de é um exemplo de problemas articulares que os cães — especialmente os de grande porte, como rottweilers, pastores alemães e labradores — podem enfrentar.
— Esses cães crescem muito e muito rápido, e as articulações têm que aguentar o peso deles — conta o médico veterinário Carlos Augusto Nunes.
Embora não levem à morte, complicações nas juntas causam grande incômodo para o animal, que sente dores sempre que precisa se movimentar. O resultado é um cachorro desanimado, apático e que pode até ter os movimentos comprometidos.
Embora relacionadas a animais idosos, Carlos Augusto Nunes frisa que cachorros jovens e os de pequeno porte também podem desenvolver doenças nas articulações — tudo vai depender do modo como você trata seu bichinho. Uma alimentação não balanceada pode fazer com que o cachorro ganhe ainda mais peso (o que exigiria ainda mais das juntas e agravaria o problema). Exercícios físicos em excesso também prejudicam a saúde do animal, que corre mais riscos de romper um ligamento ou sofrer contusões que podem levar ao trauma articular.
Mas claro que nem tudo é culpa dos donos. O veterinário José Lino Martins explica que as doenças podem ser ocasionadas por problemas genéticos — como a displasia de Djiro — ou de coluna.
— A hérnia de coluna, também chamada de síndrome da cauda equina, é outra complicação recorrente — diz.
A doença, causada pela combinação de artrose com má-formação óssea, alterações degenerativas e articulações instáveis, pressiona os nervos que passam pela coluna e raízes nervosas. De tanta dor, alguns cães podem até se automultilar, mordendo os membros traseiros ou a cauda.
— Usamos anti-inflamatórios, analgésicos, antibióticos e opioides para aliviar a dor, mas, dependendo da situação, o tratamento precisa ser cirúrgico — completa José Lino Martins.
Para tratar o problema de forma adequada, a veterinária Andrea Bonates ensina: é importante tomar uma série de medidas para transformar a casa em um ambiente seguro para o animal. Se o cachorro estiver acima do peso, começar uma dieta balanceada e com poucas calorias é a medida de emergência. Lembre-se que seu pet está sentindo dor, então, evitar que ele tenha acesso a escadas ou fique exposto a situações em que seja necessário se movimentar em demasia é o segundo passo.
— O piso não pode ser muito liso, para que ele não derrape e tenha firmeza ao andar — finaliza Andrea.
Após investigar a vida, o ambiente e a rotina do animal, o procedimento médico inclui exames manuais e de raios x, para descobrir em qual estágio a doença está.
— O tratamento é baseado em perda de peso, manejo do ambiente e medicações — resume Andrea.

Ela explica ainda que esses medicamentos agem como regenaradores da cartilagem, uma vez que são feitos à base de sulfato de condroitina — substância que já faz parte da cartilagem articular. Os remédios repõem o sulfato de condroitina perdido durante os processos degenerativos, além de funcionarem como anti-inflamatórios.

Polícia solta 182 animais silvestres no Espírito Santo.

                                                          Papagaio ganha liberdade. (Foto: Divulgação/ Polícia Ambiental)
A polícia ambiental soltou 182 animais silvestres na região Sul do Espírito Santo, nesta quarta-feira (24). A ação foi realizada em parceria com o Projeto Centro de Reintrodução de Animais Selvagens (Cereias).
Entre os animais que voltaram ao habitat natural, estão sabiás, canários-da-terra, coleiros, galinhos-da-serra, sanhaços, tico-ticos, trinca-ferros, papagaios-chauás, bigodinhos, além de quatis e macacos-prego que se encontram em risco de extinção.
No Cereias, os animais silvestres recebem atendimento veterinário, alimentação apropriada em espaço físico adequado até que possam voltar à natureza. Desde sua fundação o Cereias já recebeu mais de 70 mil animais, onde cerca de 77% já retornaram à natureza, 2% foram transferidos para outros estados, 19% não resistem aos maus-tratos sofridos e chegam a óbito e 2% estão em recuperação no Centro.
Segundo o Batalhão de Polícia Militar Ambiental (BPMA), uma quinta soltura poderá ocorrer ainda até o final do ano na região do Caparaó.

Fonte: G1

Cavalo vítima de abandono morre após dois dias sem resgate, em Foz do Iguaçu (PR).

