quarta-feira, 28 de agosto de 2013

As maiores dúvidas de quem quer adotar um animal doméstico.

                                                                                      Foto: Divulgação/Internet

As dúvidas de um tutor de primeira viagem são muito comuns. Adotar um animal é uma decisão maravilhosa, mas precisa ser pensada seriamente, já que o novo melhor amigo precisará de atenção e cuidados. Veja as perguntas mais frequentes de tutores que acabam de adotar um novo animal doméstico:
Um animal só pode ser adotado se estiver castrado?
Sim. Prevista pela lei 12.327/97, esta é uma condição imposta às ONGs. A regra, em vigor desde 2000, instituiu a Campanha de Controle da Natalidade de Cães e Gatos no Município de São Paulo. Mais do que inibir o aumento de animais abandonados, a castração colabora com a boa saúde e qualidade de vida deles. Também é lei que o animal venha com o microchip implantado sob a pele. A tecnologia permite armazenar informações como, por exemplo, a origem e o endereço dos tutores.

Como prever o comportamento e o tamanho de um animal se não conheço sua origem?
Antes de ser colocado para adoção, ele é tratado, vacinado e castrado. Durante esse processo, a entidade responsável passa a conhece-lo. Quando há um traço de personalidade que possa implicar dificuldades de relacionamento, os futuros tutores são avisados. Em relação ao tamanho que irá atingir, não se pode afirmar com precisão. Profissionais estimam as medidas futuras do animal a partir do tamanho da pata – mas é sempre uma aposta. Se estatura for uma questão importante para você, adote um adulto, que já passou da fase de crescimento.
Animais que já sofreram maus-tratos são mais agressivos?
Não. Pode acontecer de o animal associar algum comando ou atitude do tutor à época dos maus-tratos e, nesse caso, ficar bravo para se defender. As ONGs de adoção realizam trabalhos para recuperar animais traumatizados. Exercícios de adestramento também ajudam. É preciso apenas saber que atitude desencadeia a reação negativa e evitá-la.

É melhor adotar um adulto ou um filhote?
Filhotes são como crianças: dão mais trabalho no início, porém, se forem espertos e tiverem incentivo positivo, aprenderão rapidamente. Adultos podem ter adquirido certos hábitos, mas são altamente adaptáveis, tendo muitas vezes a mesma facilidade de aprendizado de um filhote. Enquanto os filhotes precisam gastar energia, os adultos são mais calmos. Independente da idade, o temperamento determina o sucesso do adestramento. Alguns são mais rápidos, outros mais lentos. O importante é sempre respeitar o tempo do animal e presenteá-lo com recompensas.
Como saber se o animal está realmente saudável?
Secreção nos olhos, pelagem opaca, descamação na pele, odor na boca e nas orelhas são sinais de que há algo errado com a saúde de seu amigo. Se ele não apresentar nada disso, ainda assim solicite os laudos médicos. Muitos animais disponíveis para adoção foram vítimas de violência ou passaram por tratamentos de saúde. Na carteira de vacinação de cães devem constar as vacinas tomadas.
O animal que já teve outro tutor vai gostar de mim?
Sim. Cães e gatos são adaptáveis e vivem o momento presente. Ao chegarem em uma nova casa não pensarão em seus tutores anteriores ou no lugar em que costumavam ficar. Sendo bem tratados, ficarão calmos e felizes no novo lar.

E se eu não me adaptar ao animal ou vice-versa?
Adotar é um compromisso sério. Mas podem, sim, ocorrer problemas. Algumas ONGs criaram alternativas para isso. O Clube dos Vira-Latas permite que você passe um tempo com o animal e teste a adaptação. Caso surjam contratempos incontornáveis, a instituição o aceita de volta. Na Natureza em Forma é feito o acompanhamento pós-adoção por telefone e e-mail. Desistir do animal não deve ser uma opção: ele sofre com isso. Para a Associação Humanitária de Proteção e Bem-Estar Animal, a Arca Brasil, quem deseja tutelar animais mas não tem certeza pode ser um “tutor transitório”. Enquanto o animal não encontrar um lar definitivo, o voluntário toma conta dele temporariamente. Basta ter espaço, tempo e recursos para bancar a saúde e a alimentação do hóspede.

