terça-feira, 1 de outubro de 2013

Cadela cruza cidade do interior de SP com carne na boca para dar a filhotes.


Animal ia até mercado ganhar carne para levar em barranco para filhotes.
Mãe protegia a ninhada, que não conseguia sair do local.

Uma cadela de rua comoveu moradores da pequena cidade de Ariranha (SP), cidade com pouco mais de oito mil habitantes. Ela deu cria em um buraco e fazia uma verdadeira maratona para alimentar os filhotes, até que o segredo foi descoberto por um comerciante que a alimentava e os filhotes foram resgatados.
“Menina”, nome que o comerciante João Teodoro deu para a cachorrinha, aparecia há um mês, todos os dias, na mercearia onde ele trabalha. Em pouco tempo, ela conquistou o carinho de todos os funcionários. “Ela ficava com a gente, brincava bastante, ela se acostumou com a nossa presença porque a gente cuidava dela, é muito carinhosa”, afirma.

Sempre quando chegava, a cadelinha estava cansada e com fome. O comerciante Jucimar Teodoro, que é dono do mercado, passou a oferecer carne, pelo menos três vezes ao dia. “Ela ficava louca com tanta comida, comia muito, vinha umas quatro vezes por dia aqui. Dava impressão que estava com muita fome”, diz.

Mas João começou a perceber algo diferente no comportamento da cadela. Depois de comer, ela enchia a boca de carne e ia embora. “Ela enchia a boca e ia embora levando a carne. Foi quando eu comecei a desconfiar de algo errado e fui sondar o que acontecia”, afirma João.

Curioso, ele seguiu os passos de Menina. Juntos, eles atravessaram a cidade e cruzaram até uma rodovia, em um trajeto que levou meia hora. Segundo ele, a cachorra parecia ansiosa, como pressa de chegar ao local. A caminhada de quase dois quilômetros o levou a descobrir porque todos os dias a vira-lata saia da mercearia com a boca cheia de carne. No local, estavam os filhotes, que ela alimentava com a carne que conseguia.

                                       Menina atravessa cidade e leva carne na boca para os filhotes (Foto: Reprodução / TV Tem)

Em um esconderijo improvisado, no meio de um barranco de 4 metros, a mãe protegia a ninhada, que não conseguia sair do local. Para chegar até os cachorrinhos, João precisou chamar o Corpo de Bombeiros. “O resgate foi complicado. Os bombeiros desceram o barranco e com medo, os filhotes se calaram. Sem barulho, foi difícil encontrá-los. Só quando eles começaram a chorar conseguimos localizá-los”, diz Marta Félix, protetora de animais e que acompanhou o resgate.

Vice-presidente de uma ONG protetora de animais, Roseli Gutierrez já conhecia a história da cadela. “Essa cachorrinha apareceu no centro da cidade prestes a dar à luz, mas antes de a gente conseguir fazer alguma coisa, ela sumiu”, afirma Roseli.

Comovida, Roseli não pensou duas vezes e levou “Menina” e os filhotes para casa dela. No novo lar, bem mais confortável que o antigo, eles recebem água e comida à vontade, uma recompensa pequena perto do exemplo tão verdadeiro de amor e generosidade. “Essa é uma história que teve um final feliz, mas não é isso que acontece com a maioria dos animais abandonados, que morrem queimados nos canaviais ou atropelados”, afirma. Tanto a cadela quanto os sete filhotes passam bem e serão doados depois que desmamarem.

                                   Cadela Menina, com o comerciante João e os filhotes (Foto: Reprodução / TV Tem)

Fonte: G1

Algumas razões para que você nunca mais coma carne em sua vida.



Você conhece as estatísticas de que comer carne vermelha vai tirar alguns anos de sua vida e você provavelmente também sabe sobre a gosma rosa (se não sabe, eis aqui uma boa oportunidade!). Se, por algum motivo, você ainda está hesitando, aqui estão sete razões pelas quais você pode querer pensar duas vezes antes de comer sua próxima porção de carne, sendo todas elas produto da exploração animal na indústria alimentícia. As informações são do Care2.

A lista abaixo esclarece que a indústria da carne é nojenta e absurda, mas também é necessário entender que não há nenhuma justificativa para se comer carne, mesmo aquela que não passou por processos industriais. O sofrimento animal é indubitável em abatedouros e não há a menor chance de se aprovar eticamente este abuso.

O que o artigo mostra são algumas consequências do próprio processo industrial da carne que, além da crueldade característica, também injeta nos animais abusados um número enorme de substâncias que nem mesmo são divulgadas.