                                                                                           Foto: Divulgação

Durante toda a tarde de quinta-feira (25), diferentes órgãos da prefeitura receberam várias ligações de moradores denunciando que um cavalo estaria agonizando, vítima de maus-tratos, caído em um terreno em Foz do Iguaçu (PR). Segundo moradores próximos, o cavalo havia sido amarrado em uma árvore, onde permaneceu durante dois dias sem tratamento. Desde segunda-feira (22), os termômetros na fronteira têm registrado temperaturas próximas de 0º C.
Com a falta de comida, bebida e o intenso frio dos últimos dias, o animal ficou debilitado até cair e não conseguir mais se levantar. Fotografias do animal começaram a ser compartilhadas nas redes sociais da internet, com o objetivo de mobilizar as autoridades para cuidarem do caso.
No início da noite, o chefe da Guarda Municipal, Cleomar Farias, esteve no local para atender a ocorrência, entrando em contato com os setores públicos competentes. Enquanto o atendimento não chegava, os moradores tentaram amenizar o sofrimento do animal, cobrindo com cobertores e lonas. A jovem Carolina Bertoldi, foi a primeira a denunciar o abandono, chamando a Polícia Militar, Guarda Municipal e Polícia Florestal. Ela ainda postou fotos do cavalo no Facebook, momento onde o descaso tomou uma proporção ainda maior.
O veterinário da prefeitura, Térbio Moreira, foi chamado para atender o animal. Segundo ele, o cavalo estava sub-desnutrido, com anemia e hipotermia, causado pelo frio. Também esteve no local o secretário de Agricultura do Município, João Matievisk, dizendo que o maior problema é identificar o tutor desse cavalo, responsável pelo abandono. Outra moradora que ajudou levando água e cobertores, Marcele Barrocos, se mostrou indignada e protestou contra o que ela chama de descaso, criticando o ato do carroceiro.
Mesmo com a comoção da população, ainda sem resgate, o cavalo que ter cerca de 15 anos morreu na madrugada desta sexta-feira (26).

Fonte: Guia da Medianeira

Saiba como detectar e prevenir diabetes em seu cachorro.

                                                                                                 (Foto: Divulgação)

Assim como nos humanos, os cães também podem desenvolver diabetes. Os sintomas são idênticos e a doença desenvolve-se de forma semelhante.
A diabetes surge geralmente em cães idosos, a partir dos 8 anos e tem maior incidência nas fêmeas com excesso de peso, mas pode ocorrer, eventualmente, em cães mais jovens. Esta doença pode causar a morte se não for controlada, mas se seguir os conselhos do veterinário, ele terá longevidade e a qualidade de vida não será comprometida. A diabetes em cães é o resultado de uma deficiência do hormônio insulina, que provoca uma diminuição na capacidade de metabólicas açucares no sangue.

A diabetes em cães
A diabetes em cães assim como nos seres humanos, vem em duas formas:
Tipo I: quando o corpo não produz insulina suficiente.
Tipo II: quando o corpo perde sua capacidade de usar a insulina eficazmente para processar açúcares. Quase todos os cães tem diabetes tipo I, mas eventualmente podem ter a diabetes tipo II.
                                                                                       (Foto: Divulgação)

Sintomas de Diabetes em cães
Um cão que desenvolve diabetes irá exibir uma série de sintomas. Ele terá muita sede e necessidade de urinar mais vezes e em maior quantidade. É comum os tutores do animal doméstico notarem que o cão começa a urinar em casa ou na sua cama, mesmo que ele esteja acostumado a fazer xixi no lugar certo ou na rua.
Se o seu cão apresentar esses sintomas, leve-o ao veterinário o mais rápido possível, pois ele pode ficar cego de repente, caso não seja tratado a tempo, quando aparecerem os primeiros sinais. Outra pista importante é que ele vai emagrecer, não importa o quanto comer. O apetite também aumenta consideravelmente.
                                                                                                    (Foto: Divulgação)

As causas da Diabetes em cães e como prevenir
Obesidade e diabetes andam de mãos dadas e também muitos tutores alimentam seus cães com dietas pouco saudáveis que, a longo prazo, oferecem riscos à saúde.
Uma dieta adequada e exercícios físicos, como passeios e brincadeiras, ajudam a prevenir o aparecimento da diabetes.
Com informações de Monica Almeida- CRMV-15977


Otite em cães e gatos exige cuidados.