Já tenho um cão ou gato em casa e quero adotar mais um. Como pode ser feita a integração entre dois animais da mesma espécie?
O processo de adaptação pode ser longo e exigir paciência. Profissionais recomendam que cães se conheçam fora de casa, em território neutro. Saia para passear com um deles e peça a outra pessoa que traga o outro. Deixe que se cheirem e estabeleçam a hierarquia. No caso de um ficar agressivo, repreenda-o, mas não deixe de confortar ambos, demonstrando sua vontade de que convivam bem juntos. Na casa, cada um deve ter brinquedos e tigelas próprios. Com felinos, o processo é parecido. Traga o novo gatinho e deixe-o em um ambiente separado. O gato mais velho sentirá o cheiro e, aos poucos, ambos poderão conviver.

Qual é o procedimento para adotar um animal?
Cada centro de adoção tem suas regras, mas há medidas comuns a todos. O adotante precisa ser maior de idade e apresentar CPF, RG e comprovante de residência. Antes de levar o animal para casa, passará por entrevista em que será possível verificar se realmente tem condições de adotar. Feito isso, é preciso assinar um termo de responsabilidade, declarando assumir os cuidados com ele. Alguns locais, como o Centro de Controle de Zoonoses e a ONG Natureza em Forma, cobram taxas de adoção.



Designer de jóias utiliza animais vivos em sua nova coleção.

“A pele está viva” é uma linha de joalheria conceitual que diz analisar a exploração dos animais na moda. “Capturam a beleza da natureza e permitem ao usuário ser único e diferente”, justifica a designer Cecilia Valentin. Na verdade esta é mais uma forma de exploração e maus-tratos aos animais.

                                                                                                  Foto: Divulgação

Ao longo de várias gerações temos visto inúmeras criações, cores e texturas transformadas em novas tendências dentro do mundo da moda. Atualmente se fala de uma reciclagem de estilos de décadas passadas, mas alguma vez você ouviu algo sobre usar animais em acessórios? Pois agora chega a designer Cecilia Valentin com a sua última criação, intitulada “Fur is Alive”.
Para Cecilia, que se descreve como uma pessoa em busca de soluções simples para os problemas, isto é algo que a desafia e motiva.
                                                                                                  Foto: Divulgação

A designer explica que “Fur is Alive” é uma linha de joalheria conceitual que analisa a exploração dos animais na moda. As peças, que ela garante não serem destinadas ao uso, incorporam os animais vivos em uma tentativa de aproveitar a verdadeira beleza das formas naturais de maneira a expor a crua realidade da indústria de peles, que continua sendo amplamente aceita apesar de anos de controvérsia.
Cecilia acrescenta ainda que a sua coleção pretende manter os animais vivos e não assassiná-los como é habitual para o consumo de carne ou pelo “bem” do design e da criação de roupas, já que as pessoas tendem a desvincular o fato de que as peles já foram de um ser vivo, o que termina por ser um auto-engano.
Tratando-se de uma comunicação visual sobre a questão da morte na moda, a designer não explicou o impacto causado aos animais aprisionados em suas peças, como é o caso do passarinho, engaiolado em um minúsculo recinto em forma de ovo e de um hamster preso em um pequeno tubo. Todos eles passam por um grande stress ao estarem nestas condições, considerando ainda que são levados a exposições e festas privadas para a apresentação desta coleção. Como ela pode dizer que pretende ajudar os animais?
O uso de animais vivos em acessórios não é novidade e virou moda entre os asiáticos há pelo menos 3 anos. Os animais são aprisionados em pequenas bolsas plásticas e são considerados “amuletos da sorte” pelos seus apreciadores. São peixes, tartarugas e salamandras condenados à morte em poucos dias.

Há o exemplo de um outro caso, em que um cachorro doente ficou preso em um canto de uma galeria, sem acesso a alimentação e cuidados veterinários, e morreu em nome da “arte” de Guillermo Habacuc. A principal intenção do autor também foi tornar o animal o foco da atenção em um local onde esperava-se ver arte, sem se preocupar seu bem-estar e com sua vida.
Fonte: ANDA

Fezes de animais também vão gerar multas no Rio de Janeiro (RJ).

