quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Linguagem dos cães Como um cachorro se expressa


A linguagem dos cães não é difícil de ser compreendida e, na verdade, é bastante simples. No contato com as pessoas, eles utilizam todos os recursos disponíveis para se comunicarem e, para "facilitar" o entendimento dessa linguagem. Fornecemos a seguir a explicação de uma série de sons, gestos, expressões e atitudes dos cães e o que podem significar na sua linguagem: 

- Cabeça e orelhas viradas para uma determinada direção: significa que o cão escutou algum barulho e quer localizá-lo e identificá-lo;
- Cauda balançando para os lados: se ela estiver na posição normal, significa alegria;
- Cauda levantada: o cão está pronto para a briga com outro cão;
- Cauda levantada e balançando: quer dizer alegria e segurança;
- Cauda baixa: insegurança;
- Cauda parada: inquietude;
- Cauda entre as pernas: medo;
- Cauda entre as pernas: o cão está precisando de alguma ajuda, porque está "apertado" para fazer as suas necessidades;

- Cheirar o rabo de outro cão: é uma forma de conhecer outro cão e de o cumprimentar, além de o identificar pelo seu cheiro pessoal, produzido pela sua glândula anal, uma verdadeira "carteira de identidade";

- Dar voltas e girar no mesmo lugar, antes de se deitar e, às vezes, arranhando o local (terra, tapetes, etc.), com as unhas: é um hábito adquirido dos seus antepassados selvagens que, assim, preparavam a sua "cama" para dormir e que, para isso precisavam amassar o capim e preparar o local para se deitar;

- Deitar de costas, com a barriga para cima: os cães agem assim quando: 1 - estão muito alegres e querem brincar "dizendo", com isso, como estão felizes com a brincadeira; 2 - quando se sentem ameaçados, portando-se como seus antepassados selvagens, deitando-se de barriga para cima, para mostrar a cor clara do seu ventre, em sinal de submissão; 3 - quando brigam e perdem, tomam essa posição, "se entregando", indicando que não querem mais brigar; 

- Destruir os objetos que encontram: é uma forma de demonstrarem que estão se sentindo sós, abandonados, desprezados e estão se vingando. Nos filhotes isso é normal e eles o fazem para brincar. Basta "zangar" com eles para que parem com esse comportamento; 

- Enterrando e escondendo objetos ou "coisas": é um costume herdado dos seus antepassados, que precisavam esconder, enterrando a comida que sobrava, para garantir a próxima refeição, caso não conseguissem caçar uma nova presa; 

- Ficar se esfregando no dono, principalmente na sua perna: significa que o cão que ser acariciado;

- Dar "cutucadas" com o focinho: é a maneira de chamar a atenção da pessoa que está perto dele para, geralmente, pedir alguma coisa; 

- Lambidinha: é a maior prova de afeto que um cão, de qualquer idade, pode dar a uma pessoa, lambendo-lhe o rosto e as mãos; 

- Latir sem parar: significa que o cão está disposto a atacar algum intruso, homem ou animal, para defender o seu "território", seus pertences, sua comida, sua fêmea, seu dono ou outra pessoa de sua família. Nesse caso, mostra os dentes, fica com a cara e o focinho franzidos e as orelhas para traz, mostrando que está pronto para atacar. 

Latir com intervalos de 15 segundos: Muito provavelmente seu cão está querendo-lhe pedir alguma coisa. A parte fácil é que ele tende a lhe mostrar o que deseja, como água, comida, passear, etc.

Latir com intervalo entre 3 e 5 segundos: Talvez seu melhor amigo esteja em estado de alerta e está querendo-lhe mostrar alguma coisa.

Latir sem parar: Este é o clássico latido de ataque e seu cachorrinho deve estar preparado para morder ou atacar alguma coisa.

Rosnar: Preparando-se para o ataque.

Uivar: Às vezes pode ser sinal de que existe alguma cadela no cio nas proximidades.

Resmungar: Tentativa de lhe chamar atenção para carinhos, brincadeiras e um pouco de atenção, ou seja, talvez esteja com frio ou com fome.