                                                                                       (Foto: Divulgação)

Cães e gatos apresentando sintomas como agitação da cabeça, coceira, esfregar as orelhas contra o chão, dor ao redor das orelhas e cabeça, mau cheiro, secreções e perda de audição podem configurar otite. Processo inflamatório no canal externo do ouvido que pode atingir qualquer pessoa, também atinge cães e gatos.
A otite pode parecer simples,mas requer alguns cuidados com o animal doméstico. Embora algumas raças de gatos tenham predisposição à otite, sua incidência é muito mais comum em cães, uma vez que a anatomia do ouvido dos gatos é, comparativamente, menos favorável às infecções.
A maioria das raças de cães apresenta um canal auditivo bastante longo, quando comparado ao ouvido humano, o que as predispõe a infecções e dificulta o tratamento. Entre as causas mais comuns da inflamação, estão: infecção bacteriana, fungos, alergia, presença de corpos estranhos como nódulos no canal auditivo, parasitas e carrapato.
Segundo o médico veterinário Selmar Moreira, se for detectado aspecto de vermelhidão na orelha, com secreção e muco, coceira intensa e o animal balançar a cabeça, ficando pendente para um dos lados sem motivo aparente, é indicado que o tutor procure um veterinário para diagnosticar a otite e passar o tratamento adequado.
“O tutor pode perceber a otite quando, ao fazer carinho no animal, ele se sentir incomodado e se afastar ou manter a cabeça somente para um dos lados no qual a inflamação está incomodando mais. O ideal é sempre descobrir no início, qualquer que seja a causa para que o tratamento seja realizado o mais rápido possível e o cão ou gato sofra menos com a dor”, recomenda o médico.
O tratamento da inflamação vai depender da origem. Se a causa for proveniente de bactéria ou parasita, apenas o medicamento é indicado. Mas se for detectada alergia, deve haver um controle maior sobre os produtos de limpeza, bem como da alimentação desses animais.
Cães com orelhas longas e pendulares, como os das raças Cocker Spaniel, Golden Retriever e Basset Hound, são mais predispostos a problemas de ouvidos do que outros cães.
Os cães que têm a orelha pendular, ou seja, não muito coberta, não ventilada e com pouca refrigeração se torna uma ambiente de crescimento de bactérias, podendo desenvolver alguma inflamação. “O ideal é que a orelha esteja sempre limpa, o animal esteja com o pelo tosado, o que poderá evitar que bactérias se proliferem no local”, completa Selmar Moreira.
No caso de alergias, o veterinário explica que podem ser pontuais ou resultantes da ingestão de determinados tipos de alimento. Nos cães é mais comum a alergia, principalmente, quando o animal já está com idade avançada.
“O controle depende muito do ambiente em que o animal vive. Se o tutor do animal perceber que é alérgico, procurar sempre usar os mesmos produtos de limpeza, manter sempre limpos os objetos do animal, evitar perfumes, mudança de shampoo, bem como recorrer ao veterinário para recomendar o melhor alimento para o animal”, encerra.

Fonte: Portal O Dia

terça-feira, 23 de julho de 2013

Cão de foto que comoveu o mundo morre aos 20 anos.



 Enquanto o cão cochila, John Unger conduz Shep no nado terapêutico Foto: Reprodução / Hannah Stonehouse Hudson

Morreu nesta quarta feira o cãozinho Schoep, de 20 anos, que ficou famoso no ano passado por uma foto compartilhada na internet. Na imagem, o animal aparece dormindo nos braços do dono, John Unger, num rio nos Estados Unidos. Na época, Unger explicou que o o bichinho sofria de artrite e só na água conseguia relaxar.

“Eu tento respirar mas não consigo. Schoep morreu ontem. Mais informações nos próximos dias”, anunciou Johh, nesta sexta-feira, pelo Facebook.