Superbactérias
Pensando em hambúrgueres de peru para o jantar esta noite? Você pode querer pensar novamente.
Um relatório recentemente liberado da Administração de Comidas e Drogas constatou que, de todo o peru cru moído testado, 81% estava contaminado com bactérias resistentes aos antibióticos. E o peru moído não foi o único problema. Estas bactérias foram encontradas em cerca de 69% de costeletas de porco, 55% de carne moída e 39% de carne de frango.

Bactérias resistentes aos antibióticos são conhecidas como superbactérias. O uso de antibióticos em explorações de fábrica, a fim de trazer os animais para abate ou para compensar pelas condições de aglomeração em lotes de alimentação, é uma das razões pelas quais a resistência aos antibióticos está em ascensão. Os dados do governo revelaram que um tipo resistente aos antibióticos, um germe chamado Enterococcus faecalis, normalmente encontrados nos intestinos humanos e animais, foi predominante em uma grande variedade de carnes. Isto significa que a carne provavelmente entrou em contato com matéria fecal e que existe uma alta probabilidade de que outras bactérias resistentes aos antibióticos estejam na carne também.
Ainda quer comer aquele hambúrguer?

Antibióticos
Antibióticos são usados ​​em gado para fazê-los crescer mais rápido e para prevenir doenças. Mais ou menos 13,6 mil toneladas de antibióticos foram vendidos em 2011 para carnes e aves de produção em comparação com as 3,2 mil vendidas para uso humano, de acordo com o Pew Charitable Trusts – e esse número não para de aumentar.
Dr. Gail Hansen, um veterinário e diretor sênior para a Campanha sobre Saúde Humana e Agricultura Industrial da Pew, acredita que o uso de antibióticos em animais esteja fora de controle.
“Nós alimentamos antibióticos para animais doentes, o que é totalmente apropriado, mas também colocamos antibióticos na sua alimentação e na água para ajudá-los a crescer mais rápido e para compensar pelas condições anti-higiênicas. Se você tem que manter os animais saudáveis ​​com drogas, eu diria que você precisa reexaminar o sistema. Você não toma antibióticos, preventivamente, quando você sai para o mundo”, esclareceu Hansen.
Ainda quer o hambúrguer?

Produtos de limpeza
Os distritos escolares e os pais não tinham tido conhecimento de que cerca de 3,2 milhões de quilos de carne servidos em cantinas escolares vinham de pedaços de carne varridos do chão e passado através de uma série de máquinas, que os tritura em uma pasta, separa a gordura e passa a substância com amônia para matar as bactérias, como salmonela e E. coli.
O produto final, conhecido como gosma rosa, ficava nojento. Os jatos de amônia usados ​​para matar a bactéria E. coli realmente enojou a todos.
Acontece que há também outro produto de limpeza usado na produção de carne. Segundo o site MeatPoultry.com, “99 por cento dos processadores de aves americanas” esfriam seus “pássaros por imersão em banhos resfriadores com água clorada”.
Delícia.

Cola de carne
O que você acha que é um pedaço de carne, talvez um filé mignon, que muitas vezes acaba por ser composta de pedaços de carne unida em conjunto com algo comumente referido como “cola de carne.” Oficialmente conhecido como “transglutaminase”, o produto tem suas origens na indústria agrícola, quando a enzima natural era colhida do sangue animal. Hoje em dia, é produzida através da fermentação de bactérias.
A Associação de Comidas e Drogas decidiu que cola de carne é “geralmente reconhecida como segura”, e que é necessário ser listada como um dos ingredientes. No entanto, é improvável que qualquer restaurante liste os ingredientes de sua carne no menu.
Já pensou em ser vegetariano?

Produtos Químicos, pesticidas e metais pesados
Em 2010, a inspeção geral do Departamento da Agricultura condenou os EUA por permitir que carne contendo pesticidas, metais pesados​​, medicamentos veterinários e outros produtos químicos fossem para as prateleiras dos supermercados. Isso porque os padrões dos Estados Unidos para testar a carne de pesticidas e produtos químicos eram tão ruins que, em 2008, o México devolveu um carregamento de carne americana, porque não satisfazia as suas normas de traços de cobre.
Que tal um hambúrguer vegetariano?

Hormônios
Se tratando da carne exportada pelos Estados Unidos, é tão cheia de hormônios que a União Europeia já disse que não a quer. O Comitê Científico da Comissão Europeia sobre Medidas Veterinárias afirma que a produção de carne cheia de hormônios dos EUA representa “um aumento nos riscos de câncer de mama e câncer de próstata”, citando as taxas de câncer em países que comem e não comem carne bovina dos EUA. Talvez você não saiba, mas os hormônios sintéticos zeranol, acetato de trembolona e acetato de melengestrol fazem parte da rotina da receita para a produção de carne bovina nos EUA.