Gemer baixo: Sinal de sofrimento e dores.

Gemer alto: Muita dor.

Chorar: Solidão, tristeza, impaciência ou medo de algo.

Chorando baixo: Talvez seu cão esteja com algum ferimento ou com medo.

Chorando alto: Sinal claro de ansiedade.

Bocejar: Assim como é para os humanos, o bocejo também é para os cães.

Lambidas: É uma das melhores formas de seu cão demonstrar carinho para você.

Orelhas empinadas para frente: Sinal de curiosidade e atenção.

Orelhas empinadas para trás: Tentando identificar algum barulho atrás dele.

Olhar fixo: Curiosidade e atenção.

Olhar típico de sono: O cachorro não demonstra estar tão curioso.

Olhar com o canto dos olhos: Receio e desconfiança.

Rabo levantado na vertical: Sinal de excitação ou agitação.

Rabo levantado a 45 graus: Cachorro disputando liderança e/ou autoconfiança.

Rabo na horizontal: Características de cães de caça apontando alguma coisa.

Rabo entre as pernas: Sinal de submissão ou medo.

Rabo balançando: Simpatia, alegria e/ou algum tipo de desconfiança ou aceitação.

Cabeça levemente inclinada para o lado: Seu cachorro está prestando atenção em alguma situação nova para ele.

Cabeça baixa: Algum desconforto, tal como dores ou tristeza.

Cheirando o traseiro: É através dos odores desta parte do animal que os cães conseguem uma identificação direta entre si. Também é visto como gesto de cordialidade.

Ofegante: Se seu cachorro estiver com a boca aberta e a língua pra fora é sinal de cansaço e/ou excitação.

Dentes à mostra: Ameaça de ataque.

Deitado de barriga pra cima: Está mostrando submissão a seu dono ou a outro cachorro.

Parte da frente do corpo abaixada: Sinal de que seu grande amigo que brincar!


Existe uma infinidade de sinais característicos da linguagem dos cães que poderíamos citar, mas, além disso, cada cão apresenta elementos muito específicos e pessoais de comunicação. Esses elementos são um "código" pessoal entre o cão e seu dono, um código que acaba sendo criado com os anos de convivência.

O cinófilo e comportamentalista canino Claudio Amichetti possui uma vida dedicada ao convívio e trabalho com cães e gatos entende literalmente a situação e convívio com os bichos e diz:

 Muitas das vezes e muito mais fácil entender um bicho que outro humano, os animais são abertos e não dissimulam como seus superiores.
 

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

FEIRA DIA 30-09-2012.























MUTIRÃO 29-09-2012.













Saiba mais sobre a cinomose, doença que acomete cães.


A cinomose é uma doença viral que acomete principalmente cães idosos ou filhotes, que são as faixas etárias mais propensas à imunodepressão. A enfermidade é transmitida por via aérea ou contato direto com o animal doente e é caracterizada por três estágios: cutâneo, digestivo e neurológico.

A primeira fase, também conhecida como cutânea é quase que assintomática, a não ser pelo aparecimento de sinais na pele como pústulas, principalmente na região abdominal do animal, o que pode ser facilmente confundida com uma diversidade de outras enfermidades como verminoses e alergias.

A Segunda fase é a digestiva, que é o momento em que o animal diminui a ingestão de alimentos ou até mesmo para de se alimentar, apresenta quadros de diarreia, vômito, apatia e desidratação.

Quando o vírus atinge o sistema nervoso é tido como terceira fase ou fase final da doença, apresentando crises convulsivas em períodos espaçados de tempo até que estas se tornem mais frequentes e ampliem os sintomas anteriores. Porém o animal pode não desenvolver visivelmente ou até não necessariamente todos os estágio nessa ordem.