O anúncio da morte de Schoep teve mais de 66 mil comentários em algumas horas. Os internautas deixaram mensagens de luto e de apoio a John. “Meu coração está partido. Eu sinto muito por sua perda. Schoep tive muita sorte de tê-lo para lhe dar uma vida tão maravilhosa. Você merece ser consolado sabendo que ele morreu feliz e amado por você”, escreveu a internauta Rose Kievit ao dono do cão.

Na imagem original, capturada pela fotógrafa Hannah Stonehouse Hudson, John Unger e Schoep aparecem abraçados, nadando tranquilamente no Lago Superior, em Wisconsin, nos Estados Unidos. John o levava, havia mais de um ano, para nadar no rio, o que aliviava as dores nas articulações causadas pela artrite.

                                                      Foto: Reprodução / Facebook 

A fotógrafa publicou a imagemno Facebook e Schoep se tornou uma celebridade canina, após a foto ser compartilhada mais 214 mil vezes. John começou, então, uma campanha para arrecadar fundos e cuidar do cãozinho.

                                                                Foto: Reprodução / Facebook 

Segundo informações da revista Times, protetores de animais de todo o mundo doaram mais de R$ 50 mil para cobrir despesas veterinárias e medicamentos não só para Schoep, mas para outros cães idosos de famílias de baixa renda, que também necessitavam de um cuidado especial.
Schoep havia completado 20 anos no mês passado. 


Fonte: Extra Globo

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Mostra reúne filmes com temática animal.


Foto: Divulgação


                                                                        Foto: Divulgação

De 30 de novembro a 1º de dezembro de 2013, acontece, em Curitiba, a 4º edição da Mostra Animal – Mostra Internacional de Cinema Pelos Animais. O evento é um dos mais importantes do país e ajuda promover o debate e a reflexão sobre a defesa e respeito aos animais em suas mais amplas formas. Interessados em inscrever seus filmes – sejam produções independentes ou profissionais, curtas ou longas-metragens – devem entrar no site www.mostraanimal.com.br no link “Inscrições”. A inscrição vai até o dia 15 de agosto e é gratuita.

A Mostra Animal teve sua primeira edição em 2009 e, de lá para cá, vem se consolidando no calendário de eventos para o movimento de respeito aos animais. Na última edição, em 2012, foram exibidas 19 produções nacionais e internacionais. O evento é organizado pela SVB – Sociedade Vegetariana Brasileira em parceria com a Fundação Cultural de Curitiba e Prefeitura da Cidade e apoio de empresas e organizações importantes como ANDA – Agência de Notícias de Direitos Animais, CNA – Curitiba/Boa Vista, ViSta-se e Semente de Girassol – Produtos Veganos.

“Nos próximos anos, a tendência é que aconteça uma “explosão” do tema animal em nossa sociedade, e o cinema e as artes serão peças importantes para ajudar na conscientização em relação à necessidade de uma nova forma de nos relacionarmos com as outras espécies que habitam nosso planeta”, observa Ricardo Laurino, coordenador da IV Mostra Internacional de Cinema pelos Animais.

Ricardo explica que qualquer pessoa pode colocar uma câmera nas mãos e gravar seu vídeo ou depoimento mostrando a interação entre homens e animais. Além de vídeos amadores, a Mostra contará com filmes consagrados sobre o tema que já viajaram o mundo, além de filmes recentes inéditos no Brasil.

Sucesso em 2012

No ano passado, a Mostra Animal contou com números recordes de filmes inscritos e de público. Com o sucesso, o evento ganhou uma edição itinerante em Brasília, São Paulo e Florianópolis. Entre as produções exibidas em 2012 destacam-se “A Galinha que Burlou o Sistema” de Quico Meirelles, “Quanto Custa?”, de Fiori Voniére, e “Peaceable Kingdom”, de Tribe of Heart,  que emocionou o público presente com uma mensagem de paz e esperança entre humanos e não humanos.

Denúncias importantes também deram o tom da Mostra, com as produções “A Engrenagem”, que conta com Ellen Jabour e Eduardo Pires no elenco, e que mostrou de forma contundente o que ocorre atrás dos muros da indústria de carnes e derivados de animais, e “Pega de Cara”, filme português que escancara os bastidores e a violência das touradas no país. Filmes mais leves também fizeram parte do mix exibido, como “Porco Amor”, de Ursula Strauch, que encantou as crianças, e “Dança do Tempo”, que levou os presentes a uma viagem de sons, cores e sensações.