                                                                                                     Foto: Divulgação

O programa ‘Lixo Zero’ da prefeitura do Rio de Janeiro também prevê multas para quem não retirar da calçada o cocô de seus animais domésticos. A ação da Comlurb começou nesta terça-feira (20), no centro da cidade e pretende expandir até setembro.
A punição para quem não recolher as fezes dos seus animais já era prevista na Lei de Limpeza Urbana desde 2001. E por causa disso, o valor dela é mais baixo (R$ 98) até do que as multas aplicadas a quem jogar tocos de cigarros no chão. Pela tabela da Comlurb, quem for pego jogando latas de refrigerante, chicletes, guardanapos, fraldas ou copos plásticos na rua será multado em R$ 157, 00.
Mas o valor das multas varia também de acordo com o volume do lixo. Até um metro cúbico, o que corresponde a mais ou menos 350 garrafas PETs de 2 litros, um computador ou um pneu, a multa será de R$ 375. Acima de um metro cúbico, poderá chegar a R$ 980. Para volumes maiores, como um depósito de entulho, chega até 3 mil reais.

Fonte:  DM

Para comprar cadeira de rodas para cão, garoto de 8 anos arruma emprego.

                                                                                                  Foto: Divulgação

Ryder McConathy ficou bastante conhecido na cidade onde vive, em Kentucky, nos Estados Unidos. O menino de apenas 8 anos decidiu começar a trabalhar quando seu cão, Cacious, de 9 anos, ficou doente e perdeu o movimento das patas traseiras.
A iniciativa do garoto partiu de uma conversa com a mãe, Lyssa. Na ocasião, ela explicou ao filho que o animal sofria de “mielopatia degenerativa”. O principal sintoma da doença é a fraqueza nas patas traseiras.
O garoto americano, então, percebeu que poderia ajudar o cão se juntasse dinheiro para a compra de uma cadeira de rodas especial. Com a ajuda da mãe, o menino comprou ímãs de geladeira e chaveiros e começou a vender na região de sua casa. Em alguns dias de trabalho, ele arrecadou cerca de 300 dólares.
A atitude emocionou a vizinhança e o menino conseguiu comprar o equipamento necessário para melhorar a vida do cão Cacious. Ryder ainda doou o troco da compra da cadeira para uma instituição de caridade.
No vídeo abaixo (em inglês), imagens da situação do cão antes e depois do equipamento comprado pelo garoto:


Fonte: ANDA

Conselho Nacional do Meio Ambiente facilita tráfico de animais silvestres.

A resolução permitirá que os infratores do tráfico animal mantenham as espécies de contrabando sob sua tutela temporária, por isso o documento tem sido rejeitado por organizações científicas, enquanto o Ministério do Meio Ambiente brasileiro argumenta que não tem espaço para abrigar animais apreendidos.


O tráfico causa danos a cada um dos seres, em particular, e ao meio ambiente, em geral (Foto: blogs.tn.com.ar)
O Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) aprovou em 25 de junho uma resolução que permite emitir uma autorização para que as espécies provenientes do tráfico de animais permaneçam temporariamente sob a tutela do próprio infrator.
A autorização também poderá ser emitida aos infratores que voluntariamente entreguem os animais a qualquer entidade do Sistema Brasileiro de Meio Ambiente.
Apesar de estabelecer exceções para emitir tais autorizações – como quando se trata de espécies ameaçadas ou quando os requisitos de manutenção destes animais sejam incompatíveis com o espaço e recursos financeiros do infrator – o documento tem causado discórdia entre o governo e entidades como o Conselho Federal de Biologia e Medicina Veterinária.
Estes últimos alegam que a resolução facilita o tráfico de animais silvestres no país. Outros afirmam que foi criado para aliviar uma deficiente estrutura governamental que se estende à política brasileira do meio ambiente.
Enquanto isso, o Ministério do Meio Ambiente afirma que as entidades fiscalizadoras não dispõem de mais espaço e recursos para abrigar todos os animais resgatados.
“Ainda assim, não concordamos com a resolução nem com as explicações do Ministério do Meio Ambiente”, disse à SciDev.Net, Rute Maria Gonçalves de Andrade, secretária geral da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência.