Por se tratar de uma doença infectocontagiosa, a cinomose deve ser tratada com grande atenção, principalmente em clínicas, hospitais veterinários e residências em que haja mais de um animal. Em clínicas e hospitais devem ser tomados cuidados de higienização total do consultório após o atendimento de um cão com a suspeita da doença e cuidados específicos como evitar que estes transitem pelo mesmo caminho que os aparentemente saudáveis, principalmente filhotes que ainda não tenham completado a vacinação. Em residências os cuidados são basicamente os mesmos, manter o animal doente isolado dos animais sadios, separar panos, casinha, brinquedos, comedouro e bebedouro. Em caso do animal morrer devido à doença, higienizar o ambiente com solução de água sanitária e evitar colocar outro cão para viver no mesmo lugar por pelo menos seis meses.

Ainda não há um tratamento eficiente, porém muitos médicos optam por utilizar a aplicação do soro contendo anticorpos e manter o controle dos sintomas com a utilização de shampoo, antibiótico, anticonvulsivante e bastante líquido para que o animal não desidrate. Há pesquisas que demonstram a utilização de ácido ascórbico (vitamina C) no auxílio do tratamento.

Hoje, já existe um kit para ajudar o médico veterinário no diagnóstico, utilizando a secreção do animal como material, mas mesmo com essa tecnologia não é dispensado o hemograma para confirmação do nível de células de defesa entre outros parâmetros para dar início ao tratamento de forma correta.

Muitos animais, principalmente se já estiverem debilitados, não resistem à enfermidade, porém já existem muitos relatos de animais que se curaram mesmo ficando com alguma sequela neurológica, que na maioria das vezes é amenizada com medicamentos controlados.

A vacinação é a única maneira de prevenir essa doença. Ela imuniza o animal de 9 tipos de doença além da cinomose e deve ser aplicada a primeira dose quando o animal completa 45 dias de idade, repedidas mais duas doses com intervalo de 21 dias e reforços anuais. A vacina só tem seu efeito completo, tornando o animal imune 15 dias após a terceira dose, logo é contra indicado transitar com o animal nas rua de coleira ou brincar com outros animais não vacinados antes desse período.

 Por: Stéfany Dias – Revista Veterinária


Cadelinha Manu surpreende veterinários e anda em apenas duas patas


Cadelinha Manu surpreende veterinários e anda em apenas duas patas

A cadelinha Manu caiu de uma laje e não foi socorrida pelo dono. Ela foi encontrada com as duas patas esquerdas fraturadas por uma mulher, que a levou a um centro de proteção animal. Mas logo após a cirurgia, Manu surpreendeu os veterinários, que preparavam uma cadeirinha de rodas: ela já se levantou e saiu correndo, equilibrada em duas patas!

Fonte: R7

Adaptação: Revista Veterinária

Gato obeso canadense faz dieta e emagrece 5kg



Atualmente  tem sido normal notícias de animais obesos, no entanto, assim como não é saudável para humanos ficarem acima do peso, os animais também sofrem com esta condição.

Existe grande campanha de conscientização no hemisfério norte para que os donos não permitam que seus animais fiquem obesos e vários abrigos têm ajudado os animais a perderem peso. É o caso do gato Tiny, que chegou ao Frederiction SPCA em New Brunswick, no Canadá, pesando 14kg, quase três vezes o peso de um gato normal, e com uma dieta equilibrada, perdeu 5kg.

“Quando ele chegou ao abrigo, sabíamos que esse peso era caso de emergência médica, pois a obesidade em animais de estimação pode ser fatal. O peso de Tiny gerava bastante preocupação”, disse o diretor do abrigo, LeeAnn Haggerty, à “CBC News”.

O gato foi encaminhado  para o abrigo em dezembro do ano passado e logo entrou em uma dieta especial com calorias controladas para que perdesse peso e arranjasse um lar adotivo. Em oito meses ele conseguiu chegar aos 9kg, mas segundo os veterinários responsáveis, o ideal é que ainda sejam eliminado mais alguns quilinhos.
De acordo com seu veterinário, Tiny já teve uma melhoria significativa no seu bem-estar e aparência. Quando ele chegou ao centro seus olhos e pelos não tinham brilho e o gato só conseguia dar alguns passos e já precisava se deitar, agora está mais ativo.

Fonte: Uol Virgula