Expectativa para 2013

Para o organizador da Mostra Animal, Ricardo Laurino, a expectativa é que esse ano a Mostra receba um número ainda maior de filmes inscritos. Haverá, ainda, nos intervalos de exibição dos filmes, a venda de livros e camisetas, além de alimentos sem ingredientes de origem animal. “Observamos um interesse cada vez maior da sociedade sobre a temática do respeito aos animais”. Um das produções confirmadas para 2013 é o documentário norte-americano da equipe Tribe of Heart, “The Witness” – (A Testemunha), que será traduzido para o português especialmente para a Mostra.

Confira o depoimento da diretora de cinema Fiori Vonière, que recebeu o “Oscow” em duas edições, sobre sua relação com os animais e sobre sua experiência com cinema: 

Como você descreveria sua relação com os animais? 

 Uma vez, quando eu era criança, minha mãe, que sempre me acusava de gostar mais da cachorra do que dela, me fez a seguinte pergunta: “Se eu e a Ivi (minha cachorra) estivéssemos nos afogando no mar e você pudesse salvar apenas uma, quem você escolheria?” Com aproximadamente nove anos, pensei bastante sobre a pergunta, tentei me colocar naquela situação e respondi com convicção: “Eu iria morrer tentando salvar vocês duas”.

Na Mostra Animal de 2011, o filme “A Morte de um Cão” gerou inicialmente revolta na plateia, pois o animal parecia estar sofrendo e nada estava sendo feito para ajudá-lo. Apenas nos últimos segundos entendemos o que se passou. Qual foi o objetivo de adotar essa forma provocativa de abordar o assunto?

 O filme foi montado para causar emoções específicas, recriando meus próprios sentimentos da primeira vez que tomei a iniciativa de acolher um cão necessitado. Eram três fêmeas que foram abandonadas em frente ao local que eu morava, e duas delas estavam grávidas. Na época eu trabalhava muitas horas, não tinha dinheiro e nem tempo para ajudá-las. Mas com o passar dos dias, meu sentimento foi passando de tristeza para revolta. Fui percebendo como os animais estavam completamente sujeitos à boa vontade de alguém, e que ninguém iria fazer nada a respeito. Então tomei a difícil decisão de assumir essa responsabilidade e acolhi as três. Antes dessa experiência, os animais abandonados faziam parte de um cenário que eu achava não ter capacidade para mudar, ali vi que tenho capacidade e entendi que, se acho que algo deve ser feito, não posso ficar esperando que outra pessoa o faça. Com o filme “A Morte de um Cão” busquei recriar esse processo. Pela manipulação do tempo através da montagem, pude levar o espectador a um ponto tal de angústia até que ele deseje estar no meu lugar para poder fazer alguma coisa. Decidir agir é a parte mais difícil do processo, acredito que se o espectador chegar a esse ponto na sala de cinema, talvez quando se deparar com a mesma situação no mundo real, a decisão de ajudar já tenha sido tomada.

Na Mostra Animal 2012, “Quanto custa”, também deixou os espectadores em suspenso. A primeira metade do curta aparentemente não tem qualquer relação com os animais, só a partir do meio é que você faz uma conexão brilhante. Como surgiu essa ideia?

 Minha intenção foi de usar o vídeo como um dispositivo que possibilite ao espectador ter uma percepção intensificada da realidade e, consequentemente, maior compreensão da mesma. Para os protetores de animais, fazer a relação que o filme propõe é corriqueiro, acontece toda vez que vemos um ser vivo com etiqueta de preço, mas a maioria das pessoas não consegue enxergar problema nisso. Neste sentido, tive a ideia de sobrepor as imagens dos animais à venda a um áudio que escancarasse essa prática, assim como relacionar o processo capitalista a que objetos e animais estão sujeitos, expondo que tudo que é vendido é mercadoria e que, portanto, também é tratado, trocado e descartado como mercadoria. Isso é óbvio, mas é algo tão comum que se tornou invisível. Aí entra a capacidade que o audiovisual tem de fazer o espectador rever uma realidade da qual estava anestesiado apresentando o mesmo problema de uma forma diferente para que possa ser novamente notado, pois mesmo uma imagem forte perde seu efeito quando esta inserida na rotina.

