terça-feira, 30 de julho de 2013

Otite em cães e gatos exige cuidados.

                                                                                       (Foto: Divulgação)

Cães e gatos apresentando sintomas como agitação da cabeça, coceira, esfregar as orelhas contra o chão, dor ao redor das orelhas e cabeça, mau cheiro, secreções e perda de audição podem configurar otite. Processo inflamatório no canal externo do ouvido que pode atingir qualquer pessoa, também atinge cães e gatos.
A otite pode parecer simples,mas requer alguns cuidados com o animal doméstico. Embora algumas raças de gatos tenham predisposição à otite, sua incidência é muito mais comum em cães, uma vez que a anatomia do ouvido dos gatos é, comparativamente, menos favorável às infecções.
A maioria das raças de cães apresenta um canal auditivo bastante longo, quando comparado ao ouvido humano, o que as predispõe a infecções e dificulta o tratamento. Entre as causas mais comuns da inflamação, estão: infecção bacteriana, fungos, alergia, presença de corpos estranhos como nódulos no canal auditivo, parasitas e carrapato.
Segundo o médico veterinário Selmar Moreira, se for detectado aspecto de vermelhidão na orelha, com secreção e muco, coceira intensa e o animal balançar a cabeça, ficando pendente para um dos lados sem motivo aparente, é indicado que o tutor procure um veterinário para diagnosticar a otite e passar o tratamento adequado.
“O tutor pode perceber a otite quando, ao fazer carinho no animal, ele se sentir incomodado e se afastar ou manter a cabeça somente para um dos lados no qual a inflamação está incomodando mais. O ideal é sempre descobrir no início, qualquer que seja a causa para que o tratamento seja realizado o mais rápido possível e o cão ou gato sofra menos com a dor”, recomenda o médico.
O tratamento da inflamação vai depender da origem. Se a causa for proveniente de bactéria ou parasita, apenas o medicamento é indicado. Mas se for detectada alergia, deve haver um controle maior sobre os produtos de limpeza, bem como da alimentação desses animais.
Cães com orelhas longas e pendulares, como os das raças Cocker Spaniel, Golden Retriever e Basset Hound, são mais predispostos a problemas de ouvidos do que outros cães.
Os cães que têm a orelha pendular, ou seja, não muito coberta, não ventilada e com pouca refrigeração se torna uma ambiente de crescimento de bactérias, podendo desenvolver alguma inflamação. “O ideal é que a orelha esteja sempre limpa, o animal esteja com o pelo tosado, o que poderá evitar que bactérias se proliferem no local”, completa Selmar Moreira.
No caso de alergias, o veterinário explica que podem ser pontuais ou resultantes da ingestão de determinados tipos de alimento. Nos cães é mais comum a alergia, principalmente, quando o animal já está com idade avançada.
“O controle depende muito do ambiente em que o animal vive. Se o tutor do animal perceber que é alérgico, procurar sempre usar os mesmos produtos de limpeza, manter sempre limpos os objetos do animal, evitar perfumes, mudança de shampoo, bem como recorrer ao veterinário para recomendar o melhor alimento para o animal”, encerra.

Fonte: Portal O Dia

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