Monóxido de carbono
Alguma vez você já se perguntou por que os bifes na prateleira do supermercado são tão vermelhos? Isso porque, até 70 por cento das embalagens de carne nas lojas são tratadas com monóxido de carbono para manter a cor vermelha da carne (oximioglobina) para que ela não fique marrom ou cinza (metamioglobina) através da exposição ao oxigênio.

Nota da Redação: Reforçando os primeiros parágrafos, não há justificativa para o consumo da carne, mesmo fora da indústria alimentícia. A vida do animal precisa ser levada tão a sério quanto a vida humana e o artigo demonstra os resultados de toda a crueldade e objetificação nos processos industriais. Este vídeo mostra como um boi, ao saber que será morto, tenta fugir desesperadamente do abate, e nesta matéria publicada pela ANDA, podemos ver as reações das pessoas ao presenciarem as situações de crueldade e brutalidade de um matadouro.

Fonte: ANDA

Assassinato de elefantes.


Marcha organizada em São Paulo pedirá fim do assassinato de elefantes pela indústria do marfim.

                                                                                       Foto: Divulgação/Facebok

 A ElephantVoices Brasil, marcha em nome dos milhares de elefantes mortos, vítimas da indústria do marfim, será realizada em São Paulo no próximo dia 04/10/13, das 16h às 18h. O evento, é parte integrante da Animal Week – semana de iniciativas, projetos e ações voltadas ao bem estar animal – e tem o apoio da Tribuna Animal, da Animal e do Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal.

A Marcha Internacional pelos Elefantes, coordenada pelo The David Sheldrick Wildlife Trust, será realizada em mais 15 cidades coordenadas pelo DSWT, além de mais 23 cidades independentes. A March for Elephants, de São Francisco, também apoia as 39 cidades participantes, no mundo todo.

No ano passado, cálculos oficiais registraram mais de 36 mil elefantes mortos pela caça predatória por marfim. Uma vida perdida a cada 15 minutos. Segundo dados da ElephantVoices,  esse número é ainda maior, algo entre 40 e 50 mil, o que representa mais de dez por cento da remanescente população de elefantes no continente africano.

“Nessa taxa, o elefante africano pode estar extinto na natureza já em 2025, ou mesmo antes disso. Queremos proibir o comércio de marfim no Brasil e em outros países. Os mercados domésticos estão escoando marfim ilegal de elefantes caçados, colaborando, assim, com o crime organizado e suas ações terroristas, ameaçando a economia de muitos países africanos e, cada vez mais, a sobrevivência da espécie”, diz a organização.

Atualmente são 38 cidades ao redor do mundo que se organizam para marchar em nome dos elefantes. A campanha mundial foi iniciada por David Sheldrick Wildlife Trust, através de sua campanha iWorry.

Serviço
ElephantVoices Brasil
04 de outubro – das 16h às 18h
Na Praça da Liberdade – bairro da Liberdade, em São Paulo
Informações: Facebook ou jmachado@elephantvoices.org

RODEIO. De que lado você está?


Lançamento de vídeo sobre a exploração de animais em rodeios será realizado em São Paulo.



                                                        Filme será lançado em vários estados brasileiros – Foto: Divulgação

Em comemoração ao Dia dos Animais, o Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, federação de entidades de proteção animal, fará o lançamento do vídeo “RODEIO. De que lado você está?”. O filme, de quinze minutos de duração, aborda a situação de animais explorados pela indústria do entretenimento.

O evento de lançamento será realizado na Câmara Municipal de São Paulo, Palácio Anchieta, no próximo dia 4/10/13. O vídeo, apresentado pelo ator Paulo Vilhena, examina o uso de animais nas práticas de rodeio e conta com entrevistas de especialistas da área veterinária e jurídica, que as questionam sob vários aspectos – sua constitucionalidade, sua ética, que tipo de exemplo passam e os danos físicos e psicológicos causados aos animais.

O filme, que aborda não somente as práticas de rodeio, como também as vaquejadas, será lançado em vários municípios brasileiros, em parceria com suas Afiliadas.

Serviço:
Lançamento do filme “RODEIO. De que lado você está?”
Horário: 10:30 horas
Dia: 04 de outubro,
Local: Câmara Municipal de São Paulo, Palácio Anchieta, Viaduto Jacareí nº 100, 1º Sub solo, Sala Oscar Pedroso Horta.