Você poderia contar um pouco sobre sua experiência com cinema? Como surgiu seu interesse na área?

Sempre gostei de cinema, desde criança meus interesses para escolher filmes na locadora eram, no mínimo, esquisitos. Quando adolescente percebi na produção cinematográfica a única maneira de estudar todos os assuntos aleatórios que me intrigavam, e transformá-los num produto consumível por todo tipo de pessoas, podendo atingi-las em um nível mais profundo com questões que muitas não teriam acesso de outra maneira. Acredito muito que tenho algo a comunicar a sociedade. Venho trabalhando com direção de arte, fotografia e, principalmente, montagem. Também procuro estar sempre escrevendo roteiros e dirigindo minhas próprias produções.

Após ter recebido o Oscow 2011 e 2012 em sua categoria, a que atribui a escolha do público por duas vezes consecutivas? Estilo, criatividade, originalidade? Como surge a inspiração?

O mérito dos filmes é exatamente a simplicidade, principalmente para o público da Mostra Animal. Ambas as ideias são óbvias, clichês, entretanto, temos dificuldade para transmiti-las para a sociedade. Acho que o público decidiu homenagear os meus filmes por causarem emoções capazes de transmitir a qualquer um tudo aquilo em que acreditamos, e que, muitas vezes, tentamos sem sucesso explicar às pessoas que não estão acostumadas a enxergar os animais com o respeito que nós enxergamos. Em ambos os casos, a inspiração veio a partir de propostas para trabalhos da faculdade de cinema. Como a questão animal é parte importante da minha vida, acaba estando presente quando busco questões relevantes a serem abordadas.

Qual a sensação de ganhar um Oscow?

É incrível! Da primeira vez que ganhei, algo dentro de mim dizia “Você vai ganhar, se prepare”… Eu senti o quanto “A Morte de um Cão” tinha emocionado o público, mas racionalmente eu olhava as outras produções e dizia: “Não, o Fulano vai ganhar”. Foi só quando peguei a estátua que caiu a ficha, e então comecei a chorar e falar besteiras, pois não havia me preparado. Das duas vezes foi muito emocionante. Para mim, o Oscow é um grande incentivo, é a prova de que estou indo pelo caminho certo, que o público tem visto em mim capacidade para utilizar a linguagem cinematográfica em prol dos animais.

Você está trabalhando em algum curta para a IV Mostra Animal?

Sim, mas ainda não estou produzindo, estou madurando uma ideia e pretendo começar a filmar em breve.

Que conselhos daria para quem se interessa por cinema e gostaria de participar da Mostra Animal apresentando uma obra, porém não tem muita experiência?

A primeira coisa é colocar a ideia no papel, esqueça o cinema por enquanto, escreva o que você quer comunicar numa folha, e só o que estiver na sua cabeça. A partir disso, faça pesquisas, procure o que outras pessoas já falaram sobre o assunto, ou sobre qualquer coisa que tenha a mínima relação com o que você quer contar. Depois de muita pesquisa você compõe o discurso do seu filme. Você precisará recriar esse discurso através de imagens e som, e cinema é emoção. Que emoções você precisa causar no espectador para transmitir seu recado? Decida isso e então assista a filmes que vão te inspirar para transformar sua ideia nas imagens certas. O mais importante é usar o que temos de único, tem pouco valor um filme que qualquer um poderia ter feito, por exemplo, não comunique: “os animais sofrem”, comunique: “é isso que sinto quando os animais sofrem”. Quando alguém vai ao cinema está esperando sentir emoções, identificar-se com o tema (por mais distante que esteja da vida da pessoa), ninguém quer receber informações de uma cartilha. De resto, uma maquina fotográfica, um programa simples de edição (Movie Maker) e um pouco de senso estético dão conta do trabalho.

Serviço
Inscrições de filmes para a IV Mostra Animal – Mostra Internacional de Cinema Pelos Animais.
Data: até 15 de agosto
Mais informações: www.mostraanimal.com.br
Inscrição gratuita

Informações para a imprensa
Literato Comunicação e Conteúdo
(41) 3023 6600
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Roberta Braga (41) 9677-7294

Fonte: ANDA