Ato contra a Resolução 457 do Conama na Secretaria do Meio Ambiente, em Pinheiros, São Paulo. (Foto: Divulgação)
Desde 1998 a lei estabelece que ao constatar a infração devem-se confiscar os instrumentos e produtos do infrator e soltar os animais na natureza ou entregá-los a zoológicos ou fundações, com a condição de que permaneçam a cargo de profissionais qualificados.
Rute acrescentou que, desde então, deveriam ter destinado recursos para centros de albergue para animais silvestres, apoiar as organizações não governamentais capacitadas para receber e reintroduzir animais em seu habitat, e destinar mais recursos à investigação científica “que é uma grande aliada à proteção de nossa biodiversidade e seu uso sustentável”.

Nota da Redação: Uma petição pública que pede a revogação da Resolução 457 do Conama pode ser assinada aqui.

Saiba o que fazer se o seu animal engolir algo estranho.

Com toda a energia que os cães têm, é difícil acompanhar todas as peripécias que eles fazem durante o dia. Assim, sem que os tutores percebam, é possível que o cachorro engula algo inapropriado, como lixo, plantas do quintal ou até mesmo pequenos objetos. Sendo assim, como podemos saber se o cãozinho ingeriu alguma bobagem no seu caminho? E o que fazer?
Nos casos menos graves, especialistas explicam que o próprio organismo encarrega-se de eliminar o corpo estranho, pelas fezes ou por vômito, sem causar danos à saúde canina. Às vezes isso ocorre mesmo sem que os tutores cheguem a notar qualquer alteração. Há situações, no entanto, em que uma apatia repentina do cachorro pode despertar dúvida sobre a sua saúde. A médica veterinária Juliana Joia, que atende no bairro de Higienópolis, em São Paulo, dá quatro pistas que devem ser seguidas pelos tutores se quiserem identificar se o animalzinho ingeriu o que não devia. Se a suspeita se confirmar, o animal deve ser encaminhado para atendimento. São elas:
Comportamento: é importante perceber se o cão mudou sua atitude geral e as suas reações. “Dependendo do que tiver ingerido, o animal pode ficar prostrado, agitado ou inquieto”, diz a especialista. Perda de apetite, por exemplo, pode demonstrar que algo não anda bem no sistema gastrointestinal.
Fezes: alteração de consistência, de cor ou de odor também pode indicar a ingestão de uma substância imprópria.
Urina: fique atento à coloração. Xixi claro ou escuro demais às vezes é sinal de intoxicação.
Dor abdominal: é preciso estar de olho no sintoma mais clássico de todos, que é a dor. “Um tutor atento percebe a dor abdominal e o famoso olhar de ‘me ajuda?’“, diz a veterinária.
E se tiver sido veneno?
Agora, alerta! Se o cachorro estiver vomitando incessantemente, é preciso redobrar a atenção. Esse sintoma pode revelar algo mais grave, como envenenamento. “Os sinais mais característicos deste caso são vômitos intensos com sangue, diarreia com sangue ou muco e alterações comportamentais (convulsão, tremores, e dificuldade para andar e respirar)“, diz a veterinária Marcela Barbosa.
Para essas situações, a recomendação é deixar o cãozinho em jejum e levá-lo imediatamente a uma clínica ou hospital, para que as causas do mal-estar sejam investigadas por meio de exames específicos, como ultrassonografia e raio-x. Marcela diz que, nesses casos, dar água ou leite para o cachorro é algo a ser evitado, mesmo com a melhor das intenções. “Os líquidos podem acelerar ainda mais a absorção da substância tóxica”, diz a veterinária, acostumada a prestar assistência em prontos-socorros de animais.
E se os tutores flagrarem os animais ingerindo aqueles conhecidos venenos sólidos para ratos e baratas, que muitas vezes ficam espalhados pelos cantinhos da casa? Neste caso, a regra é uma só: ajude o mais rápido possível o seu animal a vomitar, o que diminui a chance de intoxicação.
A dica de Marcela é dar pequenas doses de vinagre morno, com uma colher de chá. Também vale uma pequena quantidade de água oxigenada de volume 10. O gosto desagradável desses produtos vai acelerar o vômito. Porém, depois disso, corra para uma clínica! Mesmo a assistência correta em casa não substitui o atendimento especializado. É sempre bom lembrar que substâncias tóxicas podem levar à morte em pouco tempo, dependendo da quantidade ingerida.
Cuidados redobrados
Com as particularidades que cada raça tem, é difícil ter regras gerais sobre a saúde de todos os tipos de cães. Porém, alguns cuidados devem ser seguidos independentemente do perfil do animal. Sobre alimentação, por exemplo, veterinários dizem que produtos ricos em gordura, como embutidos e queijos, devem ser evitados. Fuja de alimentos como cebola e frutas como uvas vermelhas, que costumam ser tóxicos para os cães. Chocolate e açúcar, então, nem pensar!
Afetuosos e brincalhões, os cachorros naturalmente gostam do convívio com pessoas e adoram participar de eventos caseiros, como o almoço de domingo com a família ou amigos. O agito desses encontros pode deixar os cães superagitados, dificultando o controle pelos tutores. Nesses momentos, é preciso redobrar a atenção, pois é comum que o animal acabe roubando algum alimento da mesa sem que os responsáveis percebam.
Os próprios convidados, que não conhecem a rotina do animal, muitas vezes dão a eles esses alimentos, que podem causar problemas.

Fonte: Yahoo


terça-feira, 20 de agosto de 2013

Primeiros socorros em cães.


Mesmo com tantos profissionais e materiais de excelentíssima qualidade no mercado, é muito importante que os donos tenham noções de primeiros socorros, caso aconteça algo inesperado ao seu animal de estimação.

Os conhecimentos básicos de primeiros socorros se tornam importantes na preservação da vida do animal, evitando agravamento de feridas, minimiza a dor, favorece a recuperação através do transporte adequado até a clínica veterinária.

Alguns passos devem ser seguidos durante uma situação emergencial como: manter a calma para agir; não assumir riscos desnecessários; amordaçar o animal para sua segurança; manter o animal calmo e imobilizado; avaliar o estado geral do animal; verificar se está consciente; checar a respiração e batimentos cardíacos; aplicar os primeiros socorros como, limpeza e proteção dos ferimentos, feito isso, deve ser levado ao veterinário.

Outros cuidados devem ser tomados em relação a alguma situação emergencial como a mordaça que pode ser improvisada com um cadarço de tênis, um pedaço de tecido ou um cordão macio, prender firme o focinho com um nó, cruzando o cordão sob o queixo e dando uma laçada segura na nuca. Não coloque a mordaça se ele apresentar ânsia de vômito.

Na imobilização há a limitação máxima dos movimentos do animal na hora doexame, coloque-o sobre uma mesa e segure firmemente. Para o transporte é aconselhado enrolar o animal em algum tecido, em caso de lesão leve mas, se o animal e ferimento forem grande é necessário o improviso de uma maca. No caso respiração artificial, é necessário puxar a língua do animal para fora e remover o material que está obstruindo a passagem de ar.

Já na massagem cardíaca o animal deverá ser deitado com o lado esquerdo para cima, estender o corpo e manter a cabeça e tronco mais baixos que o quadril. Colocar a palma da mão esquerda envolvendo o tórax e fazer compressão com o polegar e os outros dedos da mão e a mão direita deve apoiar as costas do animal. Em caso da não percepção da respiração e batimentos cardíacos, intercale uma respiração artificial para cada seis massagens cardíacas, até o animal voltar a respirar e seu coração voltar a bater normalmente, é a ressuscitação cardiopulmonar (RCP). Mas se isso não acontecer em alguns minutos, dificilmente ele sobreviverá.

Todos esses cuidados devem ser tomados como precaução. Maiores exames devem ser fitos pelo médico veterinário em clínicas ou hospitais autorizados.

Fonte: Pediatria Canina.

Adaptação: Revista Veterinária

Mulher é torturada em vitrine para expor testes de cosméticos em animais.

                                                                                         Foto: Reprodução/ Youtube
Muitas pessoas não sabem o quão cruel são os testes feitos em animais. Diversas marcas já aboliram, porém a grande maioria continua praticando. Para conscientizar as pessoas sobre estes testes, a marca Lush criou um laboratório de experimentação na vitrine de uma de suas lojas em Londres. Desta vez os “testes” não foram feitos com animais, e sim com uma voluntária.
Os produtos e líquidos usados não eram cosméticos de verdade, apenas a forma do procedimento que assustou muita gente. Desta forma, a Lush conseguiu chamar atenção para a causa com uma instalação que durou aproximadamente 10 horas.
Confira o vídeo:

Uso de animais em testes de laboratório.


O uso de animais em teste de laboratórios são práticas recorrentes, mas que vem mudando aos poucos o cenário dos laboratórios. Algumas empresas brasileiras estão investindo mais em recursos humanos e tecnologias avançadas, para mudar esse quadro.

Algumas empresas adotaram outros parâmetros de avaliação de segurança e eficácia dos produtos e matérias-primas, criando redes de parcerias com centros acadêmicos, laboratórios e entidades de classe que buscam reduzir o uso de animais nos testes laboratoriais de cosméticos.

Outra vantagem para a empresa que não realiza testes em animais é poder exportar os produtos sem restrições para a Europa, diante das proibições de vendas de produtos testados em animais.

O uso de animais em teste é controverso, não existe proibições na Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), criando contradição com a legislação ambiental, o Artigo 32 da Lei 9.605/98, de crimes ambientais, que castiga com prisão de três meses a um ano e multa quem pratica abuso, maus tratos e mutila animais, mesmo que para fins didáticos ou científicos, quando existirem recursos alternativos.

Assim, a decisão da empresa, seja ela, farmacêutica, cosmética ou de produtos de limpeza acaba sendo livre, e cabe a cada uma decidir a melhor postura bioética.

Fonte: CFMV

Adaptação: Revista Veterinária

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Conheça Kenny, o primeiro tigre albino com síndrome similar à de Down.

Nascido de cruzamentos consanguíneos para atender à demanda do comércio de parques e zoológicos, o animal sofre com diversos problemas motores e mentais.

É de conhecimento mundial que a ação do homem na natureza tem gerado problemas graves, tanto nas florestas quanto nas espécies animais. Em uma dessas tentativas de mudar o curso natural da reprodução de tigres albinos, nasceu Kenny, o primeiro de sua espécie com uma falha cromossômica que resultou em uma síndrome similar à de Down.

Kenny foi resgatado em um cativeiro particular nos Estados Unidos, onde o criador estava cruzando tigres irmãos para a reprodução.

                                     Fonte da imagem: LiveLeak

De acordo com o LiveLeak, a demanda por animais considerados exóticos — como os tigres brancos — para colecionadores, zoológicos e parques tem aumentado a cada dia, e os criadores arriscam a reprodução dos animais ideais da espécie, com focinho grande, olhos azuis e pelos brancos.

Riscos ignorados

                                           Fonte da imagem: LiveLeak

Entretanto, o resultado pode não ser o esperado e até triste, como aconteceu no caso de Kenny, pois os tigres brancos nascidos em cativeiro já possuem uma genética limitada devido aos seus genes recessivos. Dessa forma, o cruzamento desses animais pode gerar filhotes com uma taxa surpreendentemente alta de deformidades e problemas de saúde.

No caso de Kenny, esse risco foi ainda maior, pois ele é resultado de cruzamentos entre irmãos no cativeiro; por isso, o animal tem limitações físicas e mentais importantes, sendo considerado o primeiro tigre com uma síndrome similar à de Down, nos seres humanos. Além disso, Kenny tem o focinho mais curto e achatado, olhos afastados, cabeça mais larga e dentição deformada.

ASSISTA: 


 Fonte: Megacurioso


O mau cheiro em cães.

O cão é um animal que vem conquistando os lares das famílias, que não medem cuidados e carinho para com o amigo que é considerado parte integrante da família. O que muitos donos não sabem é que muitas vezes o mau cheiro do animal, não está associado somente a falta de cuidados e sim pode ter relação com alguma doença que ocasionam o mau cheiro do animal.

Dentre essas doenças que causa mau cheiro as principais são a malassezia, otite purulenta, bicheira ou miíase, abcesso da glândula ad-anal, doença periodontal e tumores na boca e a pioderma de dobra labial.
A malassezia causa coceira na pele do animal, que é atacada por uma levedura, e fica escura parecida com pele de elefante. A bicheira é causada por feridas infectadas por larvas de moscas e tem um cheiro insuportável de carniça. A otite purulenta é uma infecção do ouvido, que solta bastante secreção amarelada com odor fétido. O cão e também o gato possuem duas glândulas laterais no ânus que secretam um líquido igual aos gambas quando se sentem ameaçados, essa glândula pode infeccionar e produzir produzindo o mau cheiro, é o abcesso da glândula ad-anal. O mau cheiro também pode ser causado pela doença periodontal ou tumores na boca em alta grau de infecção. A pioderma de dobra labial é a infecção da pele por causa da dobra labial inferior causando também mau cheiro.

Assim, o dono deve ficar de olho nos sintomas apresentados pelo animal e sempre leva-lo ao médico veterinário, todas as doenças citadas acima podem devem ser tratadas.

Fonte: Petcare

Adaptação: Revista Veterinária

Foto de adolescente segurando cabeças de coelhos decapitadas gera revolta na internet.

                                                                                         Foto: Divulgação
Um adolescente de 17 anos de Franca (SP) criou revolta na internet ao postar nas redes sociais fotos dele segurando cabeças de coelho decapitadas. Depois de publicar as imagens, feitas durante uma aula em uma escola técnica agrícola em que estuda, no bairro City Petrópolis, uma série de manifestações contrárias de representantes de direitos animais e ameaças foram postadas nas redes sociais e ele deixou de frequentar o curso com medo de represálias, de acordo com a direção da escola.
A instituição informou ainda que o estudante foi suspenso, mas confirmou que a matança está dentro das normas e faz parte de uma disciplina prevista na grade curricular da escola. O jovem não foi encontrado para falar sobre o assunto.
A Vigilância em Saúde informou não ter constatado nenhuma irregularidade na escola, assim como uma representante da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que não reconheceu a prática de crime, mas ainda acompanha o caso.
De acordo com Claudio Ribeiro Sandoval, diretor da Escola Técnica “Professor Carmelino Correa Júnior”, as fotos foram tiradas por um telefone celular durante uma aula em que os adolescentes aprendem técnicas regulamentadas de atordoamento, abate, sangria e esfola de animais de pequeno porte para o consumo da carne e para o curtimento de pele animal. O jovem disponibilizou na internet uma foto em que ele está prestes a abater o animal e outra em que ele mostra o resultado do abate.
Sandoval reconhece que as imagens são chocantes e não poderiam ter sido colocadas nas redes sociais pelo estudante. “Se a pessoa vê aquela imagem de duas cabeças de coelho na mão de uma pessoa rindo, é lógico que é extremamente chocante”, disse, negando que a escola tenha orientado o aluno a fazer a postagem.
O diretor, que considerou o ato do estudante inconsequente e ingênuo, afirmou já ter advertido o adolescente e que o suspendeu das aulas. “Ele foi advertido, chamamos o pai e foi colocada a questão. Demos uma suspensão e pedimos para ele procurar um advogado para se defender. Ele está extremamente apavorado com a questão das ameaças”, afirmou.
Vigilância em Saúde 
O diretor da Vigilância em Saúde de Franca, José Conrado Neto, confirmou que durante vistoria na sala em que são realizados os abates não foram constatadas irregularidades. “Não foram constatados maus-tratos. Fomos informados que o abate feito lá é com intuito educacional. Eles abatem 20 animais por semestre, os quais são para consumo da própria escola”, disse.
OAB 
Embora considere as imagens chocantes, a advogada Mônica Lima, que faz parte da comissão de Meio Ambiente e Proteção ao Animal na OAB em Franca, afirmou que por enquanto não há indícios de crime por maus-tratos no caso. “Nas condições que foram apresentadas para nós não verificamos prática de maus-tratos. As informações que tivemos do próprio colégio agrícola é de que o adolescente participava de uma aula onde se ensinavam técnicas de abate sob a supervisão do professor e que tudo teria sido feito dentro das normas técnicas”, disse, confirmando que ainda acompanha o caso.
Fonte: G1

Nota da Redação: É ultrajante que exista uma instituição que ministre cursos para tamanha crueldade. Ensinar adolescentes a assassinar animais é criminoso, mas, infelizmente, a lei ainda não o considera. Mesmo que os animais passem por criações mais saudáveis e menos cruéis, longe de torturas ou aprisionamentos, o final de todos é o mesmo: a morte, e é ela que deveria ser impedida. Somente se abstendo do consumo de carne e derivados você estará realmente contribuindo para o fim do sofrimento das espécies não-humanas.

Fonte: ANDA

Crianças criam ONG para ajudar animais abandonados em Maceió (AL).

Crianças decidiram colocar a mão na massa e criaram grupo para ajudar animais abandonados. (Foto: Roberta Cólen/ G1)
Eles não são adultos, mas já têm preocupações de ‘gente grande’. Estudantes de 6 a 10 anos de uma escola particular de Maceió (AL) se organizaram depois de uma aula de Ética e Cidadania para ajudar os animais abandonados nas ruas que sofrem com maus-tratos e também com a falta de alimentação. Assim nasceu a ONG I Love Animais, que atua há dois meses nas ruas de Maceió.
Durante a aula eles assistiram um vídeo exibido no programa Fantástico, da Rede Globo, que gerou grande repercussão no país. A imagens mostram uma mulher espancando o cachorro na frente da filha de um ano. O animal morreu em consequência aos ataques. “A partir daí resolvemos ajudar. Pensamos em várias coisas que poderíamos fazer pelos animais e a ideia acabou surgindo”, conta Laura De Sá, de 10 anos que é presidente da ONG.
Depois de uma reunião eles decidiram focar nos animais abandonados na rua e também contribuir com ração, remédios e materiais de higiene para outras ONG’s. A solução para arrecadar dinheiro foi simples: vender águas e guloseimas na Rua Fechada, um espaço para a família que fica aberto aos domingos na orla da Pajuçara, em Maceió.
Com camisetas customizadas do ‘I Love Animais’ eles percorrem um domingo sim e outro não pelo local. “Pensamos na Rua Fechada porque vai gente de todas as idades, sabe? A ideia foi legal porque muitos querem comprar água, já que faz muito calor. Levamos também pipoca e chocolate”, diz Bruna Saad de 10 anos, e Júlia Beltrão, 9.
Algumas das crianças que participam do grupo tutelam animais em casa. O que chama ainda mais atenção é o carinho que todas têm pelos bichinhos, mesmo sem ter muito contato com eles.
Apesar das guloseimas, não são os doces que cativam os compradores, mas sim a proposta das crianças. “Nós nos apresentamos para as pessoas e elas ficam curiosas. Já tiramos fotos com muita gente que fica interessada na nossa causa”, explicam Leonardo Palmeira, 10 anso, Larissa Vasconcelos, 10, e Eduarda Vilar, 9.
O casal Daniela e Felipe estava passeando com o cachorrinho Apolo no último domingo (28) quando foram surpreendidos pelo grupo. “A princípio rejeitamos comprar, mas ao prestar mais atenção, ficamos super contentes em ver várias crianças. Compramos duas águas e fizemos questão de apoiar a causa. Eles ainda brincaram com meu cachorro e tiraram foto. Adoramos”.
Projeto
As crianças se reúnem uma vez por semana no intervalo entre as aulas para discutir sobre as ações do grupo e como divulgar a ONG. E o que era pequeno está crescendo a cada dia com a chegada de novos integrantes no projeto.
Na próxima ação, eles pretendem levar uma faixa com o nome do grupo para chamar mais atenção e com isso conseguir mais dinheiro para doação e atrair olhares diferenciados para a causa.
“Nós pensamos no futuro em conseguir um terreno para fazer nossa ONG como um local fixo. Queremos ajudar todos os animais que pudermos. Quando vemos um cãozinho abandonado andando pelas ruas ficamos muito triste e queremos mudar logo essa situação. Eles são vida que nem a gente e têm direito de serem felizes”, contam Júlia Beltão, 9, e Diogo Saad de apenas 6 anos.
“A gente queria muito, muito mesmo que as pessoas tivessem a atitude de ajudar quem precisa. É importante cada um fazer a sua parte para um mundo melhor”, ressaltam as crianças.
Fonte: G1