terça-feira, 18 de março de 2014

Gata do Distrito Federal é o 1º animal do país a ter passaporte


                                                                                                  Foto: Divulgação

De mudança para a Zâmbia, na África, uma gata de Brasília é o primeiro animal do país a ganhar o passaporte do Ministério da Agricultura para viagens internacionais. O documento atesta que ela está bem e não tem doenças. Para recebê-lo nesta quinta-feira (12), o animal teve implantado um microchip no dorso, que permite que ele seja identificado em qualquer aeroporto por onde passar.

A gata é tutelada pelo economista Marco Alajmo e apareceu há sete anos no jardim da casa dele e da mulher, que é diplomata, na capital de El Salvador, na América Central. De cara, foi adotada e virou o xodó dos dois.

“Absolutamente internacional. É uma gata que passou da América Central, onde nasceu, para a América do Sul, para o Brasil, onde vive até agora, quase a vida inteira dela. Tem 7 anos e agora vai passar um tempinho na África. Possivelmente no futuro vai para a Europa. Então, é uma gata intercontinental”, brinca Alajmo.

O passaporte é gratuito e vale durante a vida inteira do animal. Para consegui-lo, a família também apresentou um requerimento no Ministério da Agricultura e um atestado de saúde assinado por veterinário. O documento é reconhecido por países que têm acordo com o Brasil, como Argentina e Estados Unidos.
A entrega do documento ocorreu durante uma cerimônia durante um seminário que reúne casas veterinárias e agropecuárias do DF. Tímida, a gata não quis sair da caixinha até o fim do evento. A viagem está prevista para julho deste ano.

NO documento, a gata é identificada pelos dados pessoais, como a data de nascimento (20 de março de 2007), a raça (“SRD”, que significa “sem raça definida”), o sexo e a cor da pelagem (“tricolor”).

Passaporte

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento começou a emitir o documento para cães e gatos no dia 24 de fevereiro. Apesar de não ser obrigatório, ele substitui o atual Certificado Veterinário Internacional (CVI).

Fiscal do ministério, a veterinária Mirela Eidt afirma que a vantagem de tirar o novo documento é que as informações estarão todas reunidas em um lugar só, e o passageiro perderá menos tempo esperando a liberação do animal para o transporte.

Antes de fazer o passaporte, o tutor deve procurar um veterinário em estabelecimento especializado para implantar um microchip no animal para facilitar sua identificação em qualquer país. O objeto tem o tamanho de um grão de arroz e fica sob a pele do animal.

Para tirar o documento, é preciso ir até as unidades do Sistema de Vigilância Agropecuária Internacional (Vigiagro), situadas em aeroportos, portos e postos de fronteira nos estados.

Fonte: